segunda-feira, 31 de maio de 2010

Dia sem tabaco

Eu nem sabia que hoje era um dia de campanha anti-tabagista. Por coincidência, minha postagem de ontem também foi sobre cigarro. Eu sempre encarei o fumo como suicídio. Não conheço nenhum fumante que tenha começado a fumar de maneira inocente, sem saber os males do cigarro para a saúde (talvez o bebê do vídeo de ontem seja uma exceção a esta regra), de forma que quem decide começar/manter o vício, sabe perfeitamente as consequencias da sua escolha.

Respeitar a decisão das pessoas não é problema para mim. Mas há duas situações em que eu fico indignada, é quando essa escolha me afeta de algum modo: seja pela questão da intolerância física ao cigarro ou por simplesmente não suportar ver alguém que eu gosto se auto-destruindo. No primeiro caso, sigo a máxima que diz que os incomodados é que se mudam, e no segundo caso... ainda não aprendi a lidar com isso. Não é uma questão que se resolva de maneira racional. Repito, os fumantes têm consciência do que este vício pode causar. Portanto, argumentos não funcionam. Resta apelar para o sentimental, mas nem todos são sensíveis a chantagem emocional, e eu também não sei fazer isso muito bem. Fazer o que, então?  Promessas? Novenas? Não. Apenas negociar. Quer fumar? Fume. Mas eu não preciso fumar junto. Não fume perto de mim.


domingo, 30 de maio de 2010

Surreal, mas é verdade.

Sempre odiei cigarro, aliás, o fumo de maneira geral. Intolerante fisicamente (já que passo mal com o cheiro e a fumaça), acabei me tornando intolerante psicologicamente também. E eis que vejo por acaso este vídeo, e vejo que foi comentado no mundo inteiro... Por causa de coisas assim que eu digo que as pessoas sempre podem nos surpreender... Lamentável.



sábado, 29 de maio de 2010

Pensando em você

Obrigada Henrique Cerqueira pela composição... era exatamente o que eu queria dizer. Agora sim, que encontrei as palavras certas (ou melhor, que você encontrou para mim), me sinto mais leve. E sigamos em frente...




Estava satisfeita em te ter como amigo 
Mas o que será, que aconteceu comigo?
Aonde foi que eu errei?
Às vezes me pergunto se eu não entendi errado
Grande amizade com estar apaixonado
Se for só isso logo vai passar
Mas quando toca o telefone será você?
O que eu estiver fazendo eu paro de fazer
E se fica muito tempo sem me ligar
Arranjo uma desculpa pra te procurar
Que tola mas eu não consigo evitar
Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
Imaginar nós dois
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível será?
Hoje eu pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser então, não importa como, onde, quando
Eu vou ter seu coração.
Eu faço tudo pra chamar sua atenção
De vez em quando eu meto os pés pelas mãos
Engulo a seco o ciúme
Quando outra apaixonada quer tirar de mim sua atenção
Coração apaixonado é bobo
Sorriso seu ele derrete todo
O teu charme, teu olhar
Tua fala mansa me faz delirar
Mas quanta coisa aconteceu e foi dita
Qualquer mínimo detalhe era pista
Coisas que ficaram para trás
Coisas que você nem lembra mais
Mas eu guardo tudo aqui no meu peito
Tanto tempo estudando teu jeito
Tanto tempo esperando uma chance
Sonhei tanto com esse romance
Que tola mas eu não consigo evitar
Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
Imaginar nós dois
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível será?
Hoje pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser então, não importa como, onde, quando
Eu vou ter seu coração !!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Primeira vez

Hoje eu vou contar uma coisa mais íntima aqui... minha primeira vez. Não tenho problema nenhum em expor publicamente, porque todo mundo sonha em passar por isso. E a troca de experiências neste caso pode ser muito útill.... e, falando francamente, ninguém pode dizer que é totalmente inocente para essas coisas, porque pelo menos a teoria você já viu em algum lugar.

Eu estava tensa, não sabia o que fazer. Eu sabia que ele faria o possível para me ajudar, mas mesmo assim não conseguia relaxar. E sem relaxar, fica tudo pior. Felizmente eu consegui controlar o pânico, mas não a tensão.

Fiquei imaginando como seria o dia seguinte, eu contando para as minhas amigas... Mas não podia perder o foco, tinha que me concentrar para não sair nada errado. Ele era exatamente o que eu esperava que fosse. Estávamos juntos há apenas três semanas, mas eu já estava apaixonada. Como toda relação, ainda mais assim tão incipiente, tínhamos ainda várias coisas a ajustar, mas estávamos nos entendendo muito bem. Alguns vão dizer que minha decisão foi um pouco precipitada, afinal, era a minha primeira vez.

Eu não acho que tenha sido uma decisão precipitada. Não há padrões e regras a seguir nestas horas, você simplesmente sente que chegou o seu momento. E assim, começamos. Bem devagarzinho... Por dois segundos, senti as pernas tremerem e pensei em desistir... mas eu estava tão ansiosa... resolvi seguir em frente. E ali naquelas idas e vindas, chegou a hora do clímax. Pensei que eu fosse suar mais do que na academia. Meu coração estava acelerado, mas ele se comportou muito bem... foi entrando devagarzinho, se ajeitando e... e.... e.... estacionei!!!!!! Foi muito mais fácil do que eu imaginava....

Agora todo mundo já sabe como foi a primeira vez que eu fui ao shopping dirigindo meu carro...


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Eita coisa sem graça

Mais uma quinta-feira. Ela acordou sem brigar com o despertador, tomou café, se arrumou e foi para a academia. Até então, tudo normal. O noticiário televisivo da manhã anunciava a história de um rapaz que entrou em um supermercado e esfaqueou três pessoas a troco de nada. E ela que achava que os seres humanos não podiam mais surpreendê-la... Cinco minutos depois,  pelas janelas da academia vê passar um carro familiar sendo rebocado pelo guincho... teve que ser a portadora da má notícia e comunicar a um de seus colegas de trabalho que ele havia estacionado em local proibido...

A visita tão esperada do superior hierárquico foi de certa forma frustrante, e por dois motivos. Primeiro porque durou apenas vinte minutos, e segundo, porque estes vinte minutos foram justamente no horário do almoço. Esforçou-se e conseguiu manter o sorriso no rosto, enquanto o estômago implorava por comida.

O resto do dia transcorreu bem. Resolveu um milhão de problemas e ganhou mais alguns milhões para resolver. Mal percebeu que já estava no final do expediente. Voltou para casa tranquilamente e levou dez minutos para entrar em casa, depois de pagar o mico de ter que tirar todas as coisas de dentro da bolsa para encontrar as chaves... que beleza! Encerrar o dia sendo motivo de chacota para os vizinhos.

Conseguindo entrar em casa, percebeu que não tinha assunto para escrever no blog. A criatividade deve ter ficado no trabalho, porque nenhuma ideia apareceu. Resolveu então, contar um pouco da sua vidinha mais ou menos... que falta de assunto!

Alguém ainda não tinha percebido que era de mim que eu estava falando? Prometo um pouco mais de criatividade amanhã...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Cópias de documentos - importante

Sempre percebi que me apego fácil às pessoas, e me desapego fácil também, mas nem eu esperava indícios de recuperação em tão pouco tempo... precisamente 24 horas. Como não poderia deixar de lado as metáforas... sinto como se fosse aquele machucado que só dói quando você toca. Então, simples, é só não tocar. Claro que às vezes a gente se esbarra em algum lugar sem querer e a dor volta... Mas, já que a cicatriz já começa a se formar, mudemos de assunto.

Falemos de um assunto de utilidade pública. Recebi um e-mail com orientações sobre cópias de documentos. A recomendação é que tracemos linhas paralelas nas cópias, similares às que usamos quando cruzamos um cheque, e dentro deste cruzamento coloquemos a inscrição "entregue à loja X" ou "entregue ao órgão público Y". Com isso evitamos que as cópias sejam utilizadas para aberturas de contas ou empresas em nosso nome. Fica a dica.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Que se cumpra o destino

Seu coração era tão livre que aprisionou o meu. Chegou a hora de soltar as amarras, de abrir as algemas, de cortar os laços. Lá se vai um coração à deriva... em busca de um porto seguro. Ou melhor, o que sobrou de um coração destroçado... Boa sorte coração, meu coração.

Nunca entendi e nunca soube explicar este sentimento... e acabei desistindo e decidindo apenas sentir. Foi mágico, foi forte, foi especial, foi verdadeiro, foi real mesmo sendo platônico. Foi intenso... como foi intenso!
A intensidade dos sentimentos não se mede pelo tempo que eles duram... ou melhor, não se mede a intensidade dos sentimentos de maneira alguma.

Mas foi um sonho, uma ilusão, uma fantasia. A realidade machucou demais. Aquela sensação de que não é um adeus, de que é apenas um até breve, continua. Mas não sei dizer até que ponto é uma sensação ou um desejo, uma vontade, uma necessidade.

É hora de me fechar no meu casulo para calcular os danos, recolher o que sobrou do meu coração e começar mais uma vez a metamorfose... a borboleta azul ressurgirá ainda mais forte, ainda mais bela, ainda mais corajosa. Sigamos em frente. A vida não pára.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Hahahahaha

Uma piadinha, porque hoje eu estou mais feliz do que o normal. Quando estou assim, tenho necessidade de que todos ao meu redor riam muito comigo. Nada de especial aconteceu, é uma alegria espontânea mesmo. Um grande beijo a todos que me seguem ou que me visitarem por acaso... obrigada por prestigiarem o blog e estejam sempre à vontade para opinar. Ah, mais uma vez fico devendo a autoria da mensagem (já que insistem em não creditar). Tomara que meu blog fique muito famoso e que o autor se apresente, para que eu tenha a honra de lhe atribuir os créditos.

Em tempo: nada contra nenhuma religião, sem preconceitos.

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A mulher recebe o amante em casa enquanto o marido trabalha. Seu filho de nove anos chega da escola mais cedo, vê os dois juntos e se esconde no armário do quarto para espiar. O marido também volta para casa inesperadamente e a mulher resolve esconder o amante no armário, sem perceber que o filho já estava lá.

O menininho diz: :  - "Tá escuro aqui..."
O amante responde : - "É... tá mesmo..."
Menino: - "Eu tenho uma bola de beisebol."
Amante: - "Legal..."
Menino : - "Quer comprar?"
Amante : - "Não, obrigado..."
Menino: - "Meu pai está lá fora."
Amante: - "Ok, quanto?"
Menino: - "Duzentos reais..."
Algumas semanas depois, lá estão o garoto e o amante presos no armário novamente.

Menino : - "Tá escuro aqui."
Amante: - "É... tá mesmo..."
Menino: - "Eu tenho uma luva de beisebol."
O amante, se lembrando da última vez, pergunta ao garoto: - "Quanto é?"
Menino: - "Setecentos reais."
Amante: - "Feito!"

Dias depois, o pai diz ao garoto, "pegue a sua luva e a sua bola de beisebol, vamos lá no quintal para eu te ensinar como se joga".
O menino responde - "Não posso, vendi a luva e a bola..."
O pai pergunta: - "Por quanto você vendeu?"
- "Novecentos reais", responde o menino.
O pai, horrorizado, diz ao menino que isso não se faz, cobrar tanto de seus amiguinhos por coisas que custam barato. E leva o filho à igreja para que confesse para o padre. Chegando lá, o pai leva o menino ao confessionário e fecha a porta.
O menino diz - "Tá escuro aqui..."
O padre responde: - "Nem vem! Não comece com essa porra de novo!"

domingo, 23 de maio de 2010

Quero morar em uma livraria!

Livraria é um lugar que recarrega as minhas energias e desperta meu lado consumista. Dá vontade de comprar tudo... Adoro aquele cheiro de livro novo... maravilha! Adorei a nova configuração das livrarias, com poltronas confortáveis para que possamos fazer um "test-drive" com os exemplares... mas tem gente que abusa e faz da livraria uma biblioteca... lê, lê, lê e não compra nada. Seria maravilhoso morar em uma livraria.... alguém arranja um quartinho na Saraiva pra mim?

Desde que aprendi a ler, com certeza livro é o presente que mais me agrada... gosto de dar livros de presente e gosto mais ainda de recebê-los. Me presenteio com livros quase sempre. Sempre estou a procura de promoções na internet. E quando os compro, esperar a entrega é como esperar para ver o que Papai Noel deixou no sapatinho na noite de Natal...

Os livros me fazem ser um pouco incoerente, e não me reconheço em alguns momentos.  Não me considero materialista, mas tenho muito apego aos meus companheiros. Sou a favor da propagação do conhecimento mas odeio emprestar livro. Não tenho a menor cerimônia em dizer não a este tipo de pedido, independente de quem o faça.

Sou capaz de odiar alguém que escreve em um livro. Cada linha que é sublinhada é como uma facada em meu coração. Páginas dobradas me ferem profundamente. Gosto de ler os livros mais de uma vez e mesmo que a leitura não esteja tão interessante eu vou até o final. Nunca largo um livro pela metade. Não vejo filmes baseados em livros se não os tiver lido antes. Passo horas arrumando meus livros, adoro vê-los se multiplicando... Às vezes me torno anti-social por causa dos livros, sou capaz de passar o dia inteiro lendo e nem atender telefone...

Enfim, sou de escorpião, sou movida a paixões... e com certeza os livros são a maior delas.

sábado, 22 de maio de 2010

Post de ficção ou de realidade?

Opa! Vida artificial! Diretamente da imaginação de cineastas e escritores para a vida real. Não se fala em outra coisa esta semana, após o anúncio da comunidade científica de que conseguiram criar a vida em laboratório. Com isso, ética e valores voltam a ficar na moda, voltam a ser o centro das discussões.

Vamos criar seres humanos perfeitos? Vamos encomendar nossos bebês... mas não para a cegonha! Para os cientistas! Imaginem o diálogo...

- Bom dia. Eu gostaria de fazer a configuração de um bebê.
- Pois não senhora. Tem preferência de modelo?
- Menino.
- Temos alguns na promoção, a senhora gostaria de verificar?
- Quero sim. Tem algum canhoto?
- Temos canhotos em promoção. Quais características físicas a senhora prefere?
- Moreno, olhos claros, com altura de 1,80.
- Temos um modelo exatamente como a senhora precisa. Vamos escolher os acessórios?
- Vamos. Quero que ele tenha a boca do Cauã Reymond, o charme do Rodrigo Lombardi, o cabelo do Thiago Lacerda, o carisma de Barack Obama, a criatividade de Duda Mendonça, o empreendedorismo de Roberto Marinho...
Algum tempo depois...
- Nós entregaremos seu embrião em 72 horas. A senhora vai querer gerar a criança ou prefere uma barriga de aluguel?
- Eu mesma quero gerar.
- Então vamos acertar as condições de pagamento e marcar o dia do procedimento de implantação do óvulo. A senhora vai pagar à vista ou parcelar no cartão? Podemos dividir em até dez vezes no cartão e à vista temos um desconto de 10%.
- Vou parcelar no cartão.
- A senhora fez uma excelente compra. A garantia e a nota fiscal a senhora pega no dia do procedimento. Tenha um bom dia.
- Obrigada, igualmente.
- Ah, senhora, eu ia esquecendo. Como estamos no mês das mães, temos uma promoção especial. A senhora paga um e leva dois. Sua gestação será de gêmeos. Quer configurar o outro de maneira diferente?
- Que ótimo, adorei. Pode colocar os dois iguais mesmo.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Uma postagem muito intimista

Decerto é um paradoxo, mas decerto é verdade. Parece ilógico, eu sei. Talvez até seja mesmo ilógico, mas algumas vezes sentimos que somos prisioneiros da nossa liberdade. Tenho que respeitar suas escolhas, ainda que não me agradem. E você pode ter que fazer o mesmo em relação a mim. Diferenças são muitas, afinidades também. Como saber se há um pote de ouro no final do arco-íris se você não for até lá?

Difícil, muito difícil explicar o que aconteceu. Impossível não. Possibilidades são muitas e escolho aquela que minha intuição indicar. O tempo vai me mostrar se estou certa.O mais estranho de tudo é que não consigo ter as reações ditas naturais neste caso. Não consigo ter nenhum tempo de sentimento negativo por você. Nem mesmo consigo ficar triste por não poder viver um amor tão lindo... acho que é porque eu sinto que nossa história está no "pause" e não no "stop".

Não é ilusão, não é fantasia, não são desculpas que invento para mim mesma. Tudo em relação a você é muito intuitivo para mim... Então, por mais que tomemos estradas diferentes os nossos caminhos irão se encontrar. Qual o objetivo disso eu não sei, mas que seja cumprido o nosso destino.


quinta-feira, 20 de maio de 2010

Este título a gente leva, com certeza!


Se for pela frase, o título é nosso. É cada uma que pelamordedeus. Talvez na língua pátria da seleção faça algum sentido menos infame que o da tradução para o português... tirem as suas próprias conclusões.


quarta-feira, 19 de maio de 2010

Abrindo minha bolsa...

Bolsa de mulher é algo que somente mulher consegue entender. Nós sabemos que REALMENTE temos a necessidade de carregar metade de casa para qualquer lugar que vamos. Certo, rapazes, eu concordo com vocês apenas em UM aspecto: nós carregamos coisas prevendo que um dia poderemos precisar delas, mas sem a menor certeza disso. Mas e daí? Melhor prevenir do que remediar, e o peso é carregado pela gente mesmo... Quantas vezes o meu mini-grampeador foi útil para alguns de vocês? E a variedade de cores das canetas? E o papel higiênico então???

Minha bolsa tem um certo "anexo", já que carrego também uma sacola de viagem com os acessórios da academia - o que inclui todo o "kit banho" que uma mulher usa. Os homens que convivem comigo resolveram tirar a semana para falar de minha bolsa (e do anexo, claro). Um deles me perguntou quanto tempo eu levava na academia e eu respondi que aproximadamente duas horas. O comentário dele? Que deve ser meia hora malhando e uma hora e meia se arrumando!!! Calúnia!!!!! Para mim vinte minutos são suficientes - e isso inclui o banho, o vestir a roupa, calçar sapatos, pentear cabelos, usar brincos, passar perfume, usar hidratante...

Outro homem me pediu para trocar dois reais em moedas e ficou rindo porque precisei tirar tudo da bolsa para encontrar o porta-moedas, já que 90% dos cacarecos que carrego são na cor preta, e a bolsa também ( o que dificulta a visibilidade). Depois de rearrumar a bolsa inteira, outro homem me pede um arquivo de texto que estava no pen-drive... que também é na cor preta.... mais cinco minutos de busca e pen-drive encontrado.

Eles reclamam, me aconselharam certa vez a andar com uma mala (de preferência daquelas de carrinho) para conseguir carregar tudo que preciso ( ou acho que vou precisar um dia)... mas quando me acompanham em alguma festa, sempre reclamam da minha bolsa pequena, que não cabe o celular nem a carteira nem a chave do carro deles...  Se aproveitam das bolsas grandes, mas reclamam. Quando a bolsa é pequena, reclamam do mesmo jeito. Depois as mulheres é que são complicadas.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Para não falar de mim hoje....

Acabo de ler na internet a notícia da contratação de Raul Gil pelo SBT. Mais do mesmo, em emissora diferente. O Programa Raul Gíl é como a caixinha amarela de Maizena... não muda nunca. E, assim como a caixinha de Maizena, a essência de Raul Gil é justamente a tradição, ou, como eu disse, o mais do mesmo. Basicamente o programa se resume a "lançar novos talentos", que por coincidência (?) assinam contratos com a gravadora da família Gil....
 
Se o programa não se renova, o que dizer do apresentador? Fazendo piadinhas das quais nem ele ri, tem uma legião de fãs que o seguem há anos. E por mais que não seja um estilo que me agrade, não deixo de respeitar e admirar alguém que consegue se manter no ar há tanto tempo, mesmo que mudando de emissora algumas vezes.
 
De acordo com a nota, "Seu Raul" entra na grade do SBT aos sábados, substituindo Netinho de Paula. Não se pode considerar isso um ganho de qualidade no horário. Para mim, a opção mais agradável das tardes de sábado ainda é não assistir televisão. Mas caso seja esta a sua única opção, e se você é refém da televisão aberta, escolha o Caldeirão do Huck ou O Melhor do Brasil. Ainda que haja uma tendência assistencialista nos quadros que Luciano Huck apresenta todo sábado, ou uma linha besteirol no programa de Rodrigo Faro, pelo menos o grau de repetição é menor.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O que eu também não entendo

Estou um pouco chateada, sem inspiração hoje. Vou recorrer a um clipe novamente, e mais uma vez é uma música que fala por mim. Espero que amanhã meu coração esteja menos angustiado.


domingo, 16 de maio de 2010

Monange Dream Fashion Tour

Ontem fui ao desfile Monange Dream Fashion Tour. Abençoado seja quem teve a feliz ideia de misturar moda e música. Nunca fui a um evento de moda antes, mas tinha a impressão de ser algo bastante monótono. Por isso achei que o show seria após o desfile, meio que para acordar a gente. Para minha grata surpresa, o desfile aconteceu junto com o show. A banda tocando ao vivo e interagindo com as meninas na passarela. Bem interessante, gostei muito. De verdade. Recomendo que apreciem se o evento passar pela cidade de vocês.  

A apresentação do Jota Quest foi perfeita. O número de dança que abriu o evento idem. Sem nenhum conhecimneto de causa, posso dizer que o desfile também - pelo menos não aconteceu nada que meus olhos leigos pudessem encarar como falha.

Então, a noite foi perfeita? Não. E por dois motivos. O evento levou cerca de uma hora e meia, e por mim o Jota poderia tocar todo o repertório.... Não digam que estou sendo injusta, é a mesma coisa que te servirem seu prato favorito restringindo sua porção a uma colher. Por mais que você goste do prato, o gostinho de quero mais não deixa você plenamente satisteita.

O segundo motivo? Todos os anúncios do evento traziam que o mesmo seria apresentado por Xuxa. Ela apareceu, fez um pequeno desfile e depois anunciou que ficaríamos com a banda e as modelos. Nem cinco minutos no palco. Se for assim, quero mudar de profissão. Trabalhar cinco minutos no final de semana e receber um excelente salário no final do mês.... Pessoal da Monange, me patrocina!!!!!!!

sábado, 15 de maio de 2010

Separação

Posso dizer que temos uma relação bastante complicada. Não imagino a minha vida sem ele, mas ao mesmo tempo sei que outro poderá atender às minhas necessidades e expectativas e me oferecer mais segurança. Este comportamento auto-destrutivo que ele tem me deixa em estado de alerta permanente. Adiei o quanto pude esta decisão, mas atingi o meu limite. É chegada a hora da separação. Jamais vou te esquecer, mas tem que ser assim. Adeus, Nokia.

Sim, amigos e leitores. Estou me separando do meu celular, ou, o que é pior, vou trocar ele por outro mais novo, mais moderno, mais bonito. Não estou mais conseguindo conviver com o comportamento auto-destrutivo dele: tem uma tendência suicida, simplesmente adora se jogar no chão. São dois anos de convivência comigo, o que significa que ele já se atirou ao chão pelo menos setecentos e trinta vezes, fora as milhares de outras vezes em que consegui impedir.

Posso até imaginar a carinha de felicidade que ele faria se tivesse uma, quando isso acontece. Simplesmente adora sofrer a ação da gravidade. Deve ser um estado de êxtase total para ele me ver catando as peças no chão... bateria para um lado, tampinha para o outro. Inexplicavelmente, está intacto. Alguns arranhões, que parecem mais feitos pela chave de casa quando ambos disputam espaço nos meus bolsos.

Tivemos bons momentos, ele esteve disponível na maioria das vezes que precisei. Mas descer três degraus de escada foi demais para mim. A gota d'água!!!!! Como se já não bastasse o barulho ensurdecedor que fez para que todos olhassem para mim e achassem que eu estava tentando assassiná-lo, ainda me deixou toda constrangida procurando a melhor forma de abaixar sem que minha saia saísse pelo pescoço. Fiquei com muita raiva na hora, mas tomei a decisão da separação depois, de cabeça fria .Para mim acabou mesmo, não dá mais para continuar.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Minha oração

Deus, só tenho a lhe agradecer hoje. Obrigada pela oportunidade de ver mais um dia nascer, obrigada por mais um dia de comida na mesa, pela minha casa, pela minha saúde, pela minha família, pelos meus amigos. Obrigada por me fazer ser quem eu sou, por fazer a vida me ensinar a ter perseverança, a não desistir dos meus sonhos, a aprender com meus erros, a ser mais tolerante com as pessoas, a perdoar. Obrigada pela oportunidade de fazer o que gosto em minha profissão e de receber pelo meu trabalho um valor que permite uma vida com honestidade e dignidade - valores que sempre defendi. Obrigada pelos obstáculos que coloca em meu caminho e que me fazem crescer como mulher, como profissional, como pessoa. Obrigada pelo presente lindo que me enviaste no último Natal. Com ele aprendi muita coisa, nem dá para explicar. Obrigada por tudo que já vivi e pelo que ainda vou viver.

Teria muitos pedidos a fazer, mas no momento vou fazer somente um. Que continue me abençoando e mantendo meus passos no caminho que me leva até você. Amém.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Estou cansada, fica sem título mesmo

Apesar das pessoas serem diferentes, tem coisas que são  iguais para todo mundo. No dia em que precisamos ficar em jejum por causa de um exame médico, em geral acordamos com mais fome que o de costume - mesmo que tenhamos comido toneladas no dia anterior...

Eu precisei ficar em jejum hoje. Sabendo disso, caprichei um pouco mais na última refeição da véspera. Claro que toneladas faz parte da minha nova fase de preferir as hipérboles... Acordei de madrugada ao som de um barulhinho bastante familiar - o ronco do meu estômago. É muito raro isso acontecer comigo, tinha que ser justamente no dia em que não posso comer? Nem precisa dizer que a fome já havia quadruplicado quando levantei.

Cheguei para fazer o exame e fui informada de que a médica ligou avisando que atrasaria um pouco porque precisou atender a uma emergência... Meu estômago não gostou nada da notícia, mas eu nem tinha forças para reclamar. Enquanto aguardava, eu sonhava acordada com meu dejejum... Tentei me isolar o máximo que podia das outras pessoas, para que não ouvissem os gritos desesperados de  meu estômago.

Tudo terminado e contabilizei quase catorze horas sem comer. Depois que fiz as pazes com meu estômago, eu só consegui pensar em uma coisa... tem muitos seres humanos como eu que passam até mais tempo sem comer... porque simplesmente não têm o que comer. Só sabemos realmente o valor das coisas quando não as temos.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Abrindo o coração

Amuleto da sorte, talismã... chame do que quiser. Não sou muito supersticiosa, mas não tenho como negar que eu tenho um talismã. Não é pé-de-coelho, não é trevo de quatro folhas, não é uma figa... não é um amuleto tradicional, porque não é um objeto, é uma pessoa... o presente de Natal mais lindo que eu já ganhei.

Minha vida ficou mais alegre depois que você passou a fazer parte dela. Tudo mudou. Estou mais serena e ao mesmo tempo mais forte. Mais bonita no exterior e no interior. Nunca senti algo tão forte, tão intenso, tão verdadeiro. Há muito tempo eu não me sentia tão feliz por gostar de alguém como eu gosto de você. Por mais que as circunstâncias em que nos conhecemos indicassem que seria algo superficial e efêmero, desde o primeiro instante eu tive a certeza de que não foi por acaso que o destino cruzou nossos caminhos. Demorei algum tempo para entender o que sinto por você, justamente por ser algo totalmente novo para mim. E quando entendi, não quis aceitar. O lado racional me implorando para não criar expectativas. Como eu disse em uma postagem há alguns dias, criar expectativas é inevitável, alimentá-las é opcional (pelo menos na teoria).

Chega de falar sobre isso, mas preciso encerrar esta postagem. Então, encerremos com um pedido. Destino, que seja feita a vossa vontade, e que ela seja igual a minha.







terça-feira, 11 de maio de 2010

Trocando as bolas...

Atire a primeira pedra quem nunca cometeu gafes na vida. No dia que abrirem um concurso de gafes, micos e afins, eu tenho grandes chances de faturar o primeiro lugar. Pior do que pagar o mico é vir confessar no blog?

Hoje foi dose dupla, em um mesmo momento. Uma colega de trabalho comprou uma caixa daqueles biscoitinhos Maxi da Bauducco, e como é uma pessoa educada, resolveu oferecer aos colegas. A moça aqui, recusou delicadamente. Como as pessoas começaram a falar da minha disciplina com o cardápio da nova fase (vida saudável), eu justifiquei que não aceitaria de qualquer jeito porque não gosto de "maxi goiabinha de chocolate".

Depois de sonoras gargalhadas e do episódio ter se espalhado para os que não o presenciaram, parece que gostei de ficar na berlinda. O assunto morreu e eu então falei que independente de ter errado o nome, eu preferia comer minha barrinha de cereal sabor "abacaxi com macedônia". Sou recém chegada ao mundo da alimentação saudável, nunca tinha ouvido falar em macadâmia, e seria natural que meu cérebro fizesse uma associação com a palavra mais próxima que ele conhece... mas não com a embalagem do produto na mão. Uma nova rodada de gargalhadas e um tema para a postagem de hoje.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Comprovando a memória de elefante

Sempre tive boa memória. Algumas pessoas já me disseram que eu consigo repetir com exatidão algumas conversas, como se as tivesse gravado. Também já ouvi que não tenho cérebro, tenho um HD de armazenamento de dados. Tirando os exageros das declarações... tá, não vou ser modesta. Eu tenho mesmo boa memória, aliás, boa não, ótima. Excelente. O que aconteceu ontem comprova isso, vou ter que admitir.

Meia hora depois que eu deitei para dormir ontem, o celular tocou. Não posso considerar que foi um ato inconveniente porque eu deitei mais cedo que o de costume. Eu nunca usei drogas, mas algumas coisas produzem em meu organismo uma sensação de lerdeza (que pelos relatos que já ouvi são semelhantes a alguns entorpecentes). Provavelmente eu fui nocauteada por um maracujá...

Hoje acordei na dúvida se tinha sonhado ou se de fato minha amiga tinha ligado. Eu lembrava de ter atendido o celular e de algumas coisas que tinham sido ditas por ela. Mas será que eu realmente lembrava, que aquilo tinha acontecido, ou será que tudo não passava de um sonho? A única forma de saber era perguntar a ela. Era verdade. Ela ligou e eu conversei com ela sobre aquilo mesmo que eu lembrava. Lembro até das coisas que ouvi dormindo? Claro que deve ter alguma explicação científica e certamente não sou a única a passar por isso, mas entre as pessoas do meu círculo de convivência foi um fato inédito.

Perguntei se eu disse algo inteligível, e ela respondeu que sim. Disse ainda que percebeu um certo tom cansado na minha voz, e achou que era isso realmente - cansaço. Quase morreu de tanto rir quanto eu disse que eu estava dormindo e fiz tudo "no piloto automático".

Qual a minha conclusão para o caso? Enquanto eu tiver a memória do elefante apenas, estou muito satisfeita. Mas nada de tromba, e muito menos de um corpinho tão esbelto.

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das Mães

Dia das mães. Como falar desta data sem cair em clichês? Estive pensando nisto a semana inteira e até a metade do dia de hoje não tinha achado uma alternativa. Até que por acaso vi este vídeo em um programa de televisão. Ser mãe é amar, e este vídeo fala de amor.

É uma pena que seja de maneira tão triste, mas a vida é feita destes momentos também. Mostra um gato que tenta desesperadamente reanimar outro gato que foi atropelado... emocionante!

A todas as mamães que me seguem, ou que passarem por aqui pelo blog, desejo um Feliz Dia das Mães.




sábado, 8 de maio de 2010

Tempestade e bonança

Eu sempre gostei dos provérbios, ditados populares, ou seja lá que nome você queira dar. Apesar de ser senso comum e algumas vezes desprezados pelos ditos intelectuais,  são capazes de nos trazer vários ensinamentos com uma sabedoria de quem tem experiência prática de vida, de quem aprendeu a viver vivendo e não lendo nos livros.

Há uma infinidade de provérbios, mas para a postagem de hoje dois se adequam perfeitamente. O primeiro deles veio da China, da instigante cultura oriental, e diz: espere pelo melhor, prepare-se para o pior, e receba o que vier. O outro, brasileríssimo, decreta: depois da tempestade, a bonança. Todas as previsões para o ano de 2010 falavam em mudança. E elas já estão acontecendo, pelo menos para mim. Tive um começo de ano bastante complicado, com problemas de toda ordem que me sufocaram. Eu tinha duas opções: vencer os problemas ou me deixar vencer por eles. Estou aqui escrevendo agora, e isso ilustra qual a foi a minha escolha. Esperei pelo melhor, preparei-me para o pior e recebi o que veio. A vida fica bem menos difícil quando você encara as coisas desta maneira.

A tempestade passou, mas ainda restam algumas nuvens que podem se transformar em garoas incômodas ou até mesmo voltar a provocar enchentes. A bonança certamente virá, na hora certa como tem que ser.

Hoje eu agradeço à vida pela tempestade. Sem ela eu não teria a oportunidade de ser a pessoa que sou hoje. Amadurecimento e sofrimento não rimam por um mero acaso. Momentos de fraqueza todos temos e teremos sempre, mas eles não podem ser mais fortes do que a nossa vontade de seguir adiante.

Escrevo esse post para você, minha amiga, que passa por um momento bastante delicado. Nos momentos de dificuldade, se você quiser vencer vai descobrir forças que nem imaginava que teria. Por pior que seja um problema, ele tem sempre uma solução, por mais que ela seja diferente do que gostaríamos que fosse. Algumas vezes temos que amputar um dedo para não perder a mão inteira. Acredite em você, você é capaz.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Mais uma versão para a morte de Elvis Presley

Trinta e dois anos depois, a morte de Elvis Presley ainda é polêmica, controversa, e talvez até lendária. Para renovar a falação sobre a morte do Rei do Rock, o jornal inglês Daily Mail publicou uma declaração do médico de Elvis - de que o astro teria morrido em decorrência de uma constipação crônica. Constipação é o nome técnico para o que o senso comum chama de prisão de ventre.

O jornal O Globo, em sua versão on-line, publicou a notícia da declaração do médico, que disse ainda que sugeriu a Elvis uma colostomia (implantação cirúrgica de uma espécie de bolsa na região abdominal, para eliminação das fezes). Elvis teria recusado o procedimento. Para atiçar ainda mais a polêmica, O Globo termina a notícia dizendo que o médico teve a licença suspensa em 1995 por excessiva prescrição de medicamentos, deixando a suspeita no ar sobre essa nova versão para a morte do cantor - que desmente a versão de overdose de narcóticos.

Elvis foi um fenômeno na música somente comparado a Michael Jackson, pela complexidade de seu trabalho artístico, com toques de genialidade impressionantes. Até hoje Elvis Presley é um produto vendável, até mesmo para revistas e jornais especializados em fofoca, digo, especializados no mundo das celebridades...

Para mim, pouco importa a causa mortis do Rei do Rock, porque Elvis se tornou um mito, e os mitos não morrem jamais.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O "canto" da vitrine

Interrompendo as postagens televisivas hoje. Uma amiga me deu a idéia e pediu que eu escrevesse do meu jeito, o que posso considerar um elogio. Espero não te decepcionar, amiga.

Nós mulheres somos seduzidas pelas vitrines como os índios eram seduzidos pelo canto da sereia Iara e levados para o fundo dos rios nas lendas que eu lia na escola... no nosso caso, o canto das vitrines pode nos levar a um colapso financeiro. Algumas vezes sentimos como se roupas, sapatos e acessórios chamassem nossos nomes e implorassem para que os levemos para casa. Minha amiga se deixou seduzir por um macacão que se exibia na vitrine de uma loja de roupas. Ele fazia juras de amor, dizendo que tinha sido feito especialmente para ela, que fariam uma dupla perfeita. Ao tê-los braços, ela sucumbiu de paixão. Já sonhava em tê-lo para sempre quando resolveu olhar o preço na etiqueta... simplesmente custava 612 reais. Era um defeito com o qual ela não podia conviver e a história de amor terminou antes mesmo de começar. Temendo se envolver demais e cometer uma loucura, ela apelou para o lado atriz que todas nós temos,  e inventou uma desculpa para não experimentar. Apelou para a sua altura, alegando que ficaria curto. Qual de nós nunca fez algo parecido? O repertório de desculpas é imenso, mas bastante subjetivo. Eu já fingi que o celular estava vibrando e que precisei sair correndo, atuação digna de um Oscar!

Felizmente, o bolso é a parte mais sensível do corpo humano. Acredito que existam mulheres capazes de gastar fortunas no Shopping Center, mas quando o fazem deve ser de forma consciente porque no fundo sempre sabemos que um pedaço de pano com uma marca estampada não vale aquilo tudo.


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Ai que saudade que tenho da minha infância querida... que os anos não trazem mais???

A natureza foi bastante generosa comigo me dotando com DNAs da juventude ou algo desse tipo. E foi generosa em várias outras coisas também, mas de vez em quando eu sou modesta... não vou falar sobre isso agora. Fato é que não tenho problema em assumir a minha idade, a infância dos anos 80 é algo que inspira saudosismo até em que não viveu.

Os desenhos animados que eu via eram muito mais legais que os de hoje. Claro que há alguns que eu nunca gostei, como os do Pica-Pau. Popeye e a voz estridente de Olívia Palito também não entram na minha lista de favoritos.  E não estou falando que os desenhos da minha infância eram melhores somente porque eu cresci e agora sou mulher e tenho que encarar com muita fé... Sei que o contexto era completamente diferente, mas acredito que a essência da infância é a mesma em qualquer época. O seriado Chaves e seu sucesso que se estende por décadas está aí para comprovar isso, ou será que podemos acreditar que o público de Chaves hoje são as crianças crescidas da década de 80?

Juntando meu lado criança  bem preservado - que faz com que um bom desenho animado atraia e mantenha a minha atenção até hoje (as Meninas Super Poderosas por exemplo, eu adoro) e a minha safra de postagens televisivas, selecionei alguns dos meus desenhos favoritos para colocar aqui. Nem todos estão completos, mas vale para matar a saudade...












terça-feira, 4 de maio de 2010

Excesso de expectativa. Excesso de decepção.

Expectativas... que coisa mais difícil de se lidar. Como ervas daninhas que se alastram e por muitas vezes colocam o jardim inteiro a perder. Mas como não criá-las? Elas surgem do nada e crescem vertiginosamente. Entretanto, não duram para sempre. Por mais que ilusões, fantasias e até alguns dados concretos as alimentem, chega o momento tão sonhado do encontro com a realidade... e nesta hora, a alegria ou a decepção serão do tamanho da expectativa. Acredito que nós mulheres sejamos mais "talentosas" para o cultivo das expectativas... parece que já saímos de fábrica com essa programação. Isto se aplica a tudo nas nossas vidas, das coisas mais simples e sem importância até as mais delicadas.

Poderia contar milhares de situações que aconteceram comigo, para ilustrar minha "tese", mas como estou em uma safra de postagens televisivas, vou manifestar publicamente a minha frustração com a novela Viver a Vida. Eu sempre gostei de novelas, desde criança. Minha mãe me mandava dormir, "porque criança não assiste novela das oito"... e eu voltava para a sala na ponta dos pés e me escondia em um canto para ficar olhando... Voltava para o quarto sendo arrastada pelas orelhas quando era descoberta, mas isso não era muito comum de acontecer.

Eu sempre vi as novelas como um produto cultural, como entretenimento que pode informar, formar e deformar também. Epa!!! Deixemos essa discussão lá nas salas de aula da faculdade... A verdade é que antes da estreia, as milhares de entrevistas e reportagens sobre a novela Viver a Vida- e a experiência de novelas anteriores do mesmo autor - fez com que nossa imaginação já nos visse sem querer perder um capítulo e lamentando a despedida da trama... e esqueceríamos nossas mágoas de Páginas da Vida, a novela anterior de Manoel Carlos que prometeu e não cumpriu... agora sim, o bom e velho Maneco estaria de volta!!!! Mas, como eu disse, a decepção é do tamanho da expectativa. A novela se encerra semana que vem, e depois de meses no ar não disse a que veio. Não teremos cenas memoráveis para lembrar, não torcemos por mocinhos, não odiamos vilões, não ficamos tensos aguardando as cenas do próximo capítulo... A sensação de "já vai tarde" é o retrato da decepção.

É impossível não deixar que as expectativas nasçam, mas pelo menos posso tentar não alimentá-las, ou deixá-las em uma dieta de baixa caloria, para o prejuízo ser menor. Acho que vale a pena arriscar uma alegria pequena (se for este o resultado) para não correr o risco de ter uma enorme decepção.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Preciso de um título para essa postagem...

A Dança dos Famosos é o quadro de maior sucesso do Domingão do Faustão nos últimos anos. Nos anos anteriores, ao final de cada apresentação os jurados atribuíam notas aos participantes, que também eram avaliados pelo público presente ao programa e pelos espectadores em casa. Ouvi e li vários comentários que questionavam o procedimento, considerando mais justo que a avaliação fosse feita ao final de todas as apresentações, para que se tivesse um parâmetro comparativo. Concordo com estes comentários, que certamente levaram os produtores a adotar uma nova lógica.. só que me pareceu ilógica. Não a nova regra em si, que determina que os jurados indiquem um casal para ser eliminado da disputa, mas a metodologia da regra ( se é que se pode chamar assim). Os jurados não apontam os seus indicados verbalmente, assinalam o nome do casal em uma ficha, que é depositada em um envelope identificado... e o apresentador, ao anunciar o voto, solicita os comentários e/ou justificativas do jurado... se era pra identificar e tecer comentários, qual o sentido do envelope? Por que não abrir logo a palavra? Terá sido para evitar o episódio conhecido como “Maria vai com as outras”? E quem garante que não vai ter aquela espichadinha de olho pra ver em quem o colega vai votar?

domingo, 2 de maio de 2010

Mais reflexões sobre o tempo

O tempo é mesmo algo fantástico, que a gente não consegue explicar. Chegando em casa agora, me deparo com vários casais de adolescentes ensaiando valsa, e percebo que entre eles está uma garota que há pouco tempo tocava a campainha e corria... agora ensaia a valsa das debutantes.

E para completar, acabei de ver na internet que hoje Fausto Silva completa 60 anos... E o Domingão do Faustão tem 21 anos no ar!!! O programa passou a fazer parte da minha rotina de tal forma que simplesmente esqueci que eu era apenas uma criança rechonchuda quando ele estreou... Foi a matéria do aniversário de Faustão que me trouxe a lembrança deste fato. O tempo passou muito rápido, parece que foi ontem...

E o engraçado é que na parte da manhã encontrei uma conhecida que não via há quase onze anos, e ela me disse que eu continuava com a mesma carinha de menina... que parece que para mim o tempo não passa... passar, passa, mas acho que demoro de perceber... ou será que não é isso?

sábado, 1 de maio de 2010

Nem tudo que é parece, nem tudo que parece é.

Semana passada fui almoçar com uma amiga (que adota o mesmo lema que eu: solteira sim, sozinha não) e dois casais de amigos. No restaurante, a conversa estava animada, falávamos sobre relacionamentos. E minha amiga resolveu falar do ficante atual, as pretensões e possibilidades, e (por que não?) algumas intimidades, mas nada muito picante. Afinal, estávamos em um local público.  Quando nossos pedidos chegaram, o garçom escuta apenas a frase : 

- A gente ontem estava naquele amasso no carro, e os vidros não eram escuros. Se alguém filmou, podemos estar no youtube a esta hora.

A frase veio em um daqueles momentos em que a conversa acaba se dividindo... de forma que, ela falou olhando para mim. Qualquer pessoa que ouvisse esta frase, vendo dois casais na mesa e nós duas, acharia que ela estava preocupada em termos sido flagradas (ela e eu) na noite anterior.. Qualquer pessoa pensaria que éramos o terceiro casal da mesa, e talvez até ficasse admirada de não nos ver com os tradicionais estereótipos das mulheres homossexuais. Independente de preconceito, essa seria a reação natural.

Ninguém tinha percebido o episódio, que rendeu muitas e muitas e muitas risadas quando eu contei. Foi bem divertido, e serve para ilustrar meu título. Nem tudo que é parece, nem tudo que parece é.