sábado, 18 de agosto de 2012

Marketing esportivo

Não é porque eu resolvi que compartilharia minha experiência da guerra com a balança com o mundo que só vou escrever sobre isto agora. Continuo na batalha, que não está fácil. Hoje vou falar sobre futebol, o negócio futebol. A cada dia que passa a publicidade em torno deste esporte aumenta. E parece não ter limites...

As cotas de patrocínio para a transmissão televisiva são astronômicas. Nos estádios, as placas de publicidade em volta do gramado não são baratas. E os uniformes dos jogadores? Parecem outdoors ambulantes, com tantas marcas. E os uniformes da arbitragem, que antes eram imunes, entraram nas cifras! E ainda tem as marcas nas camisas dos torcedores, os objetos comercializados com o distintivo do clube...

Isto dá retorno, sem dúvidas. E não acho que seja errado este investimento, qual empresário não quer incrementar os negócios? Mas este marketing esportivo que se resume a futebol gera um ciclo vicioso. As cifras vão atrás da visibilidade do esporte mais popular do Brasil, e a visibilidade depende também das cifras. Com isto, as demais modalidades ficam em segundo, terceiro, quarto, milésimo plano. 

Se alguns resultados aparecem e outras modalidades vivem os quinze minutos de fama,  os investimentos vão atrás. Mas para que continue a parceria, precisam de mais resultados. E normalmente, para que se tenha mais resultados é preciso mais parcerias. E enquanto esta história do ovo e da galinha não se resolve, o dindin vai para o futebol. Gramado e arquibancada devem ser os próximos alvos das marcas, sempre visando o coração e a cabeça do torcedor/consumidor.

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