quarta-feira, 31 de março de 2010

Pizza com guaraná...

Por que essa postagem hj?
Por que adoro pizza?
Por que adoro pizza com guaraná?
Por que adoro comerciais?
Por que estou com saudade da faculdade de Publicidade?
Por que estou saudosista em geral?
Será uma forma de tentar enganar o estômago com imagens?
Será falta de assunto para o blog?
Será tudo isso?

Se você acha que é a alternativa número 1, ligue para... brincadeirinha!!!





terça-feira, 30 de março de 2010

Xô, urso panda!



Calma, não é um texto anti-ecológico. Não chego a ser uma "ecochata" mas me preocupo com o planeta que as próximas gerações receberão, se é que terão planeta para receber. Neste aspecto, por mais que eu seja otimista e que ainda insista em ter fé nas pessoas, a realidade me chama a todo momento e me joga na cara verdades que dóem muito, e está cada vez mais difícil manter a esperança.

Epa! Também não é um post sobre a destruição da planeta. Acordei com doses exageradíssimas de bom humor, nada de assuntos tristes! Os ursos panda são muito fofos, parecem um bicho de pelúcia que anda... Nem por isso, gostamos de acordar com aquelas olheiras enormes, parecendo um destes bichinhos... Eu tenho olheiras de estimação que começaram a aparecer ainda na pré-adolescência e acredito que sejam em decorrência do uso de óculos para melhorar a minha visão com astigmatismo hipermetrópico em grau baixo a moderado.

Por mero acaso, encontrei esta pequena matéria por aí, com dicas de uma dermatologista para reduzir o problema, e de um maquiador, para disfarçá-lo. Portanto, não estranhem quando me virem com argila no rosto, não é uma regressão ao tempo de criança e brincadeiras no barro... a propósito, a gente faz isso para dar ao OMO a oportunidade de provar que ele dá o branco que a nossa família merece... ou que ele faz e ele mostra.. mas tem mães que não entendem o nosso amor pela ciência! (Eu sei, meio sem graça essa piada, mas eu nunca disse que tenho talento para comediante).

Enfim, se alguém tiver mais alguma dica, ou se já experimentou essas duas dicas da dermatologista e quiser comentar por aqui, esteja à vontade.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Parabéns, Salvador!

A primeira capital do país (apesar de pouca gente lembrar disso, inclusive por aqui) completa hoje 461 anos. Salvador é uma cidade linda, e de muitos paradoxos. Salvador é tradicional e moderna, é passado e é futuro. É capital, é metrópole, é provinciana. É mar, é história, é sagrada, é profana. É hospitaleira, é alegre, é boêmia, é sensual... é simplesmente Salvador. Uma cidade negra que tem orgulho de suas raízes e ao mesmo tempo é preconceituosa consigo mesma. É a terra da festa mais popular do mundo, mas é um popular estranho, elitista e excludente. É a terra que ilustra o que Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei de Portugal... "aqui, em se plantando, tudo dá".

De presente, São Pedro (ou terá sido o Senhor do Bonfim?) nos deu um dia maravilhoso... um sol radiante iluminando as belezas naturais e a cultura que transborda dos quatro cantos da terra de todos os santos, encantos e axé.  Ao contrário das duas maiores cidades do país, Salvador não pára no dia do seu aniversário, não é feriado. E depois baiano é que tem fama de preguiçoso...

domingo, 28 de março de 2010

Legado virtual

Apesar de um pouco mórbido, o assunto é interessante e necessário. O que fazer com o mundo virtual das pessoas que passam para outro mundo? Esta reportagem responde a esta questão, inclusive com pareceres de especialistas em Direito. Pode ser de grande utilidade e vale a pena conferir. Mas que seja somente a título de informação, que ninguém me deixe, que eu não deixe vocês,  e que não precisemos nos despedir de um ente querido.

 

sábado, 27 de março de 2010

Edição Extraordinária

Tem dias que reclamo da falta de assunto, e hoje tenho até uma edição extraordinária para o blog. Não podia deixar de postar aqui este texto maravilhoso de Jean Wyllys, que se formou em Jornalismo pela mesma faculdade que eu, e venceu a quinta edição do Big Brother Brasil. Em seu blog, Jean escancara a hipocrisia do brasileiro, e faz uma análise perfeita (com a experiência do reality show e de sua própria realidade) sobre as razões do sucesso de Marcelo Dourado na atual edição do BBB. É engano achar que o preconceito  diminuiu, houve um certo "modismo" de tolerar homossexuais desde que eles não nos choquem demonstrando sua preferência sexual, desde que deixe tudo no terreno do imaginário. Vale a pena parar alguns minutos para tomar esse choque de realidade que Jean nos trouxe.

Também não podia deixar de falar dos cinquenta anos do nascimento de Renato Russo. Mais do que líder do grupo Legião Urbana, Renato foi líder de uma legião urbana de jovens que experimentavam a liberdade política depois de longos anos de vergonhosa ditadura militar. Além das letras, eu sempre gostei bastante da voz de Renato, na minha opinião um timbre lindo. Para a "geração coca-cola" não foi "tempo perdido" ouvir a história de "Eduardo e Mônica", nem assistir ao eterno conflito de "pais e filhos" encenado no "Teatro dos Vampiros"... é Renato, foi, ainda é, e vai continuar sendo "difícil sem você... porque você está comigo o tempo todo... e quando o vejo o mar existe algo que diz que a vida continua e se entregar é uma bobagem". 

Vale a pena ver de novo essa novela?

A novela Isabella Nardoni aparentemente chega ao último capítulo com a condenação dos acusados pelo assassinato da pequena. Um julgamento que aconteceu ainda na época do crime, com os acusados condenados pela imprensa, que assumiu o papel de júri popular, clamando para si o título de porta-voz de uma população estarrecida com tamanha brutalidade. Não estou a defender o casal, apenas questionando se meus colegas jornalistas não estão ultrapassando os limites da ética em nome de pontos no IBOPE, e as consequências que isso pode ter.  

Novamente ficam sem respostas as perguntas: o fato teria a mesma repercussão se uma garota negra  tivesse sido jogada de cima de um viaduto no subúrbio da cidade? Até que ponto os jurados conseguiram se manter isentos, se desvincular dos perfis psicológicos que a imprensa já havia traçado do casal na exaustiva cobertura do fato há dois anos? O que dizer do público que acompanhava o julgamento pela televisão e comemorou a sentença como uma  torcida que acaba de ver seu time se tornar campeão de algum torneio? O que dizer da forma espetacular da cobertura, inclusive com elementos da teledramaturgia? O que dizer de tantas outras coisas?

Tudo isso me trouxe dois sentimentos, o primeiro uma certa frustração por não ter a oportunidade de atuar na área e fazer diferente (ao mesmo tempo em que agradeço por não ter que escolher entre pagar minhas contas ou ficar em paz com minha consciência). O segundo é a saudade.... lembro de vários autores (inclusive alguns que eram meus professores) que embasaram deliciosas discussões que tivemos na faculdade sobre os assuntos que citei nos parágrafos anteriores e muitas outras. Fato é que estou longe da faculdade há apenas um semestre, e a saudade já é grande... há quem diga que isso não é normal, mas não estou nem um pouco preocupada em ser normal, e sim em ser feliz. Estudar me dá prazer, indiscutível. Sinto que já está na hora de encerrar minhas férias acadêmicas...



sexta-feira, 26 de março de 2010

Same mistake... again?????

A tentação fica rondando, mas como diz o senso comum: errar uma vez é humano, duas vezes é burrice.  Eu não quero cometer o mesmo erro de novo, e sei que para isso basta que meu lado racional predomine. Acredito que estou aprendendo a lidar com as minhas emoções e quiçá correndo o risco de me tornar insensível... enfim, chega de papo, nem eu estou entendendo o que estou escrevendo. Fiquemos com um pouco de música...






quinta-feira, 25 de março de 2010

Eca!! Que nojo!!!

Parecia mais um dia normal. Acordou, fez o desjejum, tomou um banho revigorante, se arrumou e saiu. Mas não era um dia normal. Era um dia que trazia uma experiência inesquecível reservada para ela. Ao pegar a condução, ela ainda não sabia disso. O percurso não era longo, apenas quinze minutos. Tempo suficiente para que acontecesse o fato. Observando a paisagem pela janela, de repente ela sente uma espécie de cócegas na mão. Logo percebeu que algo caminhava por sua pele macia e desviando instantaneamente o olhar percebeu que era... uma barata!!! Não gritou, não saiu correndo, apenas sacudiu a mão para se livrar do  "bichinho" sem fazer alarde. Com o movimento, a barata caiu no colo da passageira ao lado... provavelmente São Jorge lá na Lua ouviu os gritos. A confusão rapidamente se generalizou, alguns pensando que se tratava de um assalto ou de assédio sexual... Felizmente o incidente não provocou um acidente maior.

Agora, devo dizer que lavei a mão mais de um milhão de vezes neste dia. Devo ter usado quinze mil litros de sabonete líquido e mais um duzentos mil litros de álcool. Sim, amigos, este é um caso verídico que aconteceu comigo, foi na minha linda mãozinha que a barata passeou, sacudindo aquelas anteninhas nojentas!!!! Não sei porque não fiz um escândalo... acho que porque não combina comigo. Liguei educadamente para a empresa de ônibus para registrar uma reclamação sobre a higiene do veículo, e me disseram que será averiguado... já sinto cheirinho de pizza no ar.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O mundo corporativo

Este texto veio parar na minha caixa de mensagens um dia depois de uma conversa com uma amiga sobre o tema... Pela coincidência, achei interessante postar aqui. E continuo na campanha, pedindo encarecidamente que as pessoas coloquem o nome do autor nas mensagens... ainda não foi desta vez, e fico devendo a autoria para variar.

"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no batente. A formiga era produtiva e feliz. O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas. O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões! O besouro concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente, a pulga (sua assistente na empresa anterior), para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada. A cigarra, então, convenceu o gerente besouro, que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!! E adivinha quem o besouro mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida"

Quem já viu esse filme antes? E pensar que minha chefe sempre diz que eu pareço uma formiguinha....

terça-feira, 23 de março de 2010

Am I a bread?

Chego aqui prontinha para expor mais um pedacinho de meu coração... Na quinta série eu tinha um colega de sala cuja companhia era simplesmente o máximo para mim. A gente se entendia somente com o olhar, pássavamos boa parte do tempo juntos, e nos dias em que a grade de horários só trazia aulas enfadonhas, sem dúvidas ele era a minha motivação para ir à escola. Perdi as contas de quantas vezes me perguntaram se estávamos namorando. Nossa, eu ficava muito sem graça com estes comentários, a ponto de enrubescer e desejar que o chão se abrisse para que eu pudesse simplesmente sumir... Minha timidez era absurda nesta época! A questão é que eu demorei a perceber... de certa forma, eu não queria confundir as coisas e perder a amizade dele, que era tão importante para mim. Nunca entendi direito isso... eu tinha um medo enorme não sei de quê... Deixamos de ser colegas no colégio, mas desde então o destino cruza nossos caminhos nos dias e locais menos previsíveis. O tempo passou, muita coisa mudou... mas o olhar carinhoso que trocamos sempre foi o mesmo. Devo confessar que ainda fico um pouco sem graça perto dele, sem saber o que fazer com as mãos, e que de uns tempos para cá sempre fica a sensação de uma história mal resolvida, de um derrota que foi assumida antes da luta... Repito, demorei demais a perceber isso tudo, na verdade é coisa bem recente. Ou talvez eu percebesse e não quisesse admitir. A verdade é que no dia em que vi fotos dele com a namorada, senti o maior incômodo da minha vida... Pronto, era isso, falei.

Não estão entendendo a relação entre o texto e o relato? É que eu ia escrever apenas sobre o meu amor platônico da infância (oba, finalmente consegui definir isso!!!!) e me deparo com o seguinte fato: "anônimo" fez um comentário em inglês dizendo que eu sou como o pão. Não conheço essa expressão idiomática mas pelo que eu pesquisei, pode significar que uma pessoa como o pão é boa enquanto "fresca", que com o tempo ela perde o sabor, o atrativo (ao contrário dos vinhos, que com o tempo ficam melhores). Terá sido isso que anônimo quis dizer? Eu prefiro o meu significado. Quando penso em pão, lembro logo de um alimento simples e que ninguém resiste, mesmo conhecendo os seus efeitos colaterais...


segunda-feira, 22 de março de 2010

Feliz Aniversário, com S de Senna

Ontem seria aniversário de Ayrton Senna, que completaria 50 anos se a curva Tamborello no circuito de Imola não tivesse abreviado a sua vida há quase desesseis anos. Ayrton foi o maior piloto da história do automobilismo brasileiro. Talentoso sim, mas temos outros nomes igualmente talentosos para lembrar ou para acompanhar a carreira ainda. O que fez e faz de Ayrton o maior piloto do país foi o conjunto. O talento, a sorte, o carisma e a imagem construída e veiculada na mídia. Não estou de forma alguma a desmerecer suas conquistas, é inegável que ele criou um novo ritual aos domingos, além da missa, da praia, do almoço em família, de lavar o carro: assistir às corridas de Fórmula 1. É impressionante a maneira como nos referimos a ele, sempre como se fosse alguém da nossa própria família. Independente disso ter sido natural ou fabricado pela mídia, é um fato. Eu não acompanhei muito a carreira dele, porque nessa época ainda não era prazeroso para mim ficar duas horas em frente a televisão vendo carros dando voltas no mesmo espaço... De qualquer forma, mesmo atrasado, o atelier presta sua singela homenagem àquele que um dia foi herói e que hoje é mito. Feliz Aniversário, Ayrton Senna!

Imagem disponível em: http://variasvariaveiz.files.wordpress.com/2009/04/ayrton_senna.jpg

domingo, 21 de março de 2010

É tudo igual

A programação da televisão aberta aos domingos é uma tristeza, e os canais pagos ainda são privilégio de uma minoria. O público brasileiro se vê obrigado a optar entre os programas de auditório que imperam nas tardes de domingo, com suas linhas pseudo-assistencialistas e com conteúdos de qualidade duvidosa (para usar um pouco de eufemismo).

Se o problema na qualidade da programação fosse somente aos domingos, não seria tão grave. Mas, na atualidade poucas são as produções que merecem a honra da nossa companhia. Até mesmo as novelas, que ao longo dos anos alcançaram um papel importante na nossa cultura, sofrem com a crise que se instalou e se arrasta na televisão aberta deste país. 

Os programas andam muito parecidos, talvez em decorrência da estratégia de marketing das emissoras tentando alcançar a líder e as respostas da líder a qualquer ameaça de incômodo nos seus confortáveis índices de audiência. Resumindo a questão, temos programas praticamente idênticos, e com conteúdo, digamos questionável. E ainda tem gente que não entende porque o Brasil vem registrando declínio de audiência ano após ano. Hoje a televisão não forma, não informa, não deforma. Simplesmente não vemos mais.

sábado, 20 de março de 2010

I'm yours

Porque estou em mais um dia de pressa absoluta... uma música linda em homenagem a todos que um dia já me honraram com a visita a este blog. Sejam sempre bem-vindos.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Skank

Hoje é dia de São José, um dos santos mais populares da igreja católica e que no entanto tem uma história pouco conhecida, sendo um simples "coadjuvante" na história de Jesus e Maria. Portanto, São José não renderia uma boa pauta para minha postagem de hoje, sobretudo por demandar mais tempo na apuração e composição do texto. Fica para uma outra oportunidade. Compor pauta é um verdadeiro horror para os jornalistas...

Sobre o que falaremos então? A minha blognovela ainda está em fase de produção, estou sem tempo para me dedicar a isso. Assunto, assunto, assunto... preciso de um assunto!!!! Estou tão orgulhosa de mim mesma por conseguir manter minha promessa de ano novo até agora.... ah!!! Já sei!!!! Vamos falar de amor!!! Evidentemente é um assunto deveras complexo para ser abordado de maneira tão superficial e instantânea por aqui, então me limito apenas a fazer uma declaração de amor, a expor meu coração em praça pública virtual. Não estou pedindo opiniões, críticas, nem apoio, nem nada. Desculpem a rispidez das palavras, mas prefiro uma sinceridade grosseira do que uma falsidade educada.

Então, vou declarar meu amor incondicional.... pelo Skank!!!!! A música do Skank faz parte da minha vida desde que ouvi a voz de Samuel pela primeira vez. Em todos os momentos desde a minha adolescência, o Skank estava. E por mais que eu já tenha escutado uma música mil vezes, ela sempre vai me trazer uma emoção diferente se executada de novo. Certa vez eu deixei cair a capa de um dos CD e ela quebrou. Foi o suficiente para uma cachoeira de lágrimas inundar meu travesseiro.

Meu coração se acostumou ao longo dos anos, a se alegrar com o Skank se algo me deixa triste e a multiplicar os momentos felizes também ao som do Skank. O óbvio seria encerrar a postagem com uma música do Skank, mas não consegui escolher uma... eram tantas que se encaixavam aqui...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Querer ou não querer a visita da cegonha... eis a questão

A questão da maternidade nunca foi bem resolvida para mim, apesar de ser bastante decidida em vários aspectos. Na puberdade eu achava que isso era o mais importante na minha vida, e queria ter onze filhos, meu próprio time de futebol. Mas com a personalidade se formando, eu vi que eu não tinha tanta convicção disso. Em menos de cinco anos, eu reduzi o time de futebol para uma dupla de vôlei de praia. Daí para reduzir para o filho único e para começar o questionamento sobre a continuidade da família não demorou muito. Até agora não me decidi. O relógio biológico ainda é um pouco cruel com as mulheres, apesar de todos os avanços da medicina.

Estava pensando sobre a maternidade hoje, que está na hora de decidir se quero ser mãe. Sendo sincera comigo mesma, no dia de hoja a resposta é não. E então, me deparo com a notícia de que a alimentação pode influenciar no sexo do bebê. De acordo com a reportagem, se eu decidir que quero ter uma criança, vou ter mais chances de ter um bebê do sexo feminino. Já não parece tão atrativo para mim. Nada contra as meninas, mas se for para ter um filho único, que seja assim mesmo com esse gênero: masculino. Felizmente não tenho que decidir agora, ainda posso pensar mais um pouco. E dá tempo para me preparar psicologicamente para aceitar uma menina, já que não pretendo mudar minha dieta.



Fonte da ilustração:http://meus9meses.files.wordpress.com/2009/04/cegonha.jpg


quarta-feira, 17 de março de 2010

Vai sem título mesmo

Nunca pensei que eu fosse dizer (ou escrever) isso, mas estou começando a gostar de verdade da academia. Ontem tive uma pequena indisposição daquelas que nós mulheres temos todo mês, e acabei não indo malhar. Resultado: uma espécie de crise de abstinência, aquela sensação de que seu dia não foi completo e que faltou alguma coisa. Animador isso, considerando a imensa preguiça e má vontade que sempre tive com os exercícios físicos. Ainda não estou vendo transformações no meu corpo, mas sei que isso não acontece de uma hora para outra se você faz as coisas , digamos, naturalmente, sem uma certa "ajudinha" daqueles "veneninhos".  A paciência e a perseverança são grandes qualidades e felizmente as tenho em doses generosas...O ruim da academia no ciclo menstrual é a armadilha psicológica que a gente se impõe. Eu mesma achei que não faria mal sair da dieta um pouquinho, porque a malhação eliminaria os vestígios do meu deslize... e saí da dieta três vezes na mesma semana. Para minha sorte, o remorso me perseguiu a ponto de eu quase começar um ritual de auto-flagelação.

E falando em academia, hora de passar por lá. De manhã a paisagem é mais convidativa... Enquanto o corpo sua, a mente trabalha pensando nos capítulos da minha blognovela.

terça-feira, 16 de março de 2010

Com qual destas respostas você se identifica?

Ainda não é hoje que escrevo o Biscoito Esfarelado na Rocinha, e por duas razões. Primeiro, decidi que será uma espécie de "blognovela", e preciso fazer algumas pesquisas em nome da verossimilhança. Segundo, que eu não tinha como não postar aqui essas pérolas... 
Ah, tenho que confessar que pensei a mesma resposta para a última pergunta... e perdoem-me os autores pela não identificação, como sempre recebi por e-mail, que ignora totalmente os direitos autorais.















segunda-feira, 15 de março de 2010

Americana quer entrar para o Guiness como mulher mais gorda do mundo.

Eu ia escrever sobre o Biscoito esfarelado na favela, mas esta notícia me fez mudar de idéia. Sempre dou uma olhada nesta parte do G1, que traz notícias literalmente incríveis. Como prova de que para toda regra há uma exceção a notícia apresenta Donna Simpson, a mulher que não se preocupa com quilinhos a mais. Respeito a escolha dela, porque sempre defendi e defendo que temos que ser felizes sem nos preocupar com o que os outros pensam, mas será que a saúde não deve estar sempre em primeiro lugar? Transcrevo a matéria somente suprimindo o título,  mas você pode ler diretamente na fonte se quiser, e ver a foto de Donna, basta clicar aqui.


"A americana Donna Simpson, de Nova Jersey, nos Estados Unidos, tem uma ambição um tanto diferente: ser a mulher mais gorda do mundo. Na contramão de muitas mulheres que almejam a magreza extrema, Donna - com seus 273 kg - luta pelo reconhecimento do Guinness Book.
Aos 42 anos, Donna Simpson já ganhou o título de maior mãe do mundo, quando deu à luz primeira filha, Jacqueline. À época, ela pesava 235 kg. 
"Adoraria pesar 453 kg", disse ela ao jornal "Telegraph". Donna veste roupas feitas por encomenda, faz uma dieta rica em bolos, sacos de batata frita e donuts. No entanto, a americana admite: "será difícil chegar nos 400 kg porque correr atrás da minha filha me faz emagrecer", lamentou.
Para manter os armários sempre cheios, Donna Simpson mantém um website onde permite que pessoas a assistam comer e a ajudem financeiramente.
Donna está casada há sete anos com Philippe, de 49 anos, que conheceu por meio de uma agência de namoro para pessoas gordinhas. Ele pesa 68 kg.
Diferentemente do que muitos podem pensar, a americana se considera uma pessoa saudável. "Minha comida preferida é sushi. Consigo comer 70 pedaços de sushi de uma vez só". "



 
 

domingo, 14 de março de 2010

Destilando veneno




Este escorpião aqui tem o veneno armazenado na língua, sem dúvida nenhuma. Já me disseram que parece que eu fico em casa ensaiando respostas para todas as perguntas, porque sempre está na ponta da língua... mas lhes dou minha palavra que minhas reações são mesmo naturais e rápidas assim mesmo. Vejamos algumas situações desta semana, em que eu estive particularmente "inspirada" além de apressada:

Uma menina na academia me disse que estava feliz porque já tinha emagrecido seis quilos em doze meses. E eu (juro que inocentemente) comentei que neste ritmo, ia precisar de uns cinco anos para ela entrar em forma... Na mesma hora vi que tinha sido deselegante sem querer, mas ela me disse que eu estava certa, e que ia intensificar a malhação, porque estava indo uma vez por semana apenas... Sem comentários.

Outra coisa foi um cidadão me chamando de princesa na rua, e eu automaticamente "não se iluda, esta princesa não beija sapo".

Meu irmão resolveu falar que não gostou da estampa de um vestido que eu comprei. Eu? Simplesmente respondi: "que engraçado, eu não lembro de ter pedido sua opinião"...

Precisei resolver um problema pessoalmente em um ponto de atendimento da operadora de telefonia fixa e lá chegando percebo logo uma fila de pessoas aguardando para retirar uma senha para o atendimento. Estava lá indiganda esperando quando um homem atrás de mim começa a puxar conversa com o clássico "está calor né?". Minha resposta foi o silêncio. Então ele perguntou "você veio fazer o que aqui?". Fingi que não era comigo enquanto pude, mas o cidadão não se conteve e teve que tocar em mim e repetir a pergunta. Eu perguntei "o senhor trabalha aqui?"  Ele respondeu que não. Então eu perguntei de novo "então para que quer saber qual o meu problema,  se não vai poder resolver? Apenas por curiosidade sobre a vida alheia?". Precisa dizer que a conversa morreu depois de um sorrisinho amarelo dele?

E para completar, uma vizinha veio comentar comigo que eu não estou parando em casa e perguntou qual a razão disso. Eu respondi com uma voz toda angelical... "estou tão atarefada que não sobra nem tempo para ver se meus vizinhos estão parando em casa ou não".


sábado, 13 de março de 2010

Joseph Climber

Perdoem-me mais uma vez pela pressa que me priva de abusar da minha criatividade, infelizmente é necessário. Deixo hoje um video que já tem um certo tempo, mas que sempre vale a pena ver de novo.


sexta-feira, 12 de março de 2010

Coração Segundo

Comecei a rascunhar alguma coisa para escrever aqui hoje, sobre como as almas solitárias sofrem intensamente, e lembrei de um texto que estudei em uma aula de Literatura na escola, no século passado. E já que Dummond escreve bem melhor do que eu poderia fazer, só me resta deixar a palavra com o mestre.

Coração Segundo (Carlos Drummond de Andrade)

    De acrílico, de fórmica, de isopor, meticulosamente combinados, fiz meu segundo coração, para enfrentar situações a que o primeiro, o de nascença, não teria condições de resistir. Tornei-me, assim, homem de dois corações. A operação sigilosa foi ignorada pelos repórteres. Eu mesmo fabriquei meu coração novo, nos fundos da casa onde moro. Nenhum vizinho desconfiou, mesmo porque sabem que costumo fechar-me em casa, semanas inteiras, modelando bonecos de barro ou de massa, que depois ofereço às crianças. Oferecia. Meus bonecos não têm arte, representam o que eu quero. Fiz um Einstein que acharam parecido com Lampião. Para mim, era Einstein. Os garotos riam, tentando adivinhar que tipos eu interpretara. Carlitos! Não era. Às vezes, não sei por quê, admitia fosse Carlitos. Nunca dei importância a leis de semelhança e verossimilhança, que sufocam toda espécie de criação.
    Mas, como disse, fiz meu coração sem ninguém saber. E à noite, em perfeita lucidez, abrindo o peito diante processo que não vou contar, pois minha descrição talvez horrorizasse o leitor, e eu não pretendo horrorizar ninguém — abrindo o peito, instalei lá dentro esse coração especial, regulado para não sofrer. Ao mesmo tempo, desliguei o outro.Como? Também prefiro não explicar. Possuo extrema habilidade manual, aguçada à noite, e sei o que geralmente se sabe dos órgãos do corpo e suas funções e reações, depois que
ficou na moda tratar dessas coisas em jornais e revistas. Além disso, minha capacidade de resistir à dor física sempre foi praticamente ilimitada. Desde criança. Mas as dores morais, as dores alheias, as dores do mundo, acima de tudo, estas sempre me vulneraram. Recompus a incisão, senti que tudo estava perfeito, e fui dormir.
    Na manhã seguinte, ao ler as notícias que falavam em fome no Paquistão, guerra civil na Irlanda, soldados que se drogam no Vietnã para esquecer o massacre, explosão experimental de bombas de hidrogênio, tensão permanente no Canal de Suez, golpes vitoriosos ou malogrados na América Latina, bem, não senti absolutamente nada. O coração funcionava a contento. Fui para o trabalho experimentando sensação inédita de leveza. No caminho, vi um corpo de homem e outro de mulher estraçalhados entre restos de um automóvel. Pela primeira vez pude contemplar um espetáculo desses sem me crispar e sem envenenar o meu dia. Fitei-o como a objetos de uma casa expostos na calçada, em hora de mudança. E passei um dia normal. Trabalho, refeições, sono, igualmente normais, coisa que não acontecia há anos.
    Meu coração fora planejado para evitar padecimento moral, e desempenhava bem a função. Assisti impassível a cenas que antes me fariam explodir em lágrimas ou protestos. Felicitei-me pela excelência. Mas aí começou a ocorrer um fenômeno desconcertante. Eu, que não sofria com as doenças que me assaltavam, passei a sentir reflexos de moléstias inexistentes. Simples corte no dedo, sem inflamação, afligia-me como chaga aberta. Dor de cabeça que passa com um comprimido ficava durante semanas. Meu corpo tornou-se frágil, exposto ao sofrimento. E eu não tinha nada. Consultei especialistas. Fiz checkup, não se descobriu qualquer lesão ou distúrbio funcional. Eram apenas imotivadas, gratuitas. Meu coração nº 2 passava pela radiografia sem ser percebido. Irredutível à dor moral, era invisível a aparelhos de precisão. Comecei a sofrer tanto com os meus males carnais que a vida se tornou insuportável. A dor aparecia especialmente em horas impróprias. Em reuniões sociais. Em concertos. No escritório, ao tratar de negócios. Então fazia caretas, emitia gemidos surdos, assumindo aspecto feroz. Assustavam-se, queriam chamar ambulância, eu recusava. Tinha medo de que descobrissem o coração fabricado.
    Outra coisa: as crianças começaram a achar estranhos meus bonecos, não queriam aceitá-los. Sempre gostei de crianças. E elas me repeliam. Esmerei-me na feitura de peças que pudessem cativá-las, mas em vão. Hoje vi um homem encostado a um oiti, diante do mar. Sua expressão de angústia dava ao rosto o aspecto de chão ressecado. Tive pena dele. Surpreso, ignorando tudo a seu respeito, mas participando de sua angústia e trazendo-a comigo para casa.
    Agora à noite, decidi-me. Voltei a abrir o peito e examinei o coração segundo. Com pequena fissura no isopor, já não era perfeito. Ao tocá-lo, as partes se descolaram. Inútil restaurá-lo. Joguei fora os restos, liguei o antigo e fechei o cavername. Talvez pela falta de uso, sinto que o coração velho está rateando. Que fazer? E vale a pena fazer? A manhã tarda a chegar, e não encontro resposta em mim.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Para refletir

Recebi uma mensagem de correio eletrônico, com uma frase de autoria atribuída a Eça de Queiroz, o mesmo escritor português que nos deu o romance "O Primo Basílio". Sendo de Eça ou não, a frase deve ser nosso lema em outubro, quando estivermos diante da urna apertando números e confirmando votos. Já avançamos bastante em termos de consciência política, mas ainda estamos muito longe do ideal. E não só entre os eleitores, mas entre os próprios políticos. O tema é polêmico, já rendeu milhares de publicações, e evidentemente não tenho a pretensão de esgotá-lo por aqui. Pela pressa (sim, isso mesmo, estes dias estou sempre com muita pressa), vamos logo à frase: 

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente, e pela mesma razão."

quarta-feira, 10 de março de 2010

Suando a camisa!

Tenho a nítida sensação de que sei como um pedaço de carne se sente no processador de alimentos. Estou pagando o preço pelo meu sedentarismo de toda a vida, não há uma só célula do meu corpo que não esteja dolorida com o começo da atividade física. Mais uma vez vou precisar de toda a minha disciplina e determinação, porque a vontade de voltar ao "conforto" do não fazer nada é imensa, mesmo quando eu lembro que meu condicionamento físico fazia a língua bater no joelho já no terceiro degrau da escada e que em apenas dois dias eu já consigo subir a escada inteira de boca fechada. As dores vão melhorar, é assim com todo mundo no começo. Como disse meu instrutor ( e essa parte eu adorei, já que ele usou uma metáfora!!!), atividade física é como a cachaça, para evitar a ressaca você tem que se manter sempre bêbado.

Então, assim como a carne precisa ser moída para que o molho bolonhesa fique pronto e dê mais sabor ao prato, eu sei que esse martírio inicial em breve me trará a recompensa. É muito bom ter poder de escolha, sei que ainda falta um pouco para atingir meus objetivos, mas é maravilhoso entrar numa loja de roupas e levar a que você gostou, não a única que coube em você. Não vamos olhar para os quilos que ainda sobram, vamos olhar para os que já foram eliminados. E já que macarrão a bolonhesa por enquanto está fora do meu cardápio, permitam-me olhar este belo prato... huummmm!!!!!!








terça-feira, 9 de março de 2010

Bar Bodega

Superei meu próprio record de leitura com Bar Bodega, do jornalista Carlos Dornelles. Levei aproximadamente seis horas para devorar as mais de duzentas e cinquenta páginas. O livro traz um fato real acontecido nos meados da década de 1990 em São Paulo. No auge do sucesso, o Bar Bodega (então de propriedade dos atores Luis Gustavo e os irmãos Tato e Cássio Gabus) sofreu um assalto que deixou um saldo de dois clientes mortos. O que Dornelles nos mostra nesta envolvente narrativa, é que as vítimas não foram apenas os jovens de classe média que tiveram as suas vidas brutalmente interrompidas, mas também um grupo de rapazes da periferia, que foi acusado erroneamente da autoria do crime e submetidos a uma série de torturas, humilhações e traumas. A vida deles não foi brutalmente interrompida, e sim brutalmente modificada.

Senti vergonha e orgulho de ser jornalista ao mesmo tempo. Vergonha pela maneira como a imprensa interferiu neste caso, e como interfere em muitos outros (como a morte da menina Isabella Nardoni por exemplo)  se portando como juiz e decretando sentenças condenatórias sem direito de defesa. Muitas vezes os jornais revertem a máxima e proclamam que todos são culpados até que se provem inocentes. Também sinto vergonha de ver publicados como "comoção geral" apenas os crimes bárbaros que vitimam as famílias com maior poder aquisitivo, como se a vida de uma pessoa valesse mais porque ela tem um diploma ou mora em um "bairro nobre" da cidade. Já o orgulho de ser jornalista eu senti pela coragem de Dornelles, ao expor as mazelas da imprensa da qual faz parte. São atitudes assim que alimentam a minha convicção de que meu compromisso tem que ser com a verdade, mas não com a minha verdade, com a verdade dos fatos. É possível sim termos uma imprensa regida pela ética e não pelas caixas registradoras. E isto não depende apenas daqueles que escrevem. Como leitor, você faz sua parte? Você exige as provas do que está sendo publicado ou apenas aceita como verdade tudo que está escrito?

Enfim, fica então a dica de uma leitura agradável, provocante e reflexiva. Vale a pena dispensar algum tempo com isto (tá, pode ser mais do que minhas seis horas, mas a letra é um pouco grande...)


segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher

Ano passado, próximo a esta data, eu conversava com uma pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a mulher, para fazer uma pequena matéria para o estágio. Minha editora sempre me dava pautas de matérias especiais quando se aproximavam as datas comemorativas, acho que ela gostava do meu estilo de escrever... ou será que era por eu ser a única repórter disponível?? Tenho que me lembrar de jamais perguntar isso a ela, afinal, a resposta pode não ser a que eu quero ouvir...

Voltando ao assunto, quando agendei a entrevista, imaginei que minha interlocutora fosse fazer um discurso bastante feminista e otimista sobre o que é ser mulher e que eu fosse ter uma matéria um pouco literária. Já me preparava para esgotar todo o meu estoque de frases impactantes. Mas, para a minha surpresa, a entrevista seguiu outro rumo. A matéria idem, por consequencia. O texto jornalístico é um texto, e como tal, tem uma vida própria. Por mais que você utilize as técnicas de redação, o texto sempre impõe algumas coisas para você. No começo você o guia, no final, você percebe que ele te conduziu.

Até aquele dia eu tinha uma visão um pouco diferente das coisas, via o Dia Internacional da Mulher como um dia de muita comemoração. Depois da conversa com a minha entrevistada, eu percebi que temos muito mais a questionar e a reivindicar neste dia, do que motivos para comemorar. Ainda que tenhamos conseguido vencer algumas batalhas, a guerra pela igualdade de direitos, infelizmente, ainda está longe do fim. Por mais que algumas coisas estejam fora da minha (ou nossa) realidade, não devemos esquecer que ainda são inúmeros e inaceitáveis os casos de violência contra a mulher. Violência de todos os tipos. Em muitos países elas ainda não têm o direito de escolha, nem dos seus representantes políticos, nem dos seus companheiros, de nada. Claro que não devemos desmerecer as conquistas que já obtivemos, mas foram apenas alguns passos de uma longa caminhada.

De qualquer forma, neste Dia Internacional da Mulher, saúdo a todas as mulheres maravilhosas e guerreiras que eu conheço. Estejamos certas, meninas, de que se o mundo tem pés de sustentação, estes calçam um salto fino. Parabéns a todas nós!!! E, se "toda mulher gosta de rosas"...






domingo, 7 de março de 2010

E daí?

Meu gosto musical é bastante diversificado e sobrevive de ciclos. A fase atual seria classificada por muitos de brega. E é meio brega mesmo. Em homenagem a mim mesma e pela absoluta pressa que estou hoje, vou recorrer novamente ao youtube. A escolha, uma música de Guilherme e Santiago (isso mesmo, sertanejo) que tem uma letra que combina com o meu atual momento e é um recado direto para uma determinada pessoa. Ei, você , tomara que esteja lendo meu blog periodicamente!!!!




Ah, para quem não quiser ver o vídeo (deixe seus preconceitos de lado, vai....) segue a letra:

E daí?
Se eu quiser farrear, tomar todas num bar,
 sair pra namorar , o que é que tem?
Foi você quem falou que a paixão acabou
Que eu me lembre eu não sou de ninguém.



E daí? Que você me deixou,
 mais um dia passou e o mundo não parou
Tô aqui.
Confesso fraquejei, muito tempo chorei
Só Deus sabe o quanto eu sofri
Mas não fui me humilhar, te pedir pra voltar
O que você tá fazendo aqui?
Se ainda não me quer, então sai do meu pé, eu faço o que eu quiser.

sábado, 6 de março de 2010

Fonte de inspiração

Esitve pensando que nos filmes, nos livros, e nas novelas, todo artista tem uma musa inspiradora. Logo, sendo este blog batizado de Meu Atelier, seria refinado e de bom tom que eu também tivesse uma fonte de inspiração. Concordo com alguns artistas que dizem que seu trabalho é mais transpiração do que inspiração, e acho que este blog está bem nesta linha, mas um pouco de poesia não faria mal... Algumas vezes brinco com uma amiga dizendo que tenho um "muso inspirador", já que alguns dos textos que mais gostei neste blog (ou comentários no blog dela) são relacionados a ele de alguma forma. Mas não é suficente, apesar de toda a criatividade que ele evoca (tenho que admitir que adoro destilar o veneno nele). Aceito de bom grado as sugestões de fonte de inspiração e enquanto ela não surge, deixemos a transpiração atuar....



sexta-feira, 5 de março de 2010

Curtinhas

Eu sempre dou uma olhadinha em colunas sobre televisão, e hoje me deu vontade de escrever no estilo delas, com notas curtas.

Naftalina

O sol escaldante dos últimos dias deu lugar a uma chuva fina e insistente durante todo o dia de hoje. A temperatura ficou mais agradável, mas sem saber quando será a próxima oportunidade para desfilar seu guarda-roupa de inverno, o soteropolitando saiu de casa hoje como se morasse na Finlândia. As rinites agradecem o cheiro de naftalina.

Reduzindo Medidas

O projeto reduzindo medidas continua de vento em popa. Alguns problemas de ordem pessoal alteraram a minha rotina e está sendo difícil manter os horários e o cardápio, espero que a malhação ajude. Comecei hoje na Academia... é meio estranho. A primeira impressão é de que somente você está acima do peso, você fica meio com vergonha. O que me estimula é pensar que daqui a 3 meses algum novato vai olhar para mim e sentir a mesma coisa.

Troco da sorte

A Megasena volta a ser notícia esta semana. Desta vez, o milionário teve o bilhete registrado certinho, mas fez a aposta por mero acaso, para arredondar o valor dos palpites e facilitar o troco da Casa Lotérica. Ei, sorte, eu também não costumo apostar... será que tem como me escolher quando eu resolver fazer isso?


Liquida Salvador

Liquidação é realmente uma palavra mágica. Não há quem resista. A promoção Liquida Salvador é uma boa estratégia para movimentar as vendas no período entre o Carnaval e o Dia das Mães (considerando que somente os fabricantes de chocolate e os de coelhinhos de pelúcia sorriem na Páscoa). Não sei como não pensei nisso para.... opa!!!!! Deixemos o segredo guardado. Nem sempre a propaganda é a alma do negócio, às vezes um segredo bem guardado é que é. E já que falei em Páscoa, quem quiser me presentear este ano escolha coelhinhos de pelúcia por favor.


Encerrando, Big Brother Brasil

O BBB é mais um daqueles programas que ninguém assiste e registra altos índices de audiência. Deixam a televisão ligada e fazem outra coisa? Eu assumo que passei a acompanhar da edição 7 (da qual Diego Alemão foi vencedor) para cá. A esta altura no BBB7 eu já estava apaixonada por Alemão, no BBB8 tentando decifrar Marcelo, no BBB9 apostando que Priscilla e Max seriam os finalistas e definindo minha torcida para ela....No BBB10 ainda não escolhi para quem torcer. Que foi?  Não preciso ser nem parecer culta o tempo inteiro. Um brinde ao entretenimento!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Brincos descartáveis

Sim, parece que andei comprando brincos descartáveis: usou, jogou fora. Só que não sou eu quem está acabando com vida útil deles, eles estão se matando. Eu explico. De segunda-feira para cá já perdi três brincos de maneira misteriosa. Simplesmente, no fim do dia sinto ou escuto os brincos estalando e caindo no chão, praticamente se atiram da minha orelha! Invariavelmente quando os pego vejo que não foi simplesmente se desprender e cair, eles quebraram mesmo. Mais uma coincidência, todos estavam na orelha direita. Se continuar neste ritmo, em breve meu estoque se esgota. Ainda não terminamos o dia, mas espero que o ciclo tenha terminado ontem...

Eu guardei as unidades saudáveis, digamos assim... acho que vou começar a usar um estilo alternativo, com um brinco diferente em cada orelha.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Banda estreita

Encontro essa charge de Mauricio Ricardo justamente na semana em que resolvo mudar de operadora... que não sejam maus presságios!!!



terça-feira, 2 de março de 2010

Polêmica

Acordei disposta a jogar alguma coisa polêmica por aqui. Já estava arquitetando algumas frases sobre o lance de Neymar na partida de domingo entre Santos e Corinthians, válida pelo campeonato paulista, quando me deparei com esta matéria sobre as camisetas polêmicas de uma marca italiana.

Não vou me abster de comentar as polêmicas não. Em relação ao lance de Neymar, eu não acho que tenha sido provocação, humilhação, nem nada do tipo. Se ao invés do Corinthians fosse o São Paulo ali e ele fizesse isso com um dos zagueiros do meu time, eu não me incomodaria. De verdade. Qual jogador não gosta de vencer um clássico? Ainda mais quando ele foi o grande destaque da vitória e a torcida vai ao delírio quando ele pega na bola... a "gracinha" foi para o público, ao meu ver, e não considero anti-desportista, acho que o futebol tem que ser jogado assim mesmo, do nosso jeito, com dribles. Deixem o futebol em linhas retas para os europeus e asiáticos. Eu não vi a partida toda e não posso julgar se as duas expulsões do Corinthians foram justas, mas vi o Santos jogando contra outras equipes e posso dizer que os meninos da Vila são a grande alegria deste campeonato, são a equipe que apresenta o futebol mais gostoso de se ver (e isso vale para o jogo em que o Santos venceu o São Paulo também). Para encerrar, eu pergunto: se o jogo estivesse 2 x 1 para o Corinthians e Neymar fizesse isso, alguém reclamaria?

Já as camisetas... eu adorei os modelos que a matéria mostra. Fantástica a Estátua da Liberdade armada! Não percebi de imediato que eram luvas de boxe nas mãos de Gandhi... minha fértil imaginação enxergou outra coisa.... pulmões humanos.  Usaria todas estas camisetas sem problema nenhum, quer dizer, sem problemas para mim. Certamente viria alguém falar que eu estava abusando, fazendo gracinha....

segunda-feira, 1 de março de 2010

Show de vizinhos!

E chegamos ao começo do terceiro mês do ano com a promessa indo de vento em popa. Prometi quantidade e não qualidade, mas ando satisfeita com o conteúdo das postagens.

Inaugurando o mês de março, os vizinhos. Eles possuem apenas duas funções nesta vida: incomodar e entreter. Sei que veio logo na cabeça uma atitude de seu vizinho que o incomoda, e não lembra de nada  que aquele FDP tenha feito que possa ser considerado entretenimento... Como não? Meus vizinhos são uma comédia quando não querem fazer drama ou provocar o horror...

Para quem mora em apartamento, como eu, as reuniões de condomínio são um espetáculo deprimente. Como eu sou a eleita para representar o apartamento em todas as vezes, sempre fico atenta para começar a organizar as apostas em caso de confronto físico, mas meus vizinhos optam sempre pelo confronto verbal. Infelizmente não com argumentos (que seria uma delícia para acompanhar) mas com gritaria. Algumas rixas são sempre revividas nestas ocasiões. As pessoas buscam fatos que aconteceram em outras encarnações para justificar suas atitudes ou tentar fortalecer seus parcos argumentos... Resumindo, eu fico em pânico quando vejo que um dos itens da pauta é "o que ocorrer". Na minha cabeça já está devidamente registrado que isso é igual a confusão, brigas, gritarias, desentendimento, desconforto, stress, perda de tempo.

Há sempre aquele vizinho bem informado sobre a vida alheia que gosta de compartilhar as informações com os demais. Eu sou uma das vítimas favoritas de um deles, um senhor de mais de 65 anos. Sempre surge nos momentos em que estou atrasada para me dizer que nunca mais me viu, perguntar o que tenho feito, como vai minha mãe, e meu irmão, e o trabalho, e o namorado, e o Papa, e Michelle Obama... enfim, começa um interrogatório. Em troca, me dá um resumo dos acontecimentos das vidas alheias. Se eu soube que o filho de não sei quem se mudou para o Rio de Janeiro, etc. Eu não faço a menor ideia de quem seja a pessoa que se mudou para o Rio de Janeiro, mas tenho que ficar ali honrando a educação que minha mãe me deu, sorrindo, sem prestar atenção em nada, apenas me concentrando em arranjar rapidamente um pretexto para sair correndo.

Muita gente tenta quebrar a monotonia do domingo com uma atividade super dinâmica... lavar o carro! Alguns fazem isso semanalmente, outros quinzenalmente, outros mensalmente... e por aí vai. Então você pergunta qual o problema nisso? Aqui tem quem dê um "banho de gato" no carro. Sim, isso mesmo. O cidadão desce com um pequeno pote e uma flanela. Enche o pote com água e passa apenas onde há algum indício de sujeira. Leva tanto tempo inspecionando o carro em busca dos pontinhos, que dava para lavar o carro inteiro umas três vezes!

Muitas vezes eu penso que as únicas pessoas normais (ou não) que moram neste edifício, estão no meu apartamento. As figuras que moram na porta do lado (e na de cima, e na da frente e na de baixo) renderiam muitas histórias, mas para que o texto não fique muito grande, me despeço por aqui.