sábado, 22 de dezembro de 2007

Palavras apenas, palavras pequenas?


"Alguma coisa acontece no meu coração"... O problema certamente está com a faculdade, parece que a famosa TPM me atingiu (tensão pré-monografia). Estou naquela fase de dúvidas e incertezas, a hora de escolher o tema se aproxima e ainda não tenho a menor idéia. As dúvidas quanto ao futuro, o pós-faculdade, também começam. Já passei por isso antes, e por mais estranho que seja, parece que está mais difícil de encarar agora...




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Dias melhores virão



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E chega o momento borboleta, hora de se fechar no casulo e aguardar a metamorfose. Que seja para melhor!



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E eis que o livro da vida já espera pelas páginas de 2008.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Decoração de Natal

Pequena reforma no atelier, paredes novas... aquele branco todo já estava me incomodando, sabe como é... muita... concorrência!!!! Só falta a decoração de Natal do atelier. É tão legal montar a decoração... ruim é desmontar. Deve ser por isso que no ano passado, perto do São João ainda tinha vizinhos meus com os enfeites de pisca-pisca na janela...


Pensei em uma decoração cheia de latas de coca-cola. Motivo: graças a ela o Papai Noel tem hoje a imagem que conhecemos. Antes da campanha publicitária que revolucionou a moda do bom velhinho, ele usava marrom. Prefiro o vermelho, não sei qual a razão, talvez porque combine mais com o verde da árvore de Natal.


Pensei em um presépio também, afinal, muita gente esquece qual o sentido do Natal. Ou uma árvore de Natal, como a da minha casa, cheia de enfeite de anjos e Papai Noel. Na dúvida, é melhor um pouco de tudo, não? Vou pensando até amanhã, dia em que eu espero encerrar o semestre na faculdade. Todo mundo em clima de comprar presente e eu escrevendo artigo acadêmico... vai ver que é destino...


E eu ainda trabalhando na Praça da Sé. O pessoal está montando uma decoração na praça e eu em pânico. Não mereço ter meus ouvidos torturados pelo Coral da Cidade. Espero que quando começarem as apresentações eu não esteja mais lá!!!

Silêncio? Não, fala estratégica


Preciso aprender a controlar a minha língua tanto para não falar demais como para não falar a coisa errada. É muito difícil, minha língua é muito espontânea!!!! Consegui a duras penas mantê-la dentro da boca em uma situação recente e em homenagem a isso e como estímulo para continuar tentando, opto por poucas palavras neste post. Deixemos que somente as borboletas voem e não as palavras que (apesar de merecidas) nem sempre merecem ser ditas.


quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Quando eu voltava do trabalho para casa vi uma cena que todos deveriam ver. Quem sabe assim repensaríamos nossos valores e atitudes e teríamos um mundo melhor? A cena: um garoto, que deveria ter seus 9 anos de idade, chorava porque perdeu o cartão Salvador Card e não teria como voltar para casa. Uma alma solidária se ofereceu para pagar a passagem do menino, que continuou chorando e com fisionomia preocupada. Provavelmente estava pensando em uma recepção nada agradável da notícia em casa. Sua mochila estava rasgada e talvez seja essa a explicação da perda do cartão. A aparência era mais de pobreza do que de falta de zelo. Este episódio pode significar o fim do ano letivo para o menino, por falta de condições financeiras para custear seu transporte. Pode significar a renúncia de algumas coisas para poder tirar a segunda via do cartão. Pode significar uma surra sem precedentes. Pode significar tanta coisa... Acho que era nisso que ele pensava enquanto suas lágrimas caíam. Tive vontade de fazer alguma coisa por ele, de ajudar, mas eu não sabia como. Dar dinheiro a ele poderia piorar as coisas, assim como levar ele para casa. Minha única reação foi a que se repete agora: lágrimas. Nem consigo escrever mais, impotente como há alguns minutos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Primeiro eu retiro metade do comentário sobre a bela atitude da torcida corinthiana, que foi só diante das câmeras. No aeroporto, longe dos holofotes, a coisa mudou de figura...
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Agora, tem uma música que diz que "nessa cidade todo mundo é D'Oxum"... então, por que tanta gente estava hoje nas homenagens para Iansã? Uma parte das pessoas estava homenageando Santa Bárbara, mas comeu o caruru feito para Iansã... Parecia que estávamos fazendo uma prévia do Festival de Parintins e que a cidade toda resolveu torcer para o Boi Garantido. Era tanto"vermelho, vermelhaço, vermelhusco, vermelhante, vermelhão" na rua... até eu tinha detalhes vermelhos na roupa. Não que eu seja filha de Iansã ( sou filha de Yemanjá) mas Iansã tem algo envolvente, não sei. Li um pouco sobre Candomblé ontem na internet somente para despejar um falso conhecimento sobre uma colega evangélica intolerante que acredita que a única religião boa é a dela. Não sou adepta de nenhuma religião mas acho que qualquer crença que eleve o espírito é válida.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Tenho sérios problemas em comprar presentes. Três, para ser mais exata. O primeiro é não ter idéia nunca do que escolher. O segundo é um medo enorme de que a pessoa não goste e o terceiro é uma vontade que bate de vez em quando de dar o presente a mim mesma. Coisa chata isso. E as compras de Natal se aproximam, meus problemas também. Talvez seja a hora de aprender tarô ou quiromancia, ou qualquer outra coisa que me dê uma inspiração... Se bem que, toda vez que eu peço para meu coração escolher eu acabo encontrando a coisa certa, que agrada e que me faz superar a vontade de ficar com o presente...
Diferenças e rivalidade à parte, achei lindo o comportamento da torcida do Corínthians ao final do jogo contra o Grêmio. Assisti à partida, e, juro que fui imparcial, nem torci contra nem a favor mas queria ver se existia mesmo a tal raça corinthiana. Existe na arquibancada, e no gol. Felipe termina o campeonato consagrado em um time que foi despencando na tabela sem demonstrar poder de reação. Torcedores que me desculpem mas o time fez por merecer ser rebaixado. Agora teremos uma sequencia de dias onde se procura culpados, razões e formas de não assumir a própria responsabilidade. Do outro lado da tabela, o oposto. Enquanto os alvinegros passaram as últimas rodadas tensos, a gente passou comemorando. Ser campeão por antecipação é bom demais. E que venha o hexa!!!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Luto de uma tragédia anunciada.

Não poderia ser diferente, o esporte está de luto pela tragédia da Fonte Nova ontem à noite. O que era para ser festa, alegria e comemoração se transformou em uma tragédia com tristeza, indignação e revolta. Saber que foi uma tragédia anunciada, que poderia ser evitada, piora as coisas. Até onde vai o desrespeito pela vida humana, o descaso com o dinheiro publico? As pessoas que morreram ontem poderiam ser qualquer um de nós. Quem vai pagar por isso? Não podemos deixar que a impunidade reine outra vez.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Mudando um dos símbolos nacionais


Não, a mudança não será na divisão geopolítica do país, pelo menos por enquanto. Embora surja vez ou outra alguém querendo dividir algum Estado, a idéia agora é que do Oiapoque ao Chuí a gente cante o Hino Nacional com uma pequena alteração. O prefeito de Araçariguama, interior de São Paulo, quer organizar uma campanha para modificar a letra do Hino Nacional, mais precisamente o verso "deitado eternamente em berço esplêndido". Segundo o prefeito, a palavra "deitado" carrega a idéia de cansado e deveria ser ser substituída por "abençoado". Outras tentativas de mudança já aconteceram, veja na reportagem do G1.



Eu não pretendo aderir à campanha, pelo menos enquanto o país permanecer deitado... se ele levantar e mostrar alguma reação, quem sabe? Araçariguama deve estar com as contas em dia, limpeza urbana impecável, transporte eficiente, sem problemas de moradia, segurança, etc. Então, sobra tempo para o prefeito se preocupar com um problema "nacional" tão importante.

sábado, 17 de novembro de 2007

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A festa fica (talvez) para o próximo ano. Em 2007 meus presentes vieram antecipados, o pentacampeonato do São Paulo e o show Titãs e Paralamas. Eu aqui, tranquila, curtindo meu aniversário, e eis que, entre um clique e outro em busca de uma foto para ilustrar o post, encontro a notícia da repressão policial aos estudantes que estavam acampados na UFBa.
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Não posso me sentir indiferente porque eu não estava lá, o direito da Reitoria de reintegrar sua posse e o dever da polícia de fazer a lei ser cumprida não podem ser maior do que o direito de expressão e o direito de integridade física. Claro que não estou dizendo que os estudantes estão completamente certos mas que muita coisa dentro da Universidade precisa ser repensada, precisa. Não só a Universidade, mas a nossa vida cotidiana, nossos valores, nossas leis, nosso pensamento... Ouvi os dois lados, ambos têm um pouco de razão, o que me entristece e me indigna é a repressão violenta, desnecessária e injustificável.
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Sou sonhadora, insisto em acreditar que a raça humana ainda tem jeito, que "quando tudo está perdido sempre existe uma luz". Nem que ela venha de outro planeta!!!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Um brinde a incoerência

Enquanto a torcida do "Baêa" ensurdece a cidade por um simples passar de fase na competição, a torcida do Vitória comemora plácida, serena, silenciosa, o retorno do seu time ao rol dos melhores do futebol brasileiro. Nem a torcida do São Paulo, que está acostumada a comemorar títulos, tem um comportamento tão discreto... Se a gente comparar com os rubro-negros do Rio de Janeiro então, a torcida do Vitória parece torcida de futebol-de-botão (a rima foi sem querer). Pergunto então aos estudiosos do comportamento humano, o que leva a esse extremo, da euforia à apatia? (novamente eu rimei sem querer). Deu vontade de observar o comportamento de outras torcidas para comparar... ainda mais agora que estou em busca de um plano B para o meu TCC porque acho que o plano A não vai ser viável...
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Estava olhando o blog de alguns famosos, entre eles, Carolina Dieckman. Nada planejado, apenas de click em click eu cheguei lá. Engraçado que ouço e leio muita gente criticando o trabalho dela como atriz mas o blog tem altos índices de acesso. Acho que não cabe a desculpa de que gosta dela como pessoa, afinal, poucos são os que convivem com ela e muitos os que a vêem na telinha. O mundo é incoerente. Nem sei porque postei isso aqui, quando vi já estava escrito. Acho que eu só queria dizer que as pessoas são incoerentes...
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E enquanto eu escrevia essas poucas linhas, a parte da torcida do Vitória que se parece com a do Bahia passou por aqui. Foi o tempo de voltar do Barradão...
E já que eu falei de incoerências e falei na dupla Ba-Vi, eu lembrei de uma ex-colega de trabalho que era torcedora do Vitória mas que se dizia apaixonada pelo hino do Bahia por ele ser mais dinâmico... fazer o quê? Celebrar a incoerência... Um brinde!

sábado, 10 de novembro de 2007

Humanos: desista de entender

Quem vai pela opinião dos outros corre sérios riscos de surtar. Exemplo, até quarta-feira todos me incentivavam a cortar as madeixas, tirar as pontas estragadas, vender o cabelo, fazer escova progressiva e etc. Ontem, a conversa mudou. Eram caras de surpresa e lamentos do tipo "por que você cortou seu cabelo?" Muitos não gostaram das minhas respostas. Eu disse que não fui eu que cortei, foi outra pessoa...
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Para complicar ainda mais as coisas, depois de perguntar a razão da mudança, as pessoas diziam que gostaram. Considerando que elas não mentiram para me agradar, eu pergunto: já que gostaram, por que o escândalo? Eu gostei, e, sinceramente, isso me basta. Fico imaginando como teria sido se eu não tivesse gostado... talvez eu estivesse já em um divã tentando entender o meu processo revolucionário... Como eu disse lá em cima, desista de entender os seres humanos, afinal sendo um deles você sabe como é uma tarefa impossível.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Promessa cumprida, madeixas mais curtas para encarar o verão. Cortei ontem. Pela primeira vez o porfissional não perguntou se eu queria cortar curtinho, ao contrário, perguntou se eu tinha certeza que queria cortar onde ele cortou. Não digo quem nem onde eu cortei, claro, faz parte de todos os rituais místicos, superstições e segredos que envolvem as tesouradas.
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Acordei cedo hoje para escrever uma mega mensagem de aniversário para uma amiga. Uma das que não precisa que o orkut me lembre. Talvez por isso eu não tenha percebido que o site não estava me alertando... ela saiu do orkut. De repente, um monte de gente que eu conheço resolveu sair, 99% alegando que as pessoas ficam sabendo muito da sua vida por lá e 1% dizendo que perde muito tempo vasculhando a vida dos outros por lá. Para os 99% eu digo que as pessoas só sabem o que você conta. Por exemplo, ninguém vai saber pelo orkut que eu cortei o cabelo, a menos que eu coloque uma foto lá. Não acho que seja um motivo forte para sair do orkut. Eu continuo por lá, ele é muito prático para falar com as pessoas com quem não tenho convívio diário e uma ótima fonte jornalística.
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As ruas já começam a ficar lindas para o Natal. Estou trabalhando com várias pessoas de outros Estados e alguém daqui estava convidando o pessoal para apreciar o Coral da Cidade lá no Pelourinho. Ela falou que era lindo, que ficava tudo iluminado, que era emocionante. Eu complementei: você só esqueceu de dizer para eles que o Coral é extremamente desafinado. Ela disse que eu estava sendo muito exigente, que não precisava eles cantarem bem e eu retruquei que em Curitiba também é lindo, também é iluminado, também é emocionante e que as crianças cantam bem, que Salvador fez uma imitação mal feita. Ela respondeu com o mesmo jeito de Fabiana Carla na personagem nutricionista do Zorra Total "Curitiba pode, Salvador não pode".

quarta-feira, 7 de novembro de 2007



A falta de educação do baiano se reflete no trânsito. Parece que ninguém passou por aulas de legislação, de direção defensiva, e, pior, que ninguém tem civilidade. É um individualismo exacerbado, todos têm razão e ninguém está errado (pode isso?), todos são motoristas exemplares, experientes, seguros, peritos. Todos são pedestres indefesos. vítimas dos motoristas exemplares, experientes, seguros, peritos. Será?


Eu sou do tempo em que tínhamos aulas de Educação Moral e Cívica na escola. Eu adorava. Aprendi nessas aulas que o pedestre tem que se postar à direita da faixa de pedestres e atravessar a rua em linha reta. Se nos dois lados da rua as pessoas fazem isso, o trânsito de pernas é normal. Na teoria é lindo, perfeito, funcional. Na prática, todo mundo atravessa em diagonal e uma simpes travessia se torna uma grande aventura. Objetivo: chegar ao outro lado são e salvo. Aventura que pode ganhar mais adrenalina naquelas avenidas enormes em que você tem apenas 20 segundos para atravessar e perde 5 esperando para ter certeza de que os carros realmente vão parar. Sim, porque o sinal fechado não é garantia de que os carros párem , sobretudo nos sinais em que não há o flash fotográfico da multa. Falando nisso, ontem eu vi um carro da Superintendência de Engenharia de Tráfego (órgão que teoricamente deveria disciplinar o trânsito) sendo "flashado" por um desses fotosensores...


Nos locais em que somente há uma faixa de pedestre, você tem que ser uma garota de fechar o trânsito, para que alguém lhe dê passagem. Alguém que esteja disposto a ouvir o motorista que vem atrás gastar toda a buzina porque vai interromper em um minuto o seu percurso. Claro que se tiver um agente de trânsito as coisas ficam mais fáceis, mas, agentes de trânsito são como extraterrestres, tem quem jure que já viu um...

sábado, 3 de novembro de 2007

Ontem eu resolvi testar o quanto minha mãe é sugestionável. Depois que ela bebeu o mesmo café de todos os dias eu perguntei se ela achou o sabor diferente. Ela disse que não, que estava a mesma coisa. Então eu disse que não era a mesma marca que ela consome sempre e então ela falou que bem que notou que o sabor estava diferente, ruim, amargo, parecendo que tinha outra coisa misturada com café...
Acho que só tem duas pessoas que vão entender porque este vídeo está aqui... uma sou eu.



sexta-feira, 2 de novembro de 2007


Tem sempre alguém que marca (ou não desmarca) a opção do relógio do Windows "ajustar automaticamente para o horário de verão". Tem sempre alguém que "paga mico"por causa deste pequeno detalhe... e foi assim que ontem eu quase saio para almoçar às 11:15. Achei estranho que o meu relógio biológico não tivesse sido acionado, que mais ninguém estivesse saindo e que o sino da igreja não tivesse badalado mas o relógio estava ali marcando 12:15, então era melhor sair logo para almoçar... Por sorte eu resolvi colocar o celular no modo silencioso e percebi o engano.



E já que eu falei no sino da Igreja, estou passando um tempo trabalhando lá na região do Pelourinho e já estou guiando meus horários pelos muitos badalos dos sinos das igrejas. Qualquer hora dessas eu escrevo com mais detalhes, pode ser até um serviço de utilidade pública para os católicos de plantão. Ainda preciso catalogar os horários, por enquanto está no inconsciente: hora do almoço, hora de ir embora, hora da ginástica laboral...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Como assim título da postagem? O título é do São Paulo!!!!!!!!!!!!!!!

Somente quem é apaixonado por um clube como eu sabe o que estou sentindo com este presentão de aniversário. Eu aprendi a chorar com o São Paulo, seja de tristeza ou de alegria. Aprendi a tirar lições das derrotas com o São Paulo. O São Paulo me faz roer as unhas, faz meu coração parecer uma bateria de escola de samba, faz eu deixar de sair com namorado e amigos sem um pingo de remorso, faz eu perder noites de sono em vésperas de jogos importantes, já me fez ter febre emocional, já faz parte do meu DNA.







Palmas, muitas palmas para a excelente campanha do São Paulo. Palmas, muitas palmas para o quinto título brasileiro, conquistado dentro de campo, sem manobras escusas. Uma defesa que entra para a história do futebol. Garotos ainda os zagueiros do São Paulo mas, uma muralha quase intransponível. E se a bola passava por eles , o guarda-metas resolvia a parada.




Grande estrela do São Paulo, Rogério é um atleta completo. Talentoso, disciplinado, dedicado, sua liderança foi fundamental para esta conquista. Sou suspeita para falar de Rogério, eu sei, eu torcia sempre para o Zetti não jogar na época que Rogério era reserva dele, só para ele ser titular. Até que um dia Zetti foi embora do São Paulo. Comemorei como se fosse um título. Rogério sempre foi um dos meus ídolos no futebol e no São Paulo. Ele é um símbolo do clube. E torcedor também, em uma época onde a maioria dos jogadores tem amor à carteira é lindo ver o Rogério com amor à camisa. Ele sabe a honra e a responsabilidade que é vestir a camisa do clube bem amado.




No banco de reservas, o São Paulo tem um técnico que soube explorar o melhor do time, conter a vaidade e o clima de "já ganhou", repor as peças que foram se perdendo durante a competição apenas realocando os jogadores em outras funções. O ataque não foi o grande destaque mas deu conta do recado nos momentos decisivos. É um campeonato que entra para a história.





Os adversários vão dizer que foi sorte. Alguma coisa eles tinham que falar. Coisa de torcedor, admitir a superioridade do adversário é difícil. Eles que fiquem com a dor de cotovelo enquanto a gente curte a festa.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O verão ainda nem começou e eu já estou desejando que ele vá embora. Pela prévia da primavera, já vi que será praticamente impossível manter meu bronzeado cultivado com muito banho de lua... As longas madeixas estão com os dias contados, o pretinho básico será trocado pelo branco, calças serão temporariamente aposentadas. Ou seja, terei um look verão. Só falta deixar de sonhar em me livrar dos quilinhos que ganhei de presente este ano e colocar em prática os meus milhões de planos mirabolantes da seção "eliminar peso".


Por mim seria decretada uma lei que colocasse o ar-condicionado como um dos ítens da cesta básica. E a cada cem metros deveria ter um chuveiro público. Ou poderíamos alterar tanto o meio ambiente de forma que fosse primavera eternamente... a primavera de setembro, claro, quando as temperaturas ainda estão menos escaldantes.

sábado, 20 de outubro de 2007

A filosofia do torcedor de futebol brasileiro

O importante não é ganhar. O que importa é competir sem perder nem empatar.

Contando as horas para o GP-Brasil e o jogo decisivo entre São Paulo e Cruzeiro

Já tive isso antes, e terei sempre. Crise de identidade. Talvez tirando a culinária, não me sobre mais afinidades com a terra onde nasci, me criei, moro e (por mais estranho que pareça) adoro. Falam tanto em baianidade... onde está a minha?


Ser baiano é gostar de Carnaval ou qualquer outra festa com grandes aglomerações? Ser baiano é gostar de axé e pagode? Ser baiano é marcar presença nas festas populares? Ser baiano é misturar candomblé com catolicismo? Ser baiano é ir à praia todo final de semana? Ser baiano é falar as palavras pela metade? Ser baiano é visitar a Igreja do Bonfim pelo menos uma vez por ano? Ser baiano é ser "Baêa" ou "Vitóra"?Ser baiano é tudo isso? Ser baiano não é nada disso? Prefiro acreditar que ser baiano é o mais simples, é nascer na Bahia...


Se não me identifico (pelo menos não muito) com a terra de todos os santos, encantos e axés... me identifico com o ser brasileiro... um tanto paulista talvez, ao comer pizza sempre que possível e me apaixonar pelo São Paulo, ou no profissionalismo exagerado que tanto pregam que os paulistas possuem.... com um sotaque levemente misturado de São Paulo, Rio e Rio Grande do Sul, tchê!!! Com a organização e o senso urbano dos curitibanos, com a paixão pelo mar dos cariocas, felizmente sem a cara-de-pau de um certo local em Brasília.... Será? Não sei, isso é o que dizem de mim, mas o que eu digo de mim????


Serei de Marte???? Não, os homens são de Marte, as mulheres são de Vênus!!!! Todo esse drama simplesmente porque decidi comprar uma bolsa mais estilo artesanal no Mercado Modelo e chegando lá, achei-as lindas, mas não tinham as divisórias que a minha organização requer... compartimento para tal coisa, para tal outra e assim vai. Convicta de que a metade de casa que carrego na bolsa (água, prendedor de cabelo, canetas, lápis, caderninho para anotações, sombrinha, celular, carteira, porta-moedas, grampeador, pente, absorvente, etc, etc, etc). Já me disseram que nem Freud me explica, tanto drama por nada... encarei como elogio, sou complexa demais até para Freud!!!! Eu me entendo e às vezes isso me basta.


Ah, sim, talvez eu deva explicar a falta de nexo entre o título e o post... mas vou deixar que a criatividade de cada um responda. Apenas uma dica: é muito simples.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Turista eu? Uai!!!



Semana passada, estava eu a subir a ladeira do Pelô, quando fui abordada por vendedores de souvenirs... Sim, fui confundida com turista, eu não entendo a razão, mas fui. Terá sido o meu bronzeado mantido à base de muito banho de lua? Terá sido a minha facilidade em adquirir sotaques e o fato de ter conversado com uma mineira durante todo o almoço, uai? Deve ter sido isso... vou começar a contar de novo agora que sei as razões.

Semana passada, estava eu a subir a ladeira do Pelô, quando fui abordada por vendedores de souvenirs... mesmo dizendo que sou baiana, nascida e criada em Salvador (apesar do sotaque mineiro) não tive como escapar da fitinha do Senhor do Bonfim enrolada no braço e da insistência para comprar os colares. Não comprei os colares mas a fitinha... branquinha (terá sido alguma indireta?) com os três nós dos três desejos. Agora me sinto na obrigação de investigar a origem dessa crença. Eu ia cortar a fita mas algumas pessoas aconselharam a deixar, umas com medo de que o pedido não se realize e outras dizendo que assim eu fico livre de outras abordagens... de qualquer forma, a fitinha está aqui.

Os pedidos? Não sei se posso contar... mas um deles foi para nunca mais ser confundida com turista...

sábado, 6 de outubro de 2007

Adorei o jogo mas não gostei muito da piada... sou fã de Ronaldo.

http://jogos.uol.com.br/jogosonline/runronaldorun/

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Eu no EBAJ

Meus poderes sobrenaturais não estão desenvolvidos o suficiente para que eu possa ter feito o relato dos 3 dias usando a clarividência, portanto, eu estava lá e contei o que eu ouvi. Preferi usar uma linguagem jornalística para exercitar um pouco enquanto isso não passa a ser minha rotina (embora de vez em quando eu escreva em pirâmide invertida despropositadamente).

Agora que o "sagrado" já está pronto, vamos ao "profano", ou seja aos bastidores do EBAJ. Tinha um grupo de uma determinada faculdade (que estava cobrindo o evento para alguma publicação interna da instituição) que acompanhou o Encontro com gravadores, máquinas fotográficas e anotações. O que tem demais? Todos eles gravaram, todos eles fotografaram e todos eles fizeram anotações. Em todas as palestras foi assim, embora cada dupla estivesse encarregada de cobrir uma. Sim, eu apurei as informações. Achei curioso.

Eu me policiei e não fiz transcrições completas das narrativas, apenas registrei o que naquele momento me pareceu essencial. Claro, não deixei passar as pérolas mais peroladas, que seguem agora. Eu sei que quando a gente fala a gramática fica no automático, que a gente não verifica se está sendo redundante e repetitivo, e que fala, por questões óbvias, não tem ortografia. Sei também que o neologismo é importante para a evolução de uma língua. Mas, se eu relevasse isso tudo, deixaria esses detalhes despercebidos. Olha o que andou sendo dito por lá...



" ... o jornalista vai se especializar em uma área específica." ( e eu que quero me especializar no geral????)
" conquistou o prêmio IBEST, o Oscar da internet brasileira." ( que linda comparação... and the ibest goes to...)
" Tenho aqui uma pergunta que é quase parecida com a outra." ( quase igual eu já conhecia, agora fiquei sabendo que existe quase parecida)
"... a gente sempre tem uma materinha na gaveta para emergências..." ( aprendi que o diminutivo de matéria não é materiazinha no EBAJ)
"... nós se reuníamos..." ( fiquei sem palavras para comentar...)
" assuntos de uma amplidão dessa..." (sempre achei que amplitude era uma palavra que precisava ser reinventada...)

Por fim, resta comentar da frustração da ausência de Zé Raimundo (já é a segunda oportunidade que perco de conhecê-lo... ) e da alegria de ouvir de Ricardo Kotscho que eu tenho cara de uma jornalista muito séria, em tom de elogio.

EBAJ - Terceiro Dia

O último dia do Terceiro Encontro Baiano de Jornalismo começou cm Suriya Argolo e Jamil Moreira Castro discutindo o Jornalismo de Moda. Os palestrantes comentaram que é difícil trabalhar neste segmento e que o preconceito dentro dos veículos ainda é grande. Atribuem este preconceito a uma idéia errônea de que a moda é algo fútil, sem percebê-la como um fator cultural. Falaram ainda de suas experiências pessoais em coberturas e que esta editoria deve valorizar o local sem desprezar o global.


O período vespertino começa com Simone Bortoliero falando de Jornalismo Ambiental. A palestrante comenta que há poucas pesquisas na área e pouca atenção acadêmica para a questão, o que se reflete no baixo número de cursos de Pós-Graduação e disciplinas na Graduação. Simone defende que a questão ambiental é multidisciplinar, que envolve economia, política, história, cultura. Fala que a área ainda sofre preconceitos dentro do próprio jornalismo e da importância da educação de qualidade começar ainda no ensino fundamental.

Encerrando o evento, Ricardo Kotscho falou sobre os seus 40 anos de carreira, fazendo algumas críticas ao cenário jornalístico atual. Em sua opinião, o jornalista de hoje supervaloriza a fonte oficial, a mídia cede muito espaço para o governo e deixa de dar voz a outros grupos. Critica a editorialização da notícia, a falta de compromisso de alguns profissionais com a responsabilidade social da informação. Comenta que os repórteres passam muito tempo dentro da redação, fala das novas tecnologias e da necessidade de o jornal impresso se modificar para que sobreviva à concorrência com a internet. Ainda respondeu perguntas da platéia sobre sua experiência profissional e opiniões sobre algumas práticas que se vê hoje no jornalismo, a exemplo das câmeras ocultas.



EBAJ - Segundo dia

No segundo dia do Encontro Baiano de Jornalismo, as mesas discutiram a Comunicação Empresarial, o Jornalismo para crianças e o Jornalismo de Turismo.

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Falando sobre Comunicação Empresarial, Márcio Polidoro fez um retrospecto histórico da carreira de Assessor de Comunicação no Brasil, concluindo que a Comunicação que temos hoje começou a se consolidar na década de 1990, quando se desenvolveram as Agências de Comunicação. Falou dos desafios da carreira com as transformações sociais, dos compromissos éticos, da importância da função do comunicador como intermediário entre empresa e comunidade. Já Claudio Cardoso, o outro palestrante do tema, centrou sua explanação em sua experiência pessoal e na importância de uma boa formação para o comunicador.

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No período da tarde Yaskara Cavalcante e Mônica Rodrigues falaram sobre as peculiaridades do jornalismo feito para criança, no desafio de adequar o conteúdo e a linguagem ao público mantendo as técnicas de produção e estrutura da notícia. Ressaltaram a importância desse jornalismo na formação da cidadania e também de um público leitor. Já Carla Aragão, representante da ONG Cipó e terceira integrante desta mesa falou dos aspectos legais de direitos da criança e da necessidade dos veículos de comunicação conhecerem essas leis pois, muitas infrações ainda são cometidas pela mídia.


Para encerrar o dia de discussões, Heloísa Braga e Cláudio Magnavita falaram do Jornalismo de Turismo. Especialização, compromisso com o público, o papel do jornalista, a vocação para a profissão e a relação com os agentes político-econômicos foram alguns dos temas discutidos.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Panelaço no EBAJ

Criado através da iniciativa de um grupo de alunos da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia, o Encontro Baiano de Jornalismo chega a sua terceira edição. Em debate, "as novas perspectivas de atuação no mercado". O evento, que conta com a participação de profissionais e estudantes dos diversos cursos de Jornalismo da capital, acontece nos dias 01, 02 e 03/10 na Reitoria da UFBA.


O primeiro dia
No abertura dos trabalhos, a jornalista Graça Caldas falou sobre Jornalismo Científico. Graça discursou sobre o papel social da informação e da responsabilidade do jornalista. Apontou as características da cobertura jornalística na área de ciência e tecnologia, e em alguns momentos traçou analogias entre o fazer ciência e o fazer jornalismo. Falou ainda, da importância da parceria entre essas duas áreas no desenvolvimento de uma sociedade.


Na primeira mesa do período da tarde, a discussão gerou em torno do Jornalismo de Serviços, com os palestrantes João Mauro Uchôa, do Jornal A TARDE, e Antônio Dias, da Folha Dirigida. Ambos destacaram as dificuldades de uma especialização na área de serviços, sobretudo na área de mercado de trabalho, que por seu dinamismo, exige atualização constante e dedicação do jornalista. Concluíram que o Jornalismo de Serviços é uma tendência irreversível para os produtos jornalísticos, sobretudo os veículos impressos, que sofrem uma desleal concorrência com os meios eletrônicos pela instantaneidade dos fatos e tentam oferecer serviços diferenciados ao público leitor.


Para encerrar o dia, Iloma Sales (A TARDE On Line), Rodrigo Vilas Boas (A TARDE) e Lucas Pretti (Portal do Estadão), debateram a tecnologia, tanto como pauta para o jornalismo, em seções especializadas como o caderno "Digital" do Jornal A TARDE, como na sua utilização na produção e divulgação da notícia.


Contratempos


Enquanto os participantes do EBAJ discutiam os temas do evento, um grupo de estudantes da Universidade Federal da Bahia, promovia um panelaço na Reitoria, reivindicando maior atenção da Universidade com a Residência Universitária. Um representante do movimento estudantil, que se identificou como Márcio, estudante de Educação Física, pediu espaço no EBAJ para esclarecer aos participantes os motivos da ocupação da Reitoria e se desculpar pelos transtornos causados com o barulho. Segundo Márcio, a Superintendência Estudantil da UFBA não assiste os estudantes de maneira satisfatória, chegando até mesmo a faltar alimentos. Acrescenta que as negociações com a Universidade são difíceis, e que só mesmo com um panelaço os estudantes se fariam ouvir.
A platéia ficou dividida entre apoiar ou não o movimento dos alunos da UFBA. A Reitoria pede que os estudantes desocupem o prédio para que se possa negociar e os estudantes dizem que só desocupam quando forem atendidos. Enquanto o impasse prossegue, os palestrantes do EBAJ também se esforçam para serem ouvidos em meio a tanto barulho.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Paraíso Tropical

Pronto, terminei as minhas investigações e montei a minha teoria sobre a morte da Taís. Agora vamos ver se eu teria dinheiro para o café caso me profissionalizasse como detetive... Minha trama:

Taís descobre que o acidente que matou o pai de Olavo não foi um acidente, foi um assassinato cometido pelo próprio Olavo, que não perdoou o pai por ele ter reatado com Marion mesmo depois da traição. Taís tenta chantagear Olavo com o assunto, mas acaba desistindo porque Antenor já havia concordado em lhe dar 1 milhão de dólares. Além disso, Taís sabe sobre o golpe de Marapuã e o golpe do fundo de pensão. O álibi de Olavo é forjado por Jader, que dirige o carro do vilão até a oficina onde possivelmente Ivan poderia ter levado o carro que roubara para negociar. Depois, Olavo tenta envenenar Marion, mas como a tentativa fracassa ele resolve se fazer de vítima também e coloca veneno nas garrafas de bebida em seu próprio apartamento. E por fim, tenta dar fim em Antenor, para antecipar a fotuna que vai herdar com o golpe do bebê de Bebel. A única coisa que ainda não pensei é como o Olavo soube que a Taís estava lá na casa da Paula.

Vamos aguardar até amanhã...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Estou em extinção ?

Sou, ou tento ser, politicamente correta. Portanto, estou completamente fora de moda. Separo o lixo que pode ser reciclado e faço doações para as cooperativas de reciclagem. Sinto-me muito bem por estar dando condições de vida um pouco mais dignas a muitas pessoas e de preservar o planeta para as gerações futuras. Não tenho a menor dúvida em deixar de consumir algum produto ou serviço se sei que os empregados estão sendo explorados ou se a empresa agride o meio-ambiente.


Exijo bom atendimento, exijo nota fiscal nos estabelecimentos comerciais, não "esqueço" de declarar nem um centavo no imposto de renda, pago todos os impostos e contas em dia, cedo o lugar para idosos, deficientes e gestantes, atravesso o sinal na faixa de pedestre, sempre à direita e dispenso a diagonal para não atrapalhar as outras pessoas. Aguardo a minha vez na fila, procuro conhecer os meus direitos e brigar por eles. Pesquiso informações na internet sobre os candidatos em quem pretendo votar.


Olho ao redor e vejo quase ninguém agir da mesma forma. Sou uma espécie em extinção???? Se sou minoria, a maioria é quem tem razão?

domingo, 23 de setembro de 2007

Don't worry, be happy!!!!!

Inspirada na primavera... e (por que não)no Campeonato Brasileiro... faltam poucas rodadas para gritar é campeão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 15 de setembro de 2007

Seguindo as pistas

Ainda não escrevi sobre as minhas primeiras investigações da morte da "gêmea má" de Paraíso Tropical, chegou a hora.

Os autores do folhetim praticamente centraram as suspeitas em cima de oito personagens: Olavo, Belisário, Marion, Paula, Eloísa, Hermínia, Ana Luíza e Ivan. O crime pode ter sido plenejado, já que Taís foi dopada antes de morrer, ou pode ter sido coisa de momento e o assassino usou poderosos tranquilizantes. Uma outra probabilidade é do assassino querer matar Paula ao invés de Taís, e ter se enganado.

Recentemente começaram a circular vários boatos na internet, até para despistar o público, e um deles foi o de que Taís estaria viva e Paula tivesse morrido. Não acredito nisso, porque a Paula está muito coerente com a Paula, não está atrapalhada como a Taís na época que se passava por ela. Meu primeiro eliminado da lista de suspeitos é Ivan. Definitivamente, depois do recado que Taís deixou no celular dele, ela não o teria recpcionado daquela maneira, ela pensaria que ele a havia perdoado. Para qualquer outro suspeito combinaria a reação de Taís. Gilberto Braga falou no programa de Faustão que a surpresa maior estará no motivo do crime e não no autor. Sendo assim, o Olavo ganha força como suspeito. Acredito que o Jader estivesse dirigindo o carro dele na hora em que Taís foi morta... mas ainda não estou convicta. Só acho que o nome do assassino sai dessa lista que vem sendo suspeita até agora. Vou investigar mais um pouco...

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Resumo do dia em Brasília...


Receita
513 deputados
81 senadores
Cara de pau à gosto
Doses generosas de falta de respeito com a nação
Uma pitada de corporativismo
Frases de efeito e burburinhos
Cobertura ao vivo da imprensa
Para o recheio da borda: votar nas mesmas pessoas na próxima eleição

domingo, 9 de setembro de 2007

Uma crônica, para mudar um pouquinho...

Voltando para casa, depois do feriadão, você decide fazer um retrospecto do fim de semana prolongado, em que você... relaxou? Vejamos...

Na quinta, você olhava para o relógio a cada cinco minutos e a ansiedade parecia estar no nível máximo, quando, faltando vinte minutos para o fim do expediente, seu chefe lhe dá uma tarefa "que não pode ficar para segunda-feira". A ansiedade agora só não é maior que a raiva daquele filho de uma...

Terminada a inadiável tarefa, começa o feriadão!!! A caminho de casa alguns engarrafamentos, e nos trechos livres alguns motoristas que fazem manobras prudentes e responsáveis... Muitas buzinadas e palavrões depois, você chega em casa e o porteiro lhe entrega uma pequena pilha de correspondências. Que coincidência, somente boletos de cobrança! Condomínio, luz, telefone, escola das crianças, celular... Não vamos pensar nisso agora, todas tem o vencimento para depois do feriado.

Agora é tomar um banho, ver como estão as crianças, supervisionar o trabalho da empregada, jantar, arrumar as malas, preparar a reunião de segunda... Ufa! Enfim, tudo pronto. Amanhã é acordar cedo e cair na estrada.

E chega o dia seguinte. Empregada de folga, você mesma faz o café, depois lava a louça, arruma a cozinha, apressa as crianças. Já saindo da garagem, lembra que esqueceu o protetor solar. Volta para pegar, é melhor, em local de praia os preços são absurdos... o marido aproveita para ir ao banheiro, as crianças brigam dentro do carro. Dez minutos depois, estrada. Lentidão no trânsito e muito calor. Você pensa nas coisas boas que estão por vir, e falta pouco tempo, a viagem é curta.

E... chega ao seu destino. A reserva foi confirmada sem problemas mas alguns quartos ainda estão sendo arrumados, o seu inclusive. Alguns minutos depois de aguardar na sala de espera, você se joga na cama... como é macia! Arruma as malas rapidinho e sai para um passeio com as crianças, não vale a pena desperdiçar nem um minuto!!! Voltando para o hotel, já a noite, tudo que você quer é um banho quente... mas descobre que o chuveiro está quebrado. Troca de quarto depois de um dia cansativo não vai tirar o seu ânimo... e nem o café atrasado do dia seguinte... você somente jura que não vai nunca mais colocar os pés naquela "espelunca".

O restante do período transcorre sem grandes problemas, o chefe de seu marido liga e pede para ele chegar meia hora mais cedo na segunda, uma das crianças tem dor de barriga, a outra leva um tombo na escada e precisa de cinco pontos na testa.... no mais, tudo em ordem.

Hora de voltar para casa... todo mundo voltando ao mesmo tempo, muita gente fechando a conta no hotel e a sala de espera se torna uma sala de longa espera... Já no caminho de volta, a mesma lentidão no trânsito, o mesmo calor... a única coisa diferente foi o pneu furado. Na portaria do prédio onde mora, você é avisada de que um condômino furou um cano da tubulação e que o conserto já foi providenciado, somente mais uns trinta minutos e a água volta a cair nas torneiras. A criança mais nova sempre dá trabalho para tomar banho, mas agora que não tem água ela quer ir pro chuveiro e faz o maior escândalo.

Problema contornado, tudo normalizado. Amanhã é segunda-feira e você volta ao trabalho "totalmente relaxada", com bateria renovada depois de um feriadão tranquilo, para mais uma semana de stress...

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Exercitando a massa cinzenta

Em todo lugar tem gente falando da morte da "gêmea má" da novela Paraíso Tropical. Nos programas de televisão e rádio, nas revistas, nos jornais, nas comunidades do orkut, em blogs, nas filas de banco ou qualquer outra fila, na mesa do bar... se bobear até no Congresso Nacional já deve ter um projeto de lei para "inocentar" o assassino de Taís por ele fazer um grande bem para a humanidade...

Incrível como essa novela saiu de baixíssimos índices de audiência nas primeiras semanas para se tornar o assunto de uma nação inteira. O "quem matou Taís?" já começou a ser discutido há semanas... enquanto isso, os cofres do plim-plim agradecem a preferência dos anunciantes, que agradecem a preferência do público.

Talvez eu seja a única pessoa que não esteja falando sobre a morte de Taís... Quem me conhece, já deve estar dizendo que duvida porque se eu adoro televisão, como eu não iria gostar de novela? E se eu gosto de novela (e assumo desde o tempo em que gostar de novela era brega) como eu não iria falar da morte de Taís????? Simples, eu não falo, eu registro. Resolvi bancar a detetive, já que na ficção eu não corro risco algum... Longe de mim querer ser Hercule Poirot que eu tanto amo mas aprendi muito com o pequeno belga de Agatha Christie (e me recuso a ler o livro em que ele morre!!!) e agora vou colocar em prática. Começo as minhas investigações depois do capítulo de hoje, para ter condições de igualdade com os outros milhões de brasileiros "detetives". Estou levando isso a sério... espero o capítulo de hoje quase com a mesma ansiedade que espero os jogos do São Paulo... coisa de maluco, não?

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Será que veremos o fim da impunidade com a decisão histórica do STF de acatar a denúncia contra os "mensaleiros"? Se de um lado a gente ganha esse motivo para se animar, de outro a gente vê as manobras do Congresso para livrar o senador...


Vamos nos preparar, essas novelas ainda terão muitos capítulos... os vilões interpretam perfeitamente seus papéis e os mocinhos esboçam pouca reação. E a gente? Só assiste!! Próxima eleição estaremos lá, votando nas mesmas pessoas...

sábado, 25 de agosto de 2007

Encontrei um pensamento muito interessante por aí. Vou publicar aqui sem creditar o autor, simplesmente porque não consegui localizar seu nome, longe de mim querer ser contra a propriedade intelectual!

A frase:

"A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Vou perguntar para a Glorinha Kalil naquele quadro do Fantástico "Etiqueta Urbana" se é chique convidar as pessoas para o seu aniversário com antecedência de.... 30 dias!!!! Ou que tal 4 meses???

Entre os faconianos isso já é moda... mas a Facom não conta, afinal... a Facom é um lugar estranho, frequentado por pessoas estranhas e onde, naturalmente, coisas estranhas acontecem.

sábado, 18 de agosto de 2007

Treinando para o Projac

Acontece nas melhores famílias... fui com Gabriel no Salvador Shopping (que todo mundo insiste em chamar de Shopping Salvador e vai acabar ficando esse nome mesmo) e na saída a gente esqueceu onde tinha estacionado. Não propriamente esquecemos, sabíamos que o carro estava parado perto de um determinado lugar, mas como entramos no Shopping por um lado e saímos por outro...

Pedimos ajuda para uma funcionária, que fica com aqueles carrinhos de campo de golf (e do Projac da Globo, que a gente sempre vê no Vídeo Show). Adorei andar naquele carrinho. Vou fazer questão de esquecer sempre onde está o carro para ir treinando nos carrinhos que parecem os do Projac... quem sabe um dia eu não ando nos do Projac? Enquanto sonhar não custar nada... a gente abusa!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Modernizando a tradição


São Roque é o santo do dia, ou se preferir, Obaluayê. Convivendo pacificamente as duas religiões (catolicismo e candomblé) festejam juntas. Missa dentro da igreja e "banho de pipoca" na saída. Os adeptos do candomblé participam da missa e os adeptos do catolicismo tomam o "banho" de pipoca. A modernização agora é que a pipoca é feita no microondas, pelo menos foi o que eu ouvi falar. Segundo uma colega minha do trabalho, a pipoca de microondas fica maior e mais cheirosa apesar do preço mais elevado. Não sei se acredito, ela tem uma imaginação muito fértil, que percebe coisas que ninguém percebe...Talvez eu ainda investigue mais a fundo porque fiquei curiosa para saber se a informação procede. O problema vai ser encarar o cheiro da pipoca, tanto faz a "antiga" de panela ou a "nova" de microondas... ambos despertam náuseas em mim. Se alguém já testou e quiser tirar a minha dúvida...

terça-feira, 14 de agosto de 2007

"Faz o seguinte...dá uma revisada em Kant..."

Kant resolveu pedir revanche. Não sabia que ele era vingativo e nem ele sabia que sou tão sincera. Ele não deve ter gostado muito do meu comentário de que não adianta traduzir as idéias dele para o português porque o pensamento é tão confuso e sem lógica que parece que está em uma língua desconhecida... agora vai ficar me perseguindo e aparecendo em toda a disciplina que eu for cursar? A classe se dividiu em grupos para apresentação de seminários sobre os "pensadores"... Eu ali torcendo para que eu ficasse no grupo que vai falar sobre Aristoteles ou Maquiavel ou Habbermas e aí eu fico no grupo... de Kant!!!! Dizem que ele foi um gênio incompreendido... pudera, ele não sabe concatenar as idéias ou não teve sorte com as traduções. Ficou incompreendido e incompreensível!!! Vou ter uma nova oportunidade, forçada, diga-se de passagem , de tentar compreender o que ele quis dizer... Vou seguir o conselho de minha amiga Rê um bom tempo depois... "dá uma revisada em Kant..."


Que me perdoem os teóricos, mas ultimamente me decepcionei com a Filosofia, com a Estética precisamente. Foi muito frustrante duas conversas que tive depois de estudar vários autores. Uma delas foi com um estudante de Ciência da Computação e a outra com um compositor da chamada axé music. Os dois, em questão de minutos, me falaram coisas que os tais "pensadores" levaram anos para escrever. Eu só pensava, preciso mesmo estudar Filosofia? O senso comum chega as mesmas conclusões bem mais rápido e bem mais simples!


Como eu disse, terei mais uma chance de dialogar com Kant. Se não der certo, eu parto para um monólogo e falo o que eu acho, o que eu penso, o que eu entendo. Por que a minha verdade é menos verdade do que a dos outros, que a de Kant? A gente não precisa concordar, afinal de contas a Filosofia vive de questionamentos, vamos colaborar.

domingo, 12 de agosto de 2007

Que maravilha...

"Lá fora está chovendo,
mas assim mesmo eu vou correndo
só pra ver o meu amor"



Chuva é como tudo na vida, uns gostam e outros detestam... tem mesmo que ser assim com tudo? Ou uma coisa ou outra? Nem uma coisa nem outra? Por que que sempre temos que decidir? Eu gosto e detesto chuva. Gosto quando estou dormindo e a garoa deixa aquele frio gostoso que me faz querer ficar na cama para sempre. Gosto quando por algum motivo eu me atraso e posso usá-la como desculpa, afinal bastam duas gotas para que a cidade inteira fique intransitável... Gosto quando a chuva faz crescer uma planta, uma flor... Gosto do espetáculo que é a chuva caindo na terra... Gosto de ver as crianças desenhando no vidro embaçado da janela (eu desenho também, sempre um coração ou o símbolo do SPFC, ou as duas coisas...) ou orgulhosas em inaugurar o primeiro guarda-chuva.


Detesto quando a chuva é torrencial, quando ela faz vítimas (embora seja importante sempre o alerta da natureza), quando chove na hora de sair do trabalho, quando chove logo depois que eu lavei o cabelo ou limpei as janelas de casa....

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Em geral, as pessoas falam muito sobre a importância da informação, que ela é um bem social, que o acesso tem que ser facilitado, etc, etc, etc. Concordo plenamente, mas vejo indícios de que estou certa quando defendo que o acesso a informação é mais uma questão pessoal do que qualquer outra coisa. Tenho a sensação de que o brasileiro não se interessa muito por conhecer, parece uma questão cultural mesmo. Será preguiça? O analfabetismo prejudica, claro, mas até as pessoas que podem ter acesso a informação a desprezam.


Estava agora mesmo em uma sala de bate-papo virtual com Sandy e Junior. Não perguntei nada, só li as perguntas das outras pessoas que estavam na sala. As pessoas perguntaram tudo que eu li ou vi em duas ou três entrevistas recentes. E todas elas terminavam a pergunta mandando beijos e dizendo que adoram eles. Se eu que não sou fã já sabia tudo que eles iriam responder... Ou será que os fãs estavam testando o grau de coerência da dupla, tentando pegar alguma contradição?


Não sou fã da dupla, também não odeio, tem gente muito pior por aí. Uma história de dezessete anos de carreira bem sucedida no cenário musical não poderia terminar de repente, mas talvez tenha sido um erro anunciar a despedida com seis meses de antecedência. Eles vão entrar para o Guiness como a dupla que respondeu mais vezes as mesmas perguntas!!!!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007


Os anjos levaram a mãe de um amigo para o céu.
Agora vão acomodá-la entre as nuvens... e o coral ganhará mais uma voz!



sábado, 4 de agosto de 2007

Cartola se enganava quando dizia que "as rosas não falam". Elas dizem tanta coisa!!!!!!!!!!!!

sábado, 28 de julho de 2007

Bastou um minuto


Era uma sexta-feira voltávamos para casa, quando paramos em um sinal. O carro ao lado avançou um pouquinho na faixa de pedestre, mas foi o suficiente para ativar o fotosensor. Comentei na hora que achava que tínhamos saído na foto.

Dias depois chega a foto para o motorista infrator. Realmente tínhamos saído na foto e o condutor do carro lado em um simples olhar se apaixonou perdidamente por mim. Algum tempo se passou e ele havia contratado um detetive para descobrir quem era a moça da foto. A esposa percebeu que havia algo diferente, agindo instintivamente começou a ouvir as conversas do marido ao telefone e inspecionar as suas roupas. Em uma tarde de sábado ela percebeu que ele estava muito nervoso quando saiu de casa dizendo que iria tomar uma cerveja com os amigos. Com o coração na mão, ela o seguiu. Ele dirigiu até um shopping da cidade, e se aproximou de uma moça, que parecia esperar alguém na porta do cinema. Ela se recusava a acreditar no que via. A moça, não precisa nem dizer, era eu.

O marido só teve tempo de falar "boa tarde!", em questão de segundos sua esposa estava ao seu lado, em prantos, fazendo o maior escândalo. Os transeuntes olhavam curiosos. Eu tentava explicar que nunca tinha visto aquele homem antes quando o meu namorado chegou e ficou sabendo do "flagra" que acabara de acontecer. Ambos de cabeça quente, saíram sem ouvir uma palavra do que eu dissera. Então virei para o estranho e pedi "você quer fazer o favor de me dizer o que está acontecendo?" Ele me contou o que descrevi aqui e eu indignada lhe disse todos os palavrões que nunca falei na vida!!!! Agora estou insistindo em ligar para o meu namorado, que não me atende......


Devo confessar... o primeiro parágrafo do texto aconteceu realmente. Em seguida ao comentário, eu criei o resto da história... bastou um minuto!!! Meu namorado disse que eu estou assistindo novelas demais!!!!

sábado, 21 de julho de 2007

Cortando a fitinha!!!!!!!!!!!!!!

Chegou o dia da inauguração!!!! Fiquem à vontade, observem bastante....

Pensou que eu ia começar a falar do Pan-Americano porque eu adoro esportes? Errou, prefiro assistir às competições e deixar para comentar depois. Mas não fique triste, eu também pensaria isso... Na verdade não vou falar de nada. Acabei de me mudar e, toda mudança é cansativa... ainda que seja uma mudança virtual... Remexer naquelas coisas antigas me trouxe uma mistura de sentimentos com algumas recordações... como esta:

Vocês não imaginam o turbilhão de pensamentos que se desencadeia em mim somente ao olhar essa capa de "long play".... Não vou escrever porque assim como o atelier, minhas idéias estão um pouco bagunçadas...

Mas, e então, gostaram do meu espaço novo??? Ainda tem um pouco do cheiro da tinta...