domingo, 31 de outubro de 2010

Libera aí, "Seu Gualda"...

 Hibernação é um estado de letargia pelo qual passam alguns animais (na maioria de pequeno porte) durante o inverno. Ou seja, eles entram em um estado de sonolência e inatividade, e as funções vitais do organismo são reduzidas ao mínimo necessário para a sobrevivência.

Não estamos no inverno, e nem eu sou um animal de pequeno porte. Mas, com a licença poética que me permito e o sono acumulado das duas últimas semanas, posso dizer que esta noite eu hibernei. Lembro que olhei para o relógio quando ele marcava 18:23, e resolvi sentar no sofá para assistir televisão. Depois disso, a lembrança que tenho é de acordar quando o relógio marcava 21:22. Eu já não estava mais sentada no sofá, e sim deitada - com o controle remoto na mão!!! Levantei, desliguei a televisão e troquei o sofá pela cama. Um resquício de consciência neste momento...

Mais tarde, o telefone tocou e eu atendi. Desta vez eu tenho certeza de que não era sonho... Depois de dois minutos de conversa, ainda levei uns dez minutos a adormecer novamente em decorrência de uma festa de aniversário que acontecia na vizinhança. Mas... retomado o sono, apenas o sol me despertou exatamente às 7:12 da manhã.

Considerando que não senti fome, frio, sede e nenhuma outra necessidade fisiológica, posso dizer que vivi a experiência da hibernação. Acordei renovada, a ponto de pensar em uma metáfora para esta postagem... vou me comparar ao urso Zé Colméia, dos desenhos animados, que apesar de não ser de pequeno porte, hiberna que é uma beleza, em qualquer estação do ano. E agora que acordei, é hora de sair caminhando pelo parque em busca de uma cesta de piquenique... huuuummmm!!!!




sábado, 30 de outubro de 2010

Dilma e Serra

Está chegando a hora de escolher quem vai ser a autoridade máxima do país nos próximos quatro anos. Portanto, a postagem de hoje não poderia ter outro tema... Para quem ainda está indeciso sobre o que fazer amanhã (como eu) o vídeo pode ser de grande ajuda... ou não.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

As aparências enganam...

Dois episódios no mesmo dia para ilustrar o título desta postagem... Finalizei uma ligação no celular, mas não bloqueei o teclado. Já imaginaram o que aconteceu? Ele ficou dentro da minha bolsa efetuando chamadas para os meus últimos números discados... A propósito, antes de seguir a narrativa, por que alguns fabricantes de celular ainda chamam de números discados, se não há o "disco" no aparelho???? Por que não mudam para últimos números teclados???

Mas, voltemos ao assunto. Meu celular saiu ligando para Deus e o mundo, como se diz. E o interesante foi observar a imaginação do mundo, porque Deus não retornou minha ligação... Ninguém imaginou a verdade. A maioria pensou que eu estava em algum lugar barulhento e por isso não conseguiam me ouvir. Mas... uma pessoa merece destaque: pensou que eu estava sofrendo um sequestro relâmpago e tentando pedir socorro!!! Por sorte, ela me ligou logo em seguida, antes de acionar a polícia... Como vêem, as aparências enganam...

Segundo episódio do dia. As manobras que faço para estacionar já podem ser contadas em centenas, e não em milhares como quando comecei a dirigir... bom saber que estou no grupo das pessoas que evoluem, e não das que involuem. Pulando essa parte, vamos logo ao meio da história. Estava voltando para o estacionamento, depois de comprar minha melancia para o feriadão (sim, eu ainda não me curei deste vício... e nem sei se quero...) e vi, de longe, um homem parado ao lado do meu carro, olhando para dentro. Qualquer um pensaria que ele estava tentando arrombar meu veículo e, confesso que por cinco segundos, este também foi o meu pensamento.

Mas a razão me chamou de volta antes que eu tivesse qualquer reação. Por que um sujeito escolheria logo um estacionamento para roubar um carro ao invés de pegar um na rua? E por que escolheria um com alarme? Observei mais atentamente o homem parado ao lado do meu carro e vi que ele estava com uma chave de carro na mão, tentando abrir a porta do meu carro... É, o carro dele era idêntico ao meu. Fui me aproximando devagar, e acionei a trava do alarme. Pena que não vou conseguir descrever a cara de espanto e decepção do sujeito, como se ele se desse conta de que tinha perdido minutos preciosos do seu tempo por conta da distração de não conferir a placa. E mais uma vez, as aparências enganam.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Presente de grego

Ganhar presente é sempre bom? Tem certeza? Lembram do presente de grego? Para quem nunca ouviu a origem da expressão, ela é bem antiga, vem da época do império greco-romano. Os gregos, enviaram um enorme cavalo de madeira aos inimigos durante a guerra de Tróia, como forma de promover a paz... mas, durante a noite, o exército que estava escondido dentro do cavalo, surpreendeu os inimigos dominando o local... Todos nós já recebemos presentes de grego... e talvez até já tenhamos presenteado alguém assim também... hoje fui eu que passei por uma situação destas.

Alguém resolve nos presentear, e, teoricamente, pensa muito a respeito para tentar encontrar algo que nos agrade, que a gente guarde com carinho para sempre lembrar da pessoa que teve um gesto tão delicado e simpático para conosco. Se o presente é comprado em uma época de festejos como o Natal, em que certamente a pessoa teve que enfrentar estacionamentos lotados, multidões nos corredores e filas intermináveis na loja, o gesto de presentear, além de ser delicado e simpático, passa a ser um heroísmo e uma prova de amor.

Alguém teve este gesto simpático e delicado comigo. O embrulho desperta a minha emoção. Mas... eu abro o bendito presente e encontro um suporte para velas... eu, logo eu, ganhei um suporte para velas... o detalhe é que a vela nunca será acesa, porque o cheiro dela queimando desperta a minha crise de rinite. Na hora de abrir o presente, esbocei o melhor dos meus sorrisos amarelos e fiz uma cena tão linda para me mostrar agradecida, que certamente serei indicada ao Oscar de melhor atriz do próximo ano.

Eu sei que estas coisas acontecem, e que vale sempre a intenção. Mas que intenção tem uma pessoa que convive comigo e já testemunhou algumas das crises de rinite, com um presente destes? Alcançar a cura pelo excesso de exposição ao risco? Ou eliminar de vez o problema me mandando morar com São Pedro?? Só o tempo dirá...

Pensando alto??? Escrevendo alto????

Faltou a postagem de ontem, mas foi por um motivo mais do que nobre. De qualquer forma, a promessa da postagem diária já tinha sido quebrada mesmo... mas ainda posso ter 365 postagens!

Estou pensando seriamente em levar o desafio da postagem diária para 2011. A cada dia que passa escrever se torna algo mais prazeroso e fácil para mim, e o único obstáculo que pode se apresentar ao cumprimento desta promessa é a falta de tempo... E não sugiram o celular, porque, por mais que eu seja uma mulher moderna e aprecie as facilidades tecnológicas, escrever através do celular não me agrada por causa do tamanho da tela...

Talvez eu devesse segmentar o blog, torná-lo temático... mas assim ele deixa de ter a minha cara e se o objetivo principal é registrar minhas memórias, crônicas e declarações de amor... Deixemos tudo como está, até porque não seria capaz de decidir um único tema para escrever diariamente... a vida não é especializada, segmentada... e meu tema é a vida.

Então, está decidido. Levo para 2011 o desafio de manter o Meu Atelier com força máxima. Farei apenas uma pequena adaptação na promessa... mas isso fica para o dia 31 de dezembro...


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Indignação, revolta e decepção

Sempre consegui me expressar melhor escrevendo, seja lá qual for o sentimento. Então, aqui vamos nós. Sentimento do dia, ou melhor, sentimentos do dia: revolta, indignação, decepção. Motivo: atendimento médico. Sem entrar em muitos detalhes, vou tentar explicar.

Um procedimento médico agendado com antecedência. Primeiro, uma exaustiva ligação telefônica que parecia interminável, com transferências para (praticamente) todos os setores, em busca de uma informação precisa que evitasse transtornos. Finalmente algumas orientações e tudo agendado. Ufa!

E chega o dia do atendimento ( que por sinal era hoje). Chegando ao local, simplesmente descubro que toda a orientação que eu tinha recebido estava equivocada!!!! O quê??? Isso mesmo!!! Tudo errado!!!! Nenhum dos procedimentos que me orientaram a fazer era necessário, o que inclui a minha presença lá hoje. Primeiro veio a decepção, depois a revolta e a indignação. Felizmente, as coisas se resolveram da melhor forma possível, apesar dos pesares.

Mas, se tudo estava ruim, de repente ficou péssimo. Estava contando o ocorrido a uma pessoa... Pausa! Antes de prosseguir, apenas um pequeno comentário - é realmente verdade aquela máxima que diz que o cliente insatisfeito conta sua experiência para dez pessoas. Aliás, acredito que isso se aplica a quase todas as áreas da nossa vida, não somente às relações comerciais. Voltando ao assunto do parágrafo, eu estava contando o episódio a uma pessoa, e esta me disse que estava parecendo atendimento do SUS...

Pronto, ela conseguiu piorar meu ânimo. Novamente uma onda de revolta, de indignação e de decepção tomaram conta de mim. E por vários motivos: primeiro, por imaginar que centenas de pessoas passam por coisas muito piores diariamente na rede pública de saúde. Segundo, por imaginar que as pessoas já consideram isso normal, e que aceitam passivamente. Terceiro, por pensar que eu mesma me sinto de mãos amarradas para mudar a situação. A única arma que disponho para esta luta é meu voto. Mas o meu exército solitário não pode vencer a guerra e os outros soldados, pelo visto, já entram no campo de batalha com a rendição pronta.

Não tem jeito, vai ser realmente terminar o dia com indignação, revolta e decepção como companheiras.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Forever by your side

Eu ia colocar somente a música, mas para evitar especulações e interrogatórios,  vou listar os motivos pelos quais essa música está aqui:
  1. Eu simplesmente A-D-O-R-O essa música, e a versão do The Manhattans é inigualável.
  2. Esta linda canção comprova as minhas teorias: só existem dois tipos de música - a que toca a sua alma e a que não toca; e, música boa é eterna.
  3. Porque casamento nunca foi meu sonho, mas quando ouvi esta música pela primeira vez eu pensei que se mudasse de idéia, entraria na igreja ao som de "Forever by your side".
  4. A canção tem um significado especial para mim, foi uma das primeiras que consegui entender o sentido sem pegar a letra para traduzir...
  5. Apesar de hoje ser segunda-feira, estou muito cansada, por causa de sono acumulado da semana passada, e não consegui pensar em nenhum tema para a postagem além de um vídeo.
  6. Porque de alguma forma as últimas postagens estão se guiando sozinhas, aparentemente por obra do acaso...


domingo, 24 de outubro de 2010

Sonho parcialmente realizado

Quase completo, quase perfeito. Faltou um pequeno detalhe apenas... Sonhar é inerente ao homem. Ao longo das nossas vidas vamos cultivando sonhos diferentes, uns mais simples, uns mais complexos... E que sensação maravilhosa e indescritível é realizá-los!!!! Mas no meu caso hoje... faltou um pequeno detalhe...

Podem dizer que é algo idiota, imbecil, sem nexo... Sinceramente, isto não me importa. Tudo depende dos olhos de quem vê, e para mim o que realmente vale é a minha sensação maravilhosa e indescritível de (quase) realizar um sonho por completo.

Certo, vou acabar com o suspense e contar logo. Na verdade, nem queria fazer suspense desta vez, apenas deixar a postagem um pouquinho maior. Qual foi o sonho parcialmente realizado???? Ser parada em uma blitz!!! Adorei!!!! Acho que já escrevi aqui que quando vejo uma blitz eu reduzo a velocidade e me "ofereço" para ser parada... se não escrevi antes, escrevo agora. Já cheguei até a pensar em derrubar propositalmente os cones, ou dirigir em zig-zag, para ver se fazem o teste do bafômetro comigo...

Desde ontem que eu estava pressentindo que isto aconteceria... que a minha tão sonhada blitz estava perto... sempre fico mais intuitiva nos dias que antecedem o dia mais importante do ano (meu aniversário, lógico).

E porque o sonho não foi realizado por completo??? Como eu disse, faltou um pequeno detalhe... o fato de eu não estar na direção na hora... mas acabei tendo que passar para a direção. E o policial, vendo a coleção de arranhões do lado do carona, delicadamente disse que ia tirar o cone para que eu saísse... bom policial, delicado... foi todo sutil para me chamar de barbeira...

Espero que o ditado popular esteja errado e que o raio caia no mesmo lugar duas vezes!!! Alguém aí duvida que passarei pelo mesmo local nos próximos domingos????

sábado, 23 de outubro de 2010

Setentinha com carinha de cinquenta...

Sábado, 23 de outubro de 2010. Primeiro dia do signo de escorpião, e aniversário do seu nativo mais famoso: o rei do futebol. Pelé completa hoje 70 anos, com uma jovialidade impressionante. Com Pelé, a magia do futebol brasileiro ganhou o mundo, e com Pelé o jogador de futebol ganhou status de estrela. E com isso, começaram também as histórias em que o comportamento fora das quatro linhas não lembrava nem um pouco o encantamento das jogadas, a genialidade dos dribles.

Mas quem de nós tem o direito de julgar? Somos perfeitos, e por isso condenamos os erros alheios? Será mesmo que as atitudes (e erros) de fora  de campo superam o fato de dar visibilidade ao futebol? E a importância social que este esporte passou a ter no Brasil depois de Pelé? Isto não conta? Vale apenas a antipatia gratuita ou um ódio inexplicado pelo não reconhecimento de uma filha ou outro episódio qualquer de uma vida, que como o próprio nome diz, é pessoal?

É próprio do ser humano apontar, criticar, julgar, condenar. Como se nunca tivéssemos errado. Arrepender-se é também uma virtude, tão digna e importante quanto pedir perdão. E sublime é perdoar. Somos mais felizes quando aprendemos a perdoar, porque reconhecemos a nós mesmos nos outros e entendemos que temos falhas... e que também gostaríamos de ter uma segunda chance, de aprender com nossos erros e seguirmos adiante.

Sei que a postagem de hoje está um pouco filosófica, talvez alguns até classifiquem como piegas. A intenção era falar apenas dos setenta anos de Pelé, mas a postagem foi se conduzindo sozinha, tendo minhas mãos apenas como instrumento para se materializar. Algum objetivo isto tem. Acredito muito no destino e certamente se estas palavras vieram parar aqui, é porque possuem o objetivo de provocar a reflexão em alguém... ainda que este alguém seja eu mesma.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Stereo Love

Uma postagem rápida hoje... três motivos:
  1. Ainda tenho várias coisas para fazer, entre elas... dormir!
  2. Adoro essa música, e não sei como não postei ela aqui antes... esta semana eu só ouvi esta música, literalmente (meu percurso indo e voltando para o trabalho foi com esta trilha sonora... e para não ter que ficar voltando toda hora a música, eu gravei uma sequencia de repetição.... Stereo Love, Stereo Love 1...). Desde que ouvi esta música pela primeira vez (na academia), eu não consigo passar mais do que 48 horas sem ouvir de novo... e ainda não enjoei.
  3. E o motivo principal: uma forma de controlar os impulsos para não escrever coisas que não devem sequer serem pensadas, quanto mais ditas... e escritas!


quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vivendo e aprendendo

Quantas vezes vocês já me ouviram dizendo, ou melhor, já me viram escrevendo, que as pessoas sempre nos surpreendem? Para completar esta minha teoria (que com certeza não é só minha), veio a lição de hoje: sempre podemos olhar uma questão de um ângulo diferente, e descobrir aspectos que nos passaram despercebidos à primeira vista.

Metódo de pesquisa sempre foi, é, e sempre será uma disciplina chata. Concordam? Eu pensava assim até às 18:39 minutos de hoje (no horário local). Foi quando começou a lição que mencionei lá no primeiro parágrafo. Entrei na sala pensando que já tinha perdido a batalha contra o sono, e procurando um canto onde a minha derrota ficasse menos visível e constrangedora. Mas a aula começou com um filme. Um filme sensacional, um suspense eletrizante que nos prende na cadeira do começo ao fim. Não era novidade para mim, mas a primeira vez que eu assisti, ainda estávamos no século XX. O filme era " O Silêncio dos Inocentes", com Jodie Foster e Anthony Hopkins. Por mais que a história me prendesse, bastou a professora falar algumas palavras para uma serie de pensamentos de desencadear, como um rastilho de pólvora, e eu começar a perceber as coisas que não foram percebidas antes. Foi algo tão impactante, que fica difícil até explicar.

O Silêncio dos Inocentes foi o suporte metodológico da aula de hoje. Metáforas e mais metáforas que me fizeram enxergar a pesquisa com outros olhos. A pesquisa é suspense, é ação, em alguns momentos pode ser dramática, cômica, até mesmo romântica. Mas terror é algo que ela vai se tornar se nós escolhermos assim. Se não morremos de amores pela disciplina ou se nosso lado cientista ficou para a próxima encarnação, a melhor forma de resolver o problema é encará-lo de frente e buscar o algo bom que tudo tem, de uma forma ou de outra.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Vamos comemorar a postagem 501, porque a 500 não dá mais...

A euforia da postagem de ontem nem me fez perceber que ela era a de número 500... nunca pensei em chegar a este número... aliás, várias coisas que eram apenas sonho ou que eu nunca tinha imaginado que pudessem acontecer, hoje são a minha realidade. Coisas da vida...

E para a postagem de hoje, um texto de autoria atribuída a Max Gehringer, falando sobre sucesso profissional. Ultrapassando a marca de 500 postagens, acho que é bem apropriado... e útil também... sábias palavras.

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:
Regra número 1: Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2009.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos. Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que têm boa memória.

"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Primeiro dia de aula

Hoje pude comprovar na prática uma coisa bastante óbvia: primeiro dia de aula é primeiro dia de aula. Não importa se é pré-escola ou pós-graduação. A expectativa, os anseios e os receios são os mesmos em qualquer época da nossa vida, mudam a intensidade talvez, mas a essência permanece.

Outras coisas também são as mesmas: alguém da instituição de ensino vem fazer uma apresentação, falar daquelas coisas burocráticas como avaliações, frequência, pontualidade, o que a escola oferece, etc. A interação da turma é como todo início de relacionamento... maravilhoso, perfeito e apaixonante. Na primeira conversa descobrimos que todos os colegas são simpáticos, de bem com a vida, comprometidos, responsáveis, organizados, brincalhões, criativos, compreensivos, educados... Nossa!! Que paraíso!! Imagina que convivência harmoniosa...

E para mim uma outra coisa não muda desde o primeiro dos primeiros dias de aula da minha vida... a "estreia" do novo material escolar... até hoje eu compro caneta nova e caderno, pelo menos (que culpa eu tenho se faz parte do meu processo de aprendizagem registrar tudo que considero importante?). Eu sei que a alegria da compra do material escolar é um tanto quanto sem sentido e bobo, mas realmente não tenho a necessidade de fazer coisas lógicas e inteligentes o tempo todo. E também não tenho necessidade de justificar todos os meus atos... faço porque gosto e ponto final.

Por outro lado, algumas coisas não são mais as mesmas... minha mãe não me leva mais na escola (e isso desde os doze anos de idade ou antes), não tenho que levar boletim para que meus pais assinem, não uso uniforme, não uso lancheira, minha mãe não será convocada para reunião de pais e mestres, não chamo a professora de tia, não faço os trabalhos em cartolinas enfeitadas com papel crepom... É, eu também "cresci e agora sou mulher, tenho que encarar com muita fé"... Ou "quem sabe eu ainda sou aquela garotinha esperando ônibus da escola sozinha"?


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Trinta e três

Superstição é como cabelo branco: você nega que tenha e até tenta esconder, mas uma hora acaba aparecendo... (e as metáforas estão de volta!). Tem aquelas superstições famosas, como o azar trazido pelo gato preto, e algumas até são individuais!!! Buscando nos arquivos da minha memória (a minha mesmo, não a do computador), encontrei algumas poucas coisas - pelo menos curiosas, que ouvi ao longo da vida:
  1. Casais não devem se presentear com perfumes, ou o relacionamento acaba;
  2. Começar a fazer o prato com arroz deixa a pessoa sem dinheiro;
  3. Se a visita abre a porta ao ir embora, ela não volta mais;
Não posso dizer que seja uma pessoa supersticiosa. Acreditar nestas coisas deve ser uma bobagem. Foi mera coincidência que meu relacionamento anterior tenha começado a desandar depois do Natal em que nos presenteamos com perfumes... Mesmo não me considerando supersticiosa, seria impossível não me impressionar com a perseguição do número 33... Nos últimos dias, o 33 resolveu me perseguir. Seja nas notícias (o resgate dos 33 mineiros do Chile), seja nas minhas contas pessoais (foram três pagamentos com 33 reais ou 33 centavos). Ainda não considera uma perseguição? Então acrescente o fato de eu pegar a chave 33 do vestiário da academia hoje, e de ficar com média de vinte e cinco minutos e 33 segundos no meu tempo de atendimento. Ainda não considera perseguição? Olhei para o relógio marcando 33 minutos por quatro vezes hoje, a placa do meu carro termina com 33, comecei a namorar 33 dias antes do meu aniversário e esta é a futura idade do meu namorado... Só falta um médico examinar meus pulmões e falar "diga 33"...

Se não fosse contravenção, eu apostaria as fichas no 33 no jogo do bicho ou em um cassino... mas como sou uma pessoa legal (em todos os sentidos e sem falsa modéstia), vou marcar 33 em um cartão da Megasena. Mas será que devo fazer isso em um concurso que termine com 33 e tentar por 33 vezes seguidas???

domingo, 17 de outubro de 2010

Horário de verão

Desde a meia-noite estamos no horário de verão. Hã??? Eu disse estamos??? Quer dizer que eu mudei de Estado e não contei nada para os meus leitores??? Não, nada disso. Continuo morando na terra de todos os santos e o Nordeste continua sem participar do horário de verão, pelo menos oficialmente. Na prática, a coisa não é tão simples...

Nosso relógio biológico é programado para nos trazer o sono com a escuridão. No verão, ainda mais em uma cidade litorânea, os dias são mais longos, e consequentemente, amanhece mais cedo. Logo, acordamos mais cedo, porque a claridade nos desperta. Para quem mora em apartamento nascente como eu, é automático. O relógio mostra que são cinco horas da manhã, mas a sensação que nosso organismo tem é de ser bem mais tarde, quase sete horas.

No trabalho, os sistemas seguem o horário de Brasília, o que faz com que tenhamos que acelerar um pouco as coisas e fiquemos com a sensação de que nosso expediente termina mais cedo, ou de que já é mais tarde. Bancos, Correios, alguns estabelecimentos que possuem a matriz (ou a central) no Sudeste ou Centro-Oeste, nos obrigam a uma adaptação de horário também.

E talvez o mais significativo seja o horário da programação das emissoras de televisão, que seguem a hora oficial de Brasília.

Enfim, tirem suas próprias conclusões. Para mim, estamos sim em horário de verão.

sábado, 16 de outubro de 2010

Ideias, ideias, ideias... e cadê o texto????

A escolha do vídeo para a postagem de hoje não foi por falta de tema, foi por falta de organização. Como diriam os Titãs, "as idéias estão no chão, você tropeça e acha a solução". Não tropecei, logo, as idéias continuam espalhadinhas... Não gosto quando acontece isso... acho que o motivo é o sono acumulado da semana... vejamos se amanhã as idéias ganham a concatenação que precisam para virar texto. Mas o vídeo de hoje tem uma justificativa, não está aqui apenas por ter grudado como chiclete em meus ouvidos... é uma música com a qual me identifico muito, e que está bem apropriada ao momento.





"Não vou mais chorar como chorei, nem me lembrar que um dia te amei... Bye bye tristeza, adeus solidão, vou fazer pirraça pro seu coração"

Sabe aqueles dias em que uma música não sai da sua cabeça? Hoje foi assim... quer dizer, ontem... já passamos da meia noite... Como a promessa da postagem diária já foi quebrada e a meta agora é alcançar as 365 postagens no ano, resolvi postar o vídeo da música aqui... até porque não consigo pensar em mais nada, a não ser na bendita canção. Não há razões para esse pensamento obssessivo, mas passei o dia cantarolando o refrão. Fato é que não vou ficar procurando explicações para algo que possa ser inexplicável. Tentemos ver o lado bom das coisas (um parêntese para dizer que um colega de trabalho me disse que tenho a síndrome de Pollyanna, por querer sempre ver o lado bom das coisas... mas eu nunca li um livrinho sequer daqueles, deve ser uma "vocação natural") sim, tentemos ver o lado bom das coisas, pelo menos eu gosto da música que ficou impregnada na minha mente o dia inteiro...



quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Resumo (atchim) do dia.

Espirro. Lenço de papel. Tosse. Pastilha. Mais um espirro. Mais lenço de papel. Outro espirro... não era para ser tosse agora? Arde garganta. Mais pastilha. Tosse. Espirro, agora em sequência. Atchim, atchim, atchim, atchim, atchim... Não vai mais parar... parou. Saúde! Acabou lenço de papel. É a vez do papel higiênico trabalhar. Nariz vermelho. Esfrega daqui, esfrega dali, lava, e continua vermelho. Mais espirro. Atchim, atchim, atchim... agora só espirros trigêmeos.  Começam as "prescrições"... já que de médico e louco todo mundo tem um pouco. Beber bastante líquido, chá de limão, chá de gengibre,  chá-de-não-sei-o quê... já tomou mel? E própolis? Tomou vitamina C? É bom. Comeu tal coisa? É ótimo. Melhor se automedicar: toma um comprimido de Dipirona, toma um Paracetamol, toma substância X, aproveita para tomar um relaxante muscular, um anti-depressivo, um laxante... Garganta arde mais. Nova leva de espirros. Nova leva de lenços de papel. Nariz entupido. Descongestionante nasal. Balas de gengibre, mais pastilha, mais tosse, mais espirro, mais garganta ardendo. Começa tudo outra vez e vai repetindo até o final do dia...

Resfriado ou rinite alérgica? Façam suas apostas...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Quando tudo está perdido, sempre existe um caminho. Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz..."

O drama dos trinta e três homens presos há quase setenta dias em uma mina no Deserto do Atacama, no Chile, terminou com final feliz. Todos os olhos do planeta voltados para a televisão, que ao vivo, transmitia o resgate daqueles que agora são heróis nacionais chilenos. O que fica de lição depois deste episódio?

  1. Sempre vale a pena lutar pela vida. E, realmente, enquanto há vida, há esperança;
  2.  Não é somente no Brasil que se tenta levar vantagem em tudo... o presidente do Chile melhorou consideravelmente a sua popularidade com as medidas adotadas após o acidente;
  3. Apesar de alguns estudiosos apontarem apocalipticamente o fim da televisão, com o desenvolvimento da internet, foi através da TV que o mundo acompanhou toda a história... Por mais que a internet se desenvolva, somos dependentes de entretenimento, e ninguém melhor que a televisão para fazer isso. Ou vai me dizer que em algum momento seu cérebro não comparou a história toda a uma telenovela?
  4. Os seres humanos possuem a admirável capacidade de rir de uma tragédia. Ouvi uma piadinha infame sobre o resgate, dizendo que o idealizador de tudo foi um brasileiro, porque brasileiro não desiste nunca... sem comentários.
  5. E por fim, o Brasil precisa melhorar a sua educação.
Certo, agora vocês me perguntam o que tem a ver o Brasil melhorar a educação com tudo isso. Eu explico. Ouvi vários comentários de pessoas que achavam que eram brasileiros presos na mina... mesmo falando em mina, para muitas pessoas mineiro é apenas o cidadão que nasceu em Minas Gerais. Bom, não precisa falar mais nada, não é mesmo?

Prefiro em apegar na maior das lições, a que coloquei em primeiro lugar. Sempre vale a pena lutar pela vida. Olhando o resgate do primeiro homem, tive mais do que nunca esta certeza.



terça-feira, 12 de outubro de 2010

Campanha: quero presente no dia das crianças!

Doze de outubro. Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil. E dia das crianças!!! Passei a minha infância toda ouvindo que para a mãe o filho nunca cresce, mas bastou a puberdade chegar para que esquecessem isso no dia das crianças... e nada de presente... Não tem jeito, o mundo é mesmo incoerente... não sei porque ainda insisto em acreditar que pode ser diferente...

E já que o primeiro argumento não se demonstra eficaz, podemos tentar outro... aquela máxima popular que diz para manter viva a criança que existe dentro de nós... É, devo admitir que também não funciona. Ter atitudes infantis logo que chega a primavera também não adianta... se não somos mais crianças na idade cronológica, só mesmo aniversariando no dia doze de outubro para ganhar presente, o que não é meu caso.

De qualquer forma, brasileiros não desistem nunca!!!! Tentemos então, pedir presentes de adultos, para ver se surte efeito.... vou deixar minha listinha aqui.... algum voluntário????




segunda-feira, 11 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Vamos a la playa!!!!!!!!!!!!

Domingão ensolarado de primavera, com um feriado na terça. Que maravilha, feriadão... não para mim, que trabalho amanhã normalmente. Então, se é para ficar na cidade, que tal passar um dia em uma das nossas lindas praias? Excelente opção. Programa barato, divertido e simples... Hã? Tem certeza? Barato? Vejamos. Com toda a polêmica e o desfecho final com a retirada das barracas da orla de Salvador, e acostumados que estávamos com elas, vamos até a cidade vizinha em busca de um mínimo de estrutura e conforto. Gastamos o dobro de combustível, mas isso ainda não é suficiente para considerar o programa caro. Na praia, comes e bebes e mais alguns reais. Mas ainda assim não achamos o programa tão caro. Então vamos retroceder um pouco no tempo e contabilizar o biquini novo e o protetor solar. Opa, agora sim, deixou de ser um programa barato.

Mas ainda é divertido! Hã? Divertido? Tem certeza? Com o trânsito devagar-quase-parando, já que todos tiveram a mesma idéia que você de ir para a cidade vizinha? E na praia, que legal a disputa de espaço entre os que tomam sol, os que praticam esportes e os que vendem alguma coisa... aquela bola de futebol que sai da quadra imaginária e derruba sua cervejinha gelada é divertidíssima... se a lata estava cheia então... e quando bate em você? Mais divertido ainda. As filas para o chuveiro, a falta de troco e a não opção de pagar no crédito, a dificuldade para estacionar, aquele carro que pára na sua frente e te deixa "preso", o outro que vê que você vai sair e "cola" para pegar a vaga, sem deixar espaço para as suas manobras... tudo divertidíssimo!

Certo, não é tão barato nem tão divertido, mas é um programa super simples... Hã? Desde quando é simples aquela dúvida cruel de lembrar se no ano passado quando você usou aquele biquini estava com esta amiga ou com a outra? Quem vai querer que a sujeita fique espalhando que você usa o mesmo biquini há anos? E se é novo, quem disse que foi simples a escolha? Nosso modelo tem que ser barato, lindo e exclusivo! E também tem a missão quase impossível de escolher a saída de praia... tradicional, clássica, moderninha, a última moda? E a depilação feita às vésperas? Desde quando depilação é um processo simples? E o processo de seleção do que será transportado na bolsa? Qual carteira combina mais com o biquini???? Para quem tem filhos, é ainda mais "simples", já que você manda a criança escolher o brinquedo e ela leva um e chegando na praia quer o que ficou em casa... Ah, crianças....

Mas, mesmo considerando essas dificuldades, e já prevendo que sairia da praia assim....




... eu decidi que iria hoje. No mesmo horário que os bebês frequentam, para tentar fazer do vermelhão na pele algo mais cor-de-rosa. Estava tudo certo, tudo "esquematizado", e no entanto, não fui. Ohhh!!! O que houve? Choveu???? Não. Acho que ninguém acreditou que eu iria mesmo à praia, inclusive eu. Os meus acompanhantes foram desistindo, um a um. E eu também, porque enfrentar isso tudo com cólica simplesmente não dá.

sábado, 9 de outubro de 2010

Fábula do porco espinho

Ah, os ensinamentos que a vida nos traz... há algum tempo, eu recebi este texto por e-mail. Não lembro o que significou para mim naquele instante, mas eis que acabo de recebê-lo novamente... e desta vez, é simplesmente uma forma lúdica de retratar meus próprios pensamentos... se encaixa perfeitamente neste momento da minha vida. Recentemente, decidi conviver com as feridas provocadas pelos espinhos da amizade, porque percebi que também possuo espinhos que ferem... agora tenho outra decisão importante a tomar, em outro aspecto... espinhos diferentes, mas ainda espinhos.

Resolvi postar este texto porque considero que traz uma reflexão importante para todos, em qualquer tipo de relacionamento...
"Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.
Moral da História : o melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Momento flashback

Estava sem tema para postagem até alguns minutos atrás. O pessoal do trabalho fez um pseudo happy-hour, parando apenas para saborear um acarajé. Eu me permiti esse pequeno prazer, optando pelo abará, que não é frito. Eu comendo acarajé ou tomando sorvete consigo me sujar mais do que um bebê e sua papinha... Meus colegas comentaram isso, que pareço uma criança comendo coisas "lambuzantes" e então infância passou a ser o tema da conversa. E assim, no caminho de volta para casa, eu decidi que o tema da postagem de hoje seria um novo momento flashback...


















quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Conversa fiada

Engraçado... de repente o aborto passa a ser praticamente o tema central da disputa presidencial no segundo turno... Nossa segurança está ótima, nossa educação é espetacular, todos temos emprego, comida, moradia... logo, o principal problema da população é o aborto... Sem mais comentários.

Mudando de assunto, hoje eu perguntei a alguns torcedores do Bahia se eles estavam torcendo mais para o próprio time conseguir a classificação para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, ou se para o grande adversário, Vitória, ser rebaixado para a segunda divisão. Todos eles, sem exceção, levaram alguns segundos para responder, e disseram "as duas coisas". Então, eu pedi que escolhessem apenas uma das alternativas e todos, também sem exceção, disseram que era muito difícil... e não responderam. Querem saber qual a minha conclusão sobre o assunto? Nenhuma. E por que eu tive a idéia de perguntar isso para os torcedores? Não faço a menor idéia. Opa! Respostas evasivas da minha parte... será que estou me tornando torcedora do "Baêa"????

Mudando novamente de assunto, em uma tentativa de prolongar um pouco mais essa postagem sem pé nem cabeça, acompanhei hoje de manhã em um dos telejornais locais, uma interessante reportagem... Em um bairro de Salvador, aos domingos, os ônibus são impedidos de trafegar em uma das ruas, porque os moradores interditam para fazerem festa e só carros conseguem passar (e olhe lá). Isso mesmo, por aqui tudo é motivo para uma comemoração, e se não há motivos, a gente comemora a ausência de motivos... Com a festa dominical, o bairro está dividido... e não estou falando em parte transitável e parte intransitável. Estou falando em sentido figurado, já que parte da população defende o direito de ir e vir dos moradores (o que abrange, evidentemente, o ir e vir de ônibus) e outra parte defende a liberdade de expressão (o que envolve, evidentemente, a festa no meio da rua). E já que não se chega a um acordo, as autoridades terão que interceder... que encontrem uma solução pacífica, inteligente e imediata. Como as eleições deste ano não serão municipais, é provável que seja assim. Se fossem, com certeza um candidato teria a proposta de fazer o transporte dos moradores em helicópteros e outro teria a idéia de expandir a festa para todos os bairros da cidade, e ninguém mais andaria de ônibus aos domingos...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sem título... como meu time este ano...

Se uma imagem diz mais que mil palavras, a postagem de hoje tem muito a dizer... mais de cinco mil palavras... Optei por encerrar o dia de maneira leve, divertida, espero que riam como eu ri...








terça-feira, 5 de outubro de 2010

Um é pouco, dois é bom...

Três é demais. Há quem consiga, não há dúvidas, mas para mim dois já está mais do que suficiente. Eles se complementam, e me completam. Os dois me permitem dar asas à imaginação, mas com certeza o mais recente me estimula mais a ultrapassar todos os limites da minha criatividade. O que surgiu primeiro na minha vida me deixa totalmente à vontade... é com ele que eu me abro, mesmo mantendo alguns dos meus mistérios... é com ele que me exponho... minhas idéias, meus sonhos, minhas angústias, meus anseios...

Eles suprem minha necessidade. Um terceiro seria para agradar aos outros muito mais do que a mim mesma. E acho que o tempo de um terceiro surgir já passou... agora não teria mais graça. A sugestão veio hoje, através de uma amiga. Estávamos conversando sobre todas as mudanças que aconteceram na minha vida este ano, e que grau de importância cabe à mudança de visual neste novo contexto. Minha disciplina com a dieta e a academia são admiradas por uns e invejadas por muitos outros. Esta amiga admira, e sugeriu que eu fizesse um relato da minha experiência para encorajar outras pessoas. E como seria este relato??? Através de um blog!!!! Eu disse a ela que um é pouco, dois é bom...

A idéia é boa sim, mas deveria ter surgido antes. Teria sido interessante as postagens do começo da metamorfose, de como eu sofria com a dieta, de como a academia me torturava. Nos primeiros dias, senti fome, senti raiva, senti preguiça. Hoje eu sinto prazer, sinto alegria, sinto orgulho. Quando você gosta de você, o mundo gosta de você também. Mas as lembranças dessa experiência vão ficar apenas na minha memória, e em algumas mal traçadas linhas deste blog... não sei se conseguiria traduzir em palavras todos estes sentimentos... parece que eles são do tipo que só se pode ler nas entrelinhas...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu teria escolhido o balde...

Precisa dizer que na Bahia a comemoração pela reeleição do governador é um mini-carnaval??? E se os senadores eleitos e a maioria da bancada parlamentar é da base de apoio do governo, são mais motivos para esticar a comemoração até os primeiros raios de sol de mais uma bela manhã de primavera... As eleições chegaram, terminaram (e ao mesmo tempo continuam, já que teremos segundo turno para a escolha do presidente) e não me empolgaram... Então, mudemos de assunto.

Vamos falar do fim da dieta desintoxicante??? Não, também não quero falar disso, meu cardápio novo está mais ou menos como o resultado das eleições para deputado federal... pouquíssima novidade, se reparar bem é praticamente a mesma coisa...

Então vamos falar de que? Uma piadinha... sobre a clínica psiquiátrica. Um homem chegou a uma clínica psiquiátrica, e o médico responsável estava explicando como é que se avaliava o grau de loucura do paciente, para saber se era caso de internação. Era um teste simples. Consistia em uma pergunta:
 - Se você tivesse que esvaziar uma banheira cheia de água, e tivesse no mesmo recinto uma colher, um copo e um balde, como você faria?
Então o homem sorriu e disse que já havia entendido, que as pessoas normais escolheriam o balde... E se classificou como normal.
O médico então exclamou:
- Interna!!!! As pessoas normais tirariam o plug que tampa o ralo!!!!

Agora vocês entenderam o título da postagem... quem me acompanha na internação??????

domingo, 3 de outubro de 2010

Votando...

A promessa da postagem diária foi quebrada, já que não escrevi nada ontem... mas ainda posso fazer uma pequena adaptação e encerrar o ano com 365 postagens. E este agora é o objetivo. Caminhando para a postagem de número 500, que acontecerá ainda este mês... nem em meus devaneios eu imaginei chegar a este número, mas agora que "peguei o gosto" o limite é o infinito. Escrever é uma terapia, e ler estes escritos depois de algum tempo é como ver sua vida em feedback...

E neste domingão ensolarado de primavera, o dever cívico nos chamou às urnas. Sempre achei que o voto não deveria ser obrigatório, e que participar deste ato de democracia deve ser uma opção de cada cidadão. Hoje mais do que nunca desejei isso... sempre tive orgulho em votar, sentia como se tivesse um compromisso com aqueles que sacrificaram suas vidas lutando para que hoje eu tenha o direito de escolher os meus representantes. Entretanto, as eleições deste ano não me motivaram nem um pouco. Novamente aquela sensação de que estão me dando um saco de laranjas podres e me pedindo para escolher uma. O voto não é no melhor candidato, é no menos pior. Com tudo isso, não acompanhei os programas eleitorais no rádio e na televisão, não acompanhei os debates e decidi os números que digitaria na urna durante os três minutos de caminhada entre a minha casa e a seção eleitoral... como isso é frustrante...

E para encerrar, apenas um rápido lembrete: hoje é domingo, dia de Biscoito Esfarelado!

Comer, rezar, amar: os verbos eu recomendo, o filme não.

Resolvi contrariar minha intuição. E sobrou apenas o arrependimento desta decisão. Eis a razão: resolvi aceitar o convite de uma amiga para assistir ao filme "Comer, rezar, amar". Baseado no livro homônimo e autobiográfico de Elizabeth Gilbert, e estrelado por Julia Roberts em uma interpretação sem nenhuma expressividade, o longa é daqueles que faz você olhar para o relógio a cada instante e duvidar que se passaram apenas cinco minutos, já que você tem a sensação de que foram três horas...

O livro já vendeu mais de quatro milhões de exemplares, e felizmente, nenhum deles foi comprado por mim. Quando vi a sinopse, me pareceu desinteressante. Todos os indícios apontavam que eu não gostaria do filme, mas resolvi acreditar que a sétima arte poderia fazer este milagre...mas Hollywood fracassou. Eu vi apenas metade do filme, e cochilei na outra metade.

Nem vou me dar ao trabalho de alongar muito esta postagem. Não vale a pena. O filme não tem ação, não tem comédia, não tem suspense, não tem nem mesmo romance... enfim, não tem nada. Em minha singela opinião, trilha sonora e figurino são as únicas coisas que se salvam... mas como ninguém vai ao cinema para ver figurino nem para ouvir música, se só tiver essa opção para assistir, mude a programação. Enfadonho, tedioso, insuportável. Estou pensando em mover uma ação de danos morais contra a minha amiga que me fez a proposta indecente... e também contra mim mesma, por ter aceito.

Em resumo, não recomendo, mas como gosto é algo muito subjetivo, quem quiser tentar fique à vontade. E podem me contestar também, este espaço é (pelo menos aparentemente) democrático.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Minha memória salvando a pátria....

Um dia lindo de primavera, céu azul, sem uma nuvem sequer. Mais um dia de trabalho, mais um dia de rotina. O expediente acabando, e todos felizes porque é sexta-feira e o fim de semana nos espera. Uma colega se despede, fazendo uma piadinha sobre as eleições de domingo... Eu saio do meu setor para ir a outro, verificar uma informação. Quando volto, encontro esta colega com ar desesperado, falando centenas de palavras por minuto, coisas que para mim eram ininteligíveis. Ela estava ao celular, gritando com o marido, tremendo dos pés à cabeça.  Meus colegas de trabalho todos ao redor dela.

A curiosidade feminina + o faro jornalístico + a intuição de escorpião me fizeram ligar o "radar" para tentar captar informações e montar o quebra-cabeças, entender o que estava acontecendo. As primeiras palavras que captei foram os comentários dos colegas sobre a insegurança generalizada, violência, propostas dos candidatos de domingo para a segurança pública. Então foi algum ato de violência que vitimou a colega? Sintonizo o "radar" em uma nova frequencia e escuto a vítima falando em queixa policial. Suspeita confirmada. Pergunto a um colega o que acontecera, e ele me responde o óbvio: ela fora assaltada. Sim, isso eu já havia percebido. Este colega não era boa fonte de informações... voltei a sintonizar o "radar" na frequência telefonema para o marido. E escuto a expressão "acionar a seguradora". Pronto, agora eu já sabia o que tinha acontecido. Ela teve o carro roubado.

A conversa ao celular foi encerrada, e eu me aproximei da colega para perguntar se eu podia ajudar de alguma forma. Ela me agradeceu, falou que não, e começou a me contar que quando chegou para pegar o carro, ele não estava mais no local. Outro colega intercedeu, dizendo a ela que era melhor assim do que ser abordada com uma arma de fogo, etc. E eu, inocentemente, faço o seguinte comentário:

- Quando as coisas têm que acontecer, simplesmente acontecem. Todo dia você estaciona o carro no mesmo lugar e nunca teve problema, hoje que estacionou o carro mais distante acontece isso...

A colega então suspira profundamente e se resume a dizer "meu Deus!". Não entenderam nada???? Eu explico. Ela tem uma vaga predileta, onde estaciona diariamente. Hoje, quando chegou, encontrou outro carro parado no lugar e estacionou o carro um pouco mais adiante. Mas... quando saiu do trabalho, ela foi ao mesmo lugar de sempre buscar seu meio de transporte... e ele não estava lá!

Resumo do que veio depois: outra ligação para o marido, gargalhada generalizada e muitas piadas sobre o assunto, e eu tendo que dar explicações sobre o saber que o carro estava estacionado um pouco mais adiante. Minha boa memória também reconhece as placas de carro dos colegas, amigos, parentes. E quando eu estacionei hoje, percebi que ela estava em minha frente e não no lugar de costume...