segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Devo confessar, eu teria um desgosto profundo se faltasse o Flamengo no mundo!!!!!

Não há nada mais emocionante no futebol do que o Maracanã lotado cantando o hino do Flamengo, diga-se de passagem, o hino mais bonito do futebol brasileiro. A melodia é maravilhosa e a letra simplesmente perfeita. Não há no Brasil nenhum outro hino que expresse o amor incondicional do torcedor pelo seu time.


Sempre que o time do Flamengo entra em campo e é recepcionado como criaturas celestiais pela torcida, os meus olhos se enchem de lágrimas, o coração acelera, um arrepio percorre toda a espinha... Se o adversário é o São Paulo isso passa assim que o jogo se inicia mas se é outro clube meu lado flamenguista aflora.


A final da Taça Guanabara ontem foi eletrizante. O Botafogo até agora reclama da arbitragem mas até isso faz parte do espetáculo. O jogo foi muito equilibrado e acho que o Flamengo teria vencido mesmo se tivesse que ser nos pênaltis porque o time estava muito mais centrado neste objetivo que o Botafogo. O alvinegro parecia ter certeza de sua superioridade técnica e em certo momento subestimou o espiríto guerreiro de um time empurrado pela maior torcida do país.



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Hoje começam as aulas na UFBa, descobri que não preciso cursar mais nenhuma optativa e que devo concluir meu curso no primeiro semestre de 2009. Exatamente 10 anos depois da primeira formatura. Aí é encarar os livros novamente, já que decidi qual será minha terceira graduação. E uma nova idéia surgiu para o TCC, acho que só precisa lapidar um pouco para não ficar um tema muito amplo e eu acabar me perdendo entre tanta informação.

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Essa semana eu estava na fila do auto-atendimento no banco quando percebi meu celular vibrando. Era uma mensagem de texto e quando eu começava a ler percebi um certo olhar que se espichava por cima de meu ombro para tentar ler a mensagem!!! Era uma mulher que eu nunca vi antes. Eu fechei o celular e guardei na bolsa. Depois olhei para ela e disse que a mensagem era particular. Detalhe, era uma mensagem da minha operadora dizendo que eu poderia assinar Carta Capital com desconto por causa de um convênio assinado entre eles...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Será mesmo o fim de uma era?

Era pra passar aqui ontem para comentar alguma coisa sobre a renúncia de Fidel mas zzzzzzz.... Esta é uma notícia que eu jamais esperei ler. Tinha a impressão que Fidel governaria eternamente, mesmo tendo consciência da impossibilidade de tal fato acontecer. Conversando aqui, não com meus botões, mas com minhas teclas, duas coisas se destacam: a "imparcialidade jornalística" e os desdobramentos do fato ( que vai se juntar ao atentado de 11 de setembro de 2001 no "Top Five" dos grandes acontecimentos do milênio ).


Falando da "imparcialidade jornalística", alguém ainda acredita nisso com tantas referências adjetivadas ao "líder comunista", "líder revolucionário" ou "ditador cubano" já nos títulos ou nos leads? Se eu fosse escrever algo para ser publicado em um veículo da grande imprensa, certamente eu chamaria Fidel Castro de "presidente de Cuba, no poder há 49 anos, depois de liderar uma revolução na Ilha". Mas hoje o público vai escolhendo as notícias que coincidem com o seu ponto de vista... pergunto então que futuro eu tenho na profissão se ninguém concordar comigo ou se eu não concordar com o dono do veículo que eu trabalho...


Os tempos mudaram. Fico imaginando como seria a notícia na década de 1940. A instantaneidade, o real time ficariam por conta do rádio e certamente a notícia somente seria digerida no dia seguinte, com os longos artigos dos jornais. E levaria um bom tempo até que o mundo inteiro soubesse. Em um cenário completamente diferente em pouco mais de meio século, bastaram alguns minutos para que até os marcianos recebessem a notícia pela internet. Apesar de não ser da geração de 1940, eu ainda tenho um certo "deslumbramento" com a internet.


Na minha singela opinião, Fidel se afastou do cargo mas não do poder. Enquanto estiver em condições de interferir ele o fará. Não tem jeito, quem nasceu para ser líder morre líder. Liderança não é autoridade, Fidel foi, é, e sempre será líder. Nem por isso acertou em todos os seus atos e decisões. Fidel é humano, por que não cometeria erros? O que não concordo é com o julgamento midiático que se faz. Mostrem os fatos, os bons e os ruins,deixem que o público decida o que pensar depois de pesar os prós e contras. A renúncia de Fidel é um marco histórico por ele representar o último ícone do socialismo no poder. Mudanças estruturais se aproximam, façam suas apostas.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O gângster

Quero assistir "O gângster", porque sei que ele é um ótimo filme. Não sei qual a sinopse, não sei quem é o diretor, não sei a qual prêmios foi indicado (se é que foi indicado a algum), não sei qual a opinião do público e/ou da crítica. Então, por que ele é ótimo? Simplesmente por ser estrelado por Denzel Washington... Vamos ver se bato o record de dizer "ele é lindo" ou "ele é muito bom (ator)" durante o filme... Não tem nenhum filme do moço que eu não tenha gostado, será que este será o primeiro?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Isso me lembra a teoria do não-sei-o-quê

Depois de um período de nerdice absoluta e assumida eu quis desassumir a minha condição e torná-la menos absoluta. Alguns fatos insistem em me provar que é uma batalha perdida. Primeiro, o episódio do não conseguir esquecer de lembrar do Dia do Fico, e agora o de relembrar a Espiral do Silêncio e a Teoria do Escândalo, com a questão dos cartões corporativos. Pior, percebi que eu sempre faço essas relações entre a teoria do não-sei-o-quê com algum acontecimento corriqueiro. Mania de teorizar. Quando eram as "teorias sem fundamento" do parêntese (meu antigo blog do Uol), eu me divertia. Agora que as coisas tomaram outro rumo talvez haja motivos para preocupação...


E, já que falei em cartões corporativos, mais uma vez a Veja pauta as discussões da sociedade? Opa! Hipótese do Agenda-Setting! Eu achava que a Veja era um veículo abominável que vendia como jornalismo algo que nem de longe se assemelhava a isso. Estou descobrindo que o jornalismo é que está se modificando, e, infelizmente, o que a Veja faz é o "novo" jornalismo. Claro que as minhas angústias e anseios em relação à profissão e toda a minha bagagem ética me fazem exagerar nestas constatações, mas felizmente o meu otimismo não me abandona nunca e tenho esperanças de sobreviver no mercado fazendo o "velho" jornalismo... Só para finalizar a questão de maneira simplificada, desconsiderando todos os aspectos abomináveis que envolvem os cartões corporativos, fico feliz em viver um momento onde a informação se torna cada vez mais democrática, ainda que parcial ou deturpada. Sei que as coisas não são e nem devem ser simples assim mas prefiro a análise simplista e simplória por enquanto... já chega de teorizar!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Jorjão de novo, novamente, outra vez.

Lari, tem uma foto de Jorjão no slide que está no post mais lá embaixo... mas meu amorzão merece um destaque maior... vou colocar a foto de novo por aqui...


Assim todo mundo desiste de desfilar, Beija-Flor...

Finalmente acabou o Carnaval!!! Beija-Flor campeã de novo no Rio. Se continuar assim, vão querer proibir a Beija-Flor de disputar o Carnaval do Rio e o Sampa de disputar campeonatos de pontos corridos. É uma mesmice que não me desagrada em nada. Eu gosto do carnaval do Rio, da paixão, da competição, do amor pela escola. Sempre acompanho a apuração, torcendo para a Beija-Flor, que é a escola que eu mais simpatizo. Este ano me inventaram trabalhar na quarta-feira de cinzas e tive que me contentar somente com o resultado, sem o suspense das notas e sem me decepcionar com o repórter que sempre pergunta para alguém da escola vencedora "está feliz?"...


Independente da minha simpatia, a Beija-Flor estava linda. E com um enredo bem diferente, saindo do eixo Rio-São Paulo e falando de Macapá, que muita gente não sabe mas é capital do Amapá. E pasmem! Amapá é um dos Estados Brasileiros, foi território até minha época de escola mas a Constituição de 1988 promoveu a região.


E o São Paulo está preparando o bote no paulistão. Também não vai ser surpresa o tricampeonato nacional seguido na era dos pontos corridos, e o primeiro time a ser hexa e tetra mundial. Saímos do G4 do paulistão hoje somente por estratégia... quer dizer, o time tem a mesma base do ano passado mas tem umas peças novas que ainda precisam encontrar a regulagem perfeita para a máquina tricolor engrenar de vez. Muita festa prometida! E para o ano todo!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Como Jorjão veio parar na minha vida

Jorjão tinha que ser meu. A gente se conheceu no Shopping Barra, faltavam alguns dias para o Dia dos Namorados de 2006. Eu estava com Gabriel quando avistei Jorjão lindo na vitrine. Comecei a fazer um pequeno grande escândalo, dizendo que ele era lindo, que eu queria ele pra mim, etc. Quando eu percebi que eu já tinha uma pequena platéia me olhando, encerrei a cena dizendo a Gab que se ele não tivesse idéia do que me dar no Dia dos Namorados, poderia me dar o cachorro que eu adoraria.


Gabriel deixou para comprar o presente na última hora, literalmente. O Shopping estava fechando quando ele chegou na loja. Jorjão estava lá na vitrine com um papel escrito "reservado". Ele perguntou para a vendedora se só tinha o da vitrine e ela respondeu que sim, e começou a mostrar outras opções de bichinhos de pelúcia mas ele disse que não gostou de nenhum. Eu quase fico sem presente...meu anjo da guarda estava de plantão. A vendedora percebeu que o tal "reservado" já tinha dois dias e que a pessoa que reservou não foi buscar. Falou com a gerente e resolveram que Jorjão seria meu. Com toda a certeza do mundo de que eu iria gostar, Gabriel mandou fazer a embalagem para presente. Pouco tempo depois ele estava comigo. Quando eu tirei o laço vermelho da caixa preta com corações e vi Jorjão, eu fiz um novo escândalo, de que ele era lindo, e de que eu tinha o melhor namorado do mundo. De cara eu já batizei Jorjão, sem nem pensar em outro nome. Deu trabalho para largar o cachorrinho, que se tornou minha paixão imediatamente.


Meu irmão ficou com ciúmes de Jorjão. Eu levava ele comigo em todos os cantos da casa, parecendo uma retardada. Tirei umas vinte mil fotos de Jorjão, de todos os ângulos possíveis e imagináveis. Comigo, sem migo, com os outros bichinhos da casa, com acessórios como óculos de sol e fones de ouvido, enfim, momentos de insanidade.
Ah, sim, eu ainda lembro todos os presentes e de todas as ocasiões destes 3 anos e 3 meses de namoro. Memória boa, só para comprovar o que diz minha amiga Ju, de que eu lembro das conversas com todos os detalhes e exatidão das palavras.... vamos ver até quando.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

"Já é Carnaval cidade, acorda pra ver..." Pra ver o que restou de você

Começou a selvageria, digo, o carnaval. Minha baianidade é ainda mais inexistente nesta época do ano. Tudo que eu quero é que o reinado de Momo termine logo. Descansar é o meu lema, repor as energias. A diversão fica a cargo dos livros, dos filmes, da televisão e música. Meu repertório já está selecionado, bastante eclético diga-se de passagem, tem até axé.
Sempre vejo os resumos dos desfiles das escolas de samba do Rio, que na minha opinião são um espetáculo lindo de se ver. Do carnaval de Salvador eu não vejo nem foto. E fico revoltada quando a TV Bahia resolve interromper o desfile do Rio com flashes da selvageria soteropolitana. A cada dia isso que chamam de Carnaval da Bahia fica pior. O único propósito é encher os cofres dos donos de bloco, a violência não tem mais limites e o aspecto cultural insiste em sobreviver e tem os seus cinco minutos de fama.
Que chegue logo a quarta-feira de cinzas!!!!