sábado, 28 de novembro de 2009

Eu fui no Tororó...foi uma aventura!!!

Eu fui no Tororó beber água, não achei... Lembram da cantiga de roda? Continua assim... achei bela morena que no Tororó deixei... Opa! Que relação tem o título da postagem com a cantiga? Não achei água e nem morena... só o rapa!!!Vamos à narrativa, coisa que a modéstia não me permite dizer que faço muito bem...

Ontem o pessoal do trabalho resolveu sair pra ir comer carneiro e tomar cerveja em um boteco no bairro do Tororó, no centro da cidade, e eu fui também. Não, não precisa voltar para ler a frase, é isso mesmo que você entendeu. Eu fui também! Perplexo???

Antes de continuar a narrativa, uma breve pausa para um comentário sobre a (des)organização geográfica da cidade. Por aqui os bairros não tem limites muito bem definidos. O Tororó por exemplo, é uma comunidade dentro do bairro de Nazaré? Essa (des)organização daria uma excelente pauta.... Já li algumas coisas sobre os critérios técnicos para que se considere uma região como bairro, vou escrever algo sobre isso, mas depois.... por ora, voltemos ao Tororó.

Estávamos lá em uma conversa bastante animada, regada a cerveja e temperada com petiscos (para matar a curiosidade devo dizer que eu comi apenas bolinho de bacalhau e batata-frita com refrigerante ) quando de repente eu percebo que há um grupo de pessoas reunidas olhando algum acontecimento. Para quem nunca esteve no Tororó, o local tem uma rua principal por onde veículos automotores chegam e saem do bairro (?) e várias ruas transversais (ou becos, se preferir) onde os carros transitam, mas são ruas sem saída, sem acesso a uma avenida de vale. Nós estávamos em um destes becos, e o que estava atraindo os olhares da multidão estava acontecendo na rua principal, nas intermediações de uma praça. Perguntei ao meu colega que era o "anfitrião" o que estava acontecendo e ele respondeu simplesmente que a polícia devia ter prendido algum palhaço.

Outra pausa na narrativa para dizer que por alguns minutos minha mente criativa voltou à infância e lembrou do medo inexplicável que eu sentia de Bozo e Vovó Mafalda... imaginei a polícia prendendo os dois e eu anunciando que minha intuição não falha, que sempre desconfiei que aqueles palhaços não eram boa coisa!!!!! Opa!!! Sem insinuações, pode voltar lá em cima e reler que eu bebi APENAS refrigerante!!!! Não preciso de álcool para falar (ou pensar) besteiras....

Voltando à narrativa, eu percebi que as pessoas continuavam olhando para o que estava acontecendo na rua principal e comentei com meu colega que não devia ser somente a prisão de um palhaço. Uma colega que estava ao meu lado começou a reparar também no movimento (ela e eu as únicas sóbrias do lugar) e então o rapaz que estava nos atendendo passou todo agitado, vindo da rua principal e o "anfitrião" perguntou o que estava acontecendo. Ele respondeu que era o pessoal da prefeitura que tinha chegado com a polícia para recolher as mesas e cadeiras que os donos dos milhares de bares da região colocam na rua, impedindo o tráfego. Ou, se preferir uma coisa mais rebuscada... cerceando o direito de ir e vir dos cidadãos. Claro que as cadeiras do bar onde estávamos também foram recolhidas. Aí começou a diversão!!!!!

Os clientes ajudaram a guardar as mesas e cadeiras. Com isso, as cervejas que estavam em cima das mesas foram discretamente confiscadas por um dos meus colegas.Eu morria de rir. Adrenalina a mil quando alguém observou que os policiais portavam armas de fogo de grosso calibre e começou o medo de uma bala perdida. Depois muita gargalhada quando percebemos que o dono do bar consumia mais cerveja que os clientes, e que gargalhava em plena confusão, como se achasse tudo lindo. Os fiscais da prefeitura não chegaram às transversais, ficaram somente na rua principal, mas ninguém se arriscou a colocar as mesas de volta na rua... ficamos literalmente na sarjeta! Começou a conversa sobre a polícia, a prefeitura, direitos humanos, educação, relacionamentos, comida, enfim, sobre tudo... muita inspiração para a minha filosofia de botequim !!!! No meio da conversa, o carneiro fica pronto.... uma mesa para servir o rango e todo mundo comendo com o prato na mão. A polícia continuava por lá, a conversa continuava animada... e eis que chega um informante avisando que após terminar com o apoio aos rapas, a polícia decidiu montar uma blitz na saída do Tororó. Lembram que falei que só há uma via de acesso? Não tinha como fugir da blitz... estávamos em três carros, com apenas uma motorista habilitada sóbria... eu, apesar de sóbria, não sou habilitada (ainda).

Começaram as discussões sobre os "planos de fuga". Tínhamos a opção de ir de taxi e largar os carros lá para pegar hoje, mas num boteco onde não se aceita cartão, era escolher entre pagar a corrida do táxi ou a conta do boteco. Também tínhamos a opção de procurar algum hotel barato ou pousada para dormir... mas a opção que ganhou foi que a única habilitada sóbria levaria os três carros até passar pela blitz. Estratégia definida, partimos para a guerra e.... a blitz já não estava mais lá.... haja risada!

Conclusões: é bom fugir da rotina de vez em quando... e eu preciso ganhar minha liberdade de locomoção o mais rápido possível... mas acho que estou me habilitando na categoria errada, deveria me habilitar para dirigir van e levar meus amigos esponjas em segurança para casa.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Volúpia

Duas postagens no mesmo dia? Em sequencia? Dedinhos ansiosos por teclado logo nas primeiras horas da manhã?? O que aconteceu???  As ciências, doutrinas e afins explicam!!!!

Primeiro a matemática: duas amigas, dois aniversários e uma festa. Muitos reais gastos, muitos convidados, poucas presenças e muita alegria. Um pensamento: se na hora das festas, aqueles que se dizem amigos não aparecem, o que será das horas de infortúnio??? 

Misticismo: três pressentimentos em relação aos convidados, duas confirmações. A incrível coincidência de ganhar presentes iguais...

Psicologia: por mais que se estude a mente humana, nunca vamos conhecê-la por completo, graças a enorme capacidade dos seres humanos em surpreender. Foram algumas surpresas ontem, mas faltou aquele beijo com que sonho há anos...

Moda: nem nos meus sonhos mais surreais eu imaginei que um dia fosse me encantar com uma bolsa de cor marrom...mas aconteceu!!! Estou apaixonada e, pasmem!!!! Quero um sapato marrom agora, pra combinar com ela...

Gastronomia: feijão e arroz é uma combinação simples, versátil, nutritiva e deliciosa... e por tudo isso, é perfeita. Tenho certeza de aquele beijo lá do primeiro parágrafo vai ser uma combinação mais perfeita que feijão com arroz...
(E já que é comida o assunto, fiquei viajando na maionese e já tenho idéia sobre um post onde vou me comparar ao arroz ,mas isso vai ficar para outra hora, já estou um pouco atrasada para o trabalho).

Anatomia: para confrmar que a sabedoria popular é mesmo sábia, constatei que o que os olhos não vêem o coração (e outras partes do corpo) não sentem. É incrível como isso acontece. Basta ele chegar perto que eu me transformo. Felizmente ou infelizmente, não sei, hoje eu consigo refrear meus instintos e não me oferecer para ser apedrejada em praça pública, me expondo sem limites, mas acho que ainda assim é perceptível. Não sei onde essa paixão platônica vai me levar.. .acredito que a alcançar o objetivo da redução das medidas (que assim seja!).

É meu bem, agora não tem jeito. Decidi que quero você e não vou sossegar enquanto não tiver. Nem que seja por uma única vez... as emoções não se medem pelo tempo que duram mas pela intensidade que nos arrebatam.




Projeto verões




Hoje começa uma nova etapa na minha vida. Depois da hora de apagar as velinhas, agora é hora de reduzir as medidas. Hoje pego o cardápio com a nutricionista e amanhã começo a dieta (que bom que não começa na segunda-feira... ). Até o final da semana começa também a atividade física. Mais do que um projeto para um verão, é um projeto para todos os verões de agora em diante.

Quando a decisão começou a ser tomada, foi pensando em primeiro lugar na saúde, mas não custava nada ficar mais bonita aos olhos daquele determinado cidadão... aliás, ele era um excelente moderador de apetite (lembram da postagem?). Com o passar dos dias no entanto, o "uso do medicamento" apresentou alguns efeitos colaterais e as coisas foram se modificando. Percebi que a moderação de apetite estava acontecendo muito mais por ele despertar dúvidas e incertezas que me deixavam triste e perdida, e, consequentemente, sem apetite. E na última semana tudo desandou de vez. Mente sã em corpo são mudaram para mente insana em corpo que volta a ganhar peso!!! Hora de reagir...hora de mudar de "medicamento"... Ou melhor, hora de deixar de usá-los, ainda que sejam naturais. Ser uma garota de fechar o trânsito agora é um objetivo a ser alcançado, visando simplesmente agradar a pessoa que mais amo nesse mundo... EU!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

Chegou a hora de apagar as velinhas...

...e de constatar que a cada ano o bolo precisa ser um pouco maior para que caibam todas elas. Como é bom fazer aniversário, receber o carinho das pessoas. Não existe presente melhor do que um abraço apertado, a troca de energia entre pessoas que se querem bem.

Sempre fico um pouco saudosista e introspectiva nesta época, precisamente até as últimas horas do ano. É tempo de balanço, de apurar lucros e prejuízos e planejar o futuro... mas este ano as coisas estão um pouco diferentes pra mim neste sentido. Por várias razões, agora acredito que é importante lembrar do passado, mas não querer revivê-lo. Apenas evocar algumas lembranças dos momentos que vivemos e que nos fizeram ser o que hoje somos. Aprender com os erros que cometemos, mas com a certeza de que outros virão, porque a vida é um eterno aprendizado. Também é importante não pensar demais no futuro, porque afinal ele é aquilo que o destino nos reserva, mas também é o resultado das escolhas e renúncias que fizemos no passado e estamos fazendo no presente.

Presente, meu tempo verbal favorito na época de escola, predileção que eu justificava singelamente com a facilidade da conjugação. Seja lá o que me levava a afirmar isso, ficou perdido em alguns momentos da minha vida onde eu me apeguei demais a pretéritos imperfeitos ou futuros improváveis. Agora resgato o presente. Vivendo um dia de cada vez. Nesta caminhada, por algumas vezes olho para trás e vejo todo o percurso que já fiz, os obstáculos que superei, as alegrias e tristezas que ficaram no caminho. Lembro com saudade e com a certeza de que esta caminhada não tem volta, é andar sempre para frente. Outras vezes olho adiante, vejo o caminho que ainda tenho a trilhar. Mas agora percebo que o mais importante de tudo é prestar atenção no chão que piso agora e na paisagem que me cerca. O dia de hoje já foi amanhã e daqui a pouco será ontem, e não teremos mais nada a fazer nele. Temos que aproveitar enquanto ainda é hoje.

sábado, 14 de novembro de 2009

Seguindo ordens que não se sabe quais são

Faça o que seu coração mandar, ela disse. Frase típica de quem não quer se comprometer com um conselho, mas não pareceu assim. A frase veio depois que alguém disse, talvez ela mesma, que sentimento não é algo que se pensa, é algo que se sente. Incoerência, talvez, já que isso é lógico e lógica definitivamente não é algo emocional. Ao final da conversa e da noite, aquelas palavras ainda ressoavam como um eco na mente... mas adormeceu. E sonhou que alguém pegava algo que lhe pertencia sem pedir sua autorização. E sonhou várias outras coisas que aparentemente não faziam nenhum sentido, mas apenas dois trechos ainda estavam em sua lembrança quando acordou. Um de maneira um tanto vaga, uma sensação de perigo por estar em um terreno que parecia conhecido mas demonstrava aspectos que nunca houvera percebido. E o outro, a coragem de enfrentar tudo e todos para obter de volta aquilo que lhe haviam subtraído sem que ela percebesse. E como ficou feliz em constatar que ainda estava intacto.

Ficou se perguntando como interpretar aquilo. Não é normal que se lembre dos sonhos ao acordar, quando isso acontece, geralmente a lembrança é de um pesadelo, ou melhor, de partes dele. Foi assim quando começou a história que desencadeou o conselho da amiga sobre fazer o que o coração manda. Seria agora o fim? Ou o início de uma nova etapa? Depois de algum tempo pensando nisso, a praticidade que lhe é peculiar lhe trouxe de volta à realidade. E decidiu seguir o conselho da amiga, e fazer o que o coração está mandando. Só então percebeu que neste momento, ele é como o terreno do seu sonho: por agora se mostra anônimo, desconhecido, ignorado. É preciso primeiro entender o que se passa lá dentro. Terá sido o autoconhecimento aquilo que lhe tiraram sem sua permissão? E aquele sentimento, o que era? Ainda é o mesmo ou se transformou? Isso só o tempo dirá. Enquanto não consegue entender qual a ordem do coração, o conselho da amiga de nada adianta.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mais Ana Carolina...


"Pois então vai, a porta esteve aberta o tempo todo
Sai! Quem está lhe segurando? Você sabe voar...
De volta pra mim"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pra quem achava que já viu de tudo....

O cidadão teve sua foto publicada nas páginas policiais de um jornal da Grã-Bretanha, acusado de roubo. Não gostou da foto utilizada pelo periódico e mandou uma atualizada. Pra quem achava que já viu de tudo neste mundo, fica o recado: as pessoas sempre podem nos surpreender!

Vejam a nota:

sábado, 7 de novembro de 2009

Pra rua me levar




Tem músicas que se encaixam perfeitamente em alguns momentos de nossa vida.



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Escolhas e renúncias

Hoje acordei pensando nas escolhas e renúncias que acompanham toda a nossa existência. A escolha quase sempre implica em uma renúncia. E a decisão quase sempre é tomada sem nenhuma certeza, sem nenhuma segurança de que a escolha é a correta... Eis que chega mais um momento de escolha e renúncia em minha vida. Decidir seguir a razão ou o coração. Há um objetivo, um alvo, uma meta: alcançar o pote de ouro no final do arco-íris. A decisão está entre ir em busca desta meta ou não. A razão pede para desistir e o coração implora para seguir em frente. Não há certeza, não há segurança, o caminho a percorrer parece cheio de obstáculos. A caminhada vai ser longa, difícil, sofrida e sem nenhuma garantia de sucesso. A razão sabe disso tudo, e na verdade o coração também. A razão é covarde? O coração aventureiro? A quem ouvir na hora da decisão?

Passei o dia pensando nestas coisas e descobri que minha razão é emocional e meu coração é racional. Logo, não há como tomar uma decisão sem envolver as duas coisas. Decidi que vou seguir na caminhada. Posso desistir a qualquer momento e começar o caminho de volta? Não sei. Conhecendo a mim mesma como conheço, digo que a vontade de desistir vai surgir, mas a vontade de chegar ao final da caminhada vai ser sempre muito maior. Prefiro o sofrimento da derrota do que a vergonha de não ter lutado.... mas já vejo um brilho dourado logo adiante....