quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Adeus ano velho, feliz ano novo!

Não sei se foi por mero acaso ou se já foram sanados os problemas... mas já que a página abriu agora, vou aproveitar para fazer logo algumas considerações sobre este ano que termina e as perspectivas para o que começa. Antes disso, peço logo desculpas por erros de digitação ou ortografia, na corrida contra o relógio eu não me pegar nestes detalhes, por mais importantes que sejam.

Então vamos lá, 2009 foi um ano de evolução espiritual para mim. Pude compreender e aprender coisas muito importantes. Senti a presença de Deus (ou seja lá que nome queiram dar) na minha vida, me reencontrei com a minha intuição. Foi um ano vivido intensamente e com toda plenitude do signficado da palavra vida. Tive alegrias, surpresas, decepções, frustrações, derrotas e vitórias, pessoas chegando e partindo na minha rotina. Aliás, uma nova rotina. Foram muitas as transformações e mudanças neste ano que se encerra. Também foram muitos fins e muitos começos. Não há dúvidas de que sempre vou lembrar de 2009 como um ano importante, graças a tudo que aconteceu eu me sinto mais forte para seguir adiante, e superar qualquer obstáculo que apareça em meu caminho. E para o ano que chega, muitos planos. Como há tempos eu não tinha. Que 2010 tenhas muitas alegrias reservadas para todos nós!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Altas Horas


Não, a postagem não é sobre o programa comandado por Serginho Groismann na Rede Globo. Mas, assim como ele, o Blogger agora só pode ser visto tarde, bem tarde. Talvez por isso minhas postagens comecem a ficar mais escassas. Não é por escolha minha, é por necessidade. Postagens somente de madrugada ou nas primeiras horas da manhã. Como nestes horários eu estou dormindo ou no trabalho... vai ficar complicado. Será que já existe algum atualizador atutomático de blogs? Acredito que não, e quando surgir deve ser algum modelo baseado no livro 1984. Ou seja, não serve para mim, que tanto amo a palavra liberdade.

O site deve estar em  manutenção ou com problemas no servidor, são as únicas explicações lógicas que vejo para este horário noturno. Seja lá qual for a razão disso, é bom sanar logo o problema... lembram que a proposta da blogosfera é justamente a liberdade de expressão? Isso inclui o horário para escrever, ou não?


sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Cara Nova

Já mudei a cara deste blog mil vezes e não posso garantir que esta será a última vez... se as pessoas mudam, os blogs não precisam ser estáticos. Geralmente a mudança de visual do blog vem com alguma mudança na autora, quer seja de visual, de pensamentos, de sentimentos... Gostei muito do resultado desta vez, meu layout são paulino era a minha cara, mas não a cara do blog... acho que agora consegui um layout que reúne as duas "caras".  Opinem, se quiserem, as críticas serão bem-vindas... mas devo dizer que este blog tem primordialmente o objetivo de agradar a mim mesma.


Esperando Papai Noel

Ontem conversando com uma amiga no MSN, estava lembrando dos Natais da minha infância. Com um irmão mais novo quatro anos, e sendo a pessoa que sou, foi inevitável fingir que acreditava em Papai Noel até os nove anos de idade, por causa dele. Eu escrevia as cartinhas que ele entregava para minha mãe postar, todo sorridente. Ah, crianças... não existe nada mais sincero em termos de emoções. Feliz do adulto que consegue preservar seu lado criança.

Em um determinado ano, depois de ficar alguns minutos parado com ar pensativo, ele veio falar comigo quase aos prantos, que nós não receberíamos presentes de Natal porque não tinha chaminé na nossa casa e Papai Noel não poderia entrar. Eu argumentei racionalmente (como sempre fiz com as crianças, mesmo que sejam argumentos racionais inventados) de que não teria problemas, que Papai Noel toca a campanhia nos apartamentos, justamente por não haver chaminé. Ele então resolveu que ficaria acordado esperando, pois nossa mãe poderia dormir, e ele ficar sem presente, já que Papai Noel iria embora se ninguém atendesse à porta.  O tempo foi passando, e ele não dormia. Minha mãe já estava sem paciência, porque precisava tirar os presentes do "esconderijo" sem que ele visse. Como a minha paciência demora muito mais do que a de qualquer pessoa normal para se esgotar, coube a mim a tarefa de fazê-lo dormir. Não lembro o que eu fiz, só lembro que consegui.

Acho que o sorriso que via no rosto de meu irmão quando via o pacote do presente foi que me fez adotar as cartinhas do Projeto Papai Noel dos Correios... até mesmo um carrinho de plástico embrulhado era capaz de despertar uma alegria infinita. A alegria das pessoas, principalmente a alegria das crianças, me faz muito feliz.

A saga do celular na véspera do Natal

Sabe aquelas horas em que você tenta entender a razão das coisas não razoáveis? Ontem, véspera de Natal, parecia que seria mais um dia de rotina na minha vida... e foi, realmente, a não ser por um pequeno detalhe: não esperava passar quatro horas dentro de um shopping para acompanhar uma colega em uma missão que parecia impossível: desafiar o destino.

Logo que chegamos para trabalhar, ela estava nervosa, revoltada. Comprou um celular pela internet, que seria o presente para o pai dela. Antes da compra, ela seguiu os procedimentos de segurança que se orienta nestes casos. Procurou referências sobre a loja e encontrou duas ou três reclamações em meio a um milhão de elogios. O site prometia a entrega para dois dias úteis e ela se decidiu por um aparelho Sansung. Efetuado o pedido, era só aguardar. Eis que entra em ação o destino. Algumas horas depois, o pai dela comenta em uma conversa casual, que está pensando em trocar o celular, e que tem um aparelho da marca Sansung que ele gostou. Ela o aconselha a esperar passar a época de fim de ano, para poder escolher com mais calma, sem a confusão típica dos shoppings (e claro, que ele não iria precisar comprar nada). Parecia o destino conspirando a favor.

Passam-se os dois dias úteis, e findo o prazo ela liga para a loja para obter alguma informação. Eles pedem para retornar a ligação no dia seguinte, que vão mandar o número da encomenda para que ela possa rastrear a entrega pelos correios. O dia seguinte foi ontem, ela ligou lá do trabalho, e descobriu que a empresa não tinha o produto no estoque. Fazendo todo o esforço do mundo para não dizer todos os palavrões existentes (e os que ainda serão inventados) para a atendente, que ofereceu o mesmo aparelho na cor rosa, ela cancelou a compra. E eu fui convocada para acompanhá-la ao shopping em busca de um celular. Depois de subir e descer as escadas um milhão de vezes, ela se decide por um modelo e efetua a compra. Depois de pagar, ela descobre que só há disponíveis aparelhos na cor rosa (novamente!) e mesmo relutante, resolve aceitar o aparelho da vitrine. Na hora de testar, o aparelho não liga!!!! E vamos pedir o cancelamento da compra. Tivemos que esperar cerca de meia hora até que localizassem o documento de caixa para efetuar o cancelamento. Neste tempo, fomos fazer um lanche. Efetuado o cancelamento, ela estava disposta a sair do shopping e eu a convenci de que ela não podia sair de mãos vazias, que ela tinha que comprar o presente do pai dela. Depois de mais alguns sobe e desce nas escadas, ela compra outro celular. Pronto, missão cumprida. E dez minutos depois que chego em casa, ela liga dizendo que a canetinha do celular touch screen não estava na caixa!!!!!!

Ainda não sei o desfecho da história mas chego a conclusão de que nem sempre é bom enfrentar o destino, mas que nunca vamos ter certeza de qual é a melhor decisão. É pagar para ver.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Reencontros

Sabe quando você perde o contato e acaba "esquecendo" um pouco das companheiras? Acontece com todo mundo, não é mesmo? Pois é, comigo não seria diferente. De repente, por motivos de força maior (digamos, que quase literalmente) eu precisei me afastar delas. Outras surgiram, que combinavam melhor com a minha realidade. Mas estas de agora já não pareciam ser tão inseparáveis como as outras... com algumas raras exceções. Claro que cada uma delas - as do passado, as do presente e as do futuro, terão histórias para contar dos momentos que passamos juntas... recordações... talvez seja isso realmente o que temos de mais valioso na vida.

Meio nostálgico esse texto... Vamos torná-lo mais alegre. Vamos falar da emoção do reencontro. Mesmo com a separação, basta um reencontro casual para tudo voltar a ser como antes... parece que a separação de fato nunca houve. É sempre assim com as amizades de verdade!!!! E.. (por que não?) com as roupas!!!!! Não sou tão materialista como a impressão que este texto passa, e a emoção que tive hoje de voltar a vestir uma blusa que há tempos não cabia mais em mim é indescritível. E foi um encontro realmente casual... procurando uma coisa no meio daquela bagunça que eu insisto em chamar de armário, encontrei em um cantinho uma blusinha azul que eu adoro. Há algum tempo tentei vesti-la e constatei que não cabia mais em mim, ou melhor, que eu não mais cabia nela. Na hora do reencontro eu tive a certeza de que o passado estava de volta (e que o futuro será ainda melhor) e não hesitei em tentar novamente. Voltamos a ser uma dupla perfeita. Ela me faz me sentir bonita ( será a recíproca verdadeira?). Por isso fiquei tão feliz, não pela vantagem econômica de recuperar várias peças do guarda-roupa, mas porque isso é a grande resposta que eu buscava, quando ainda não sabia qual era a pergunta.

Agora entendo porque não me desfiz destas roupas... Mais do que o reencontro com as minhas velhas companheiras, o episódio de hoje trouxe o reecontro com uma parte de mim que assim como as roupas, estava guardada no cantinho esperando...

sábado, 12 de dezembro de 2009

O homem que colecionava

Chegamos a marca de 200 postagens ... e então, a reparação de uma injustiça. Certa vez eu ganhei uma postagem em minha homenagem no blog de um admirador não tão secreto. Ele usou palavras lindas, sinceras. Respondi à altura através de um comentário no blog de uma amiga, mas seria mais elegante e educado retribuir exatamente da mesma forma. Então, para você, caçador de borboletas, um singelo agradecimento...

Todos nós temos manias e superstições. Conheci um menino que tinha mania de coleção. A mania começou ainda na infância, e a primeira coleção que ele teve foi bem original. Garotos na idade colecionavam carrinhos, figurinhas... ele colecionava traumas. Aliás, ele tem coleções bem pitorescas, inusitadas mesmo. Invejoso, carente e inseguro ele cresceu. Resolveu colecionar namoradas, casos, desafetos, mentiras, conflitos... qualquer coisa que pudesse melhorar sua auto-estima. E a sua coleção de conflitos internos lhe rendeu um record! Com tanta necessidade de ser ouvido, de se expressar, ele resolveu colecionar blogs!!!! Um para cada tema que você possa imaginar... e ele escreve sobre coisas que não domina com a superficialidade características dos falsos sábios. Resta saber qual será a sua próxima coleção, será de postagens em minha homenagem? Ah, eu não mereço....

Meu estado de espírito hoje...



Jota Quest - Vem andar comigo

Ajudante de Papai Noel

Indescritível a sensação que é participar do projeto Papai Noel dos Correios. "Estreando" este ano na missão de atender pedidos que crianças carentes fizeram ao bom velhinho, escolhi quatro cartas. Foi maravilhoso escolher os presentes imaginando como é a carinha dos seus futuros donos... escolhi a todos com muito carinho, como se fossem para pessoas da família. Queria tanto acompanhar a entrega, só para ver os sorrisos de felicidade. Sorriso de criança é algo sublime, sinto-me honrada quando mereço um deles.

Para mim, adotar estas cartinhas a partir de agora é uma tradição de Natal. Não podemos tirar a esperança das pessoas, porque muitas vezes isso é tudo que lhes resta.

domingo, 6 de dezembro de 2009

É campeão!!!!!!!!!!!!!!

Parece incoerente, eu sei... mas não peçam lógica ao coração. Não é incoerência, não é infidelidade. A emoção pelo título foi exatamente a mesma do ano passado. Não me peçam explicações de coisas que nem eu entendo. Claro que eu preferia mais um título para o tricolor paulista mas... ele está em boas mãos, com certeza!!!! Não dá para escrever mais, as lágrimas estão acentuando meu astigmatismo... parabéns Mengão!!!!!




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

É você, Lombardi!

A voz mais famosa do Brasil há mais de quarenta anos, que despertava a curiosidade de milhões de pessoas que alguma vez assistiram ao programa de Silvio Santos nos domingos, se calou hoje. Não consigo encontrar palavras para escrever aqui. É um sentimento estranho essa perda, de alguém que é ao mesmo tempo uma pessoa íntima e um desconhecido. Passei alguns domingos da minha infância tentando imaginar como era o rosto de Lombardi... de forma que estou triste. Repito, é um sentimento estranho, em decorrência desta relação singular que temos com a mídia e seus personagens. Não sei mais o que escrever, termino aqui essa sincera e singela homenagem.

Não sou de descer do salto... sou de não subir nele!

Os sapatos e eu nunca tivemos uma relação muito amigável. Geralmente sapatos femininos ou são bonitos ou são confortáveis, é difícil encontrar um que tenha os dois atributos... De qualquer forma, a primeira vez que calço um sapato é sempre uma tragédia (com raríssimas exceções). Eles insistem em me torturar! A dor é um caso à parte, mas não sei se fico mais irritada com as feridas e bolhas ou com o aspecto cor-de-rosa que isso traz para meus pés... E as raríssimas exceções são, digamos, psicopatas! Na primeira vez se mostram uns amores, vão ganhando minha confiança, e um belo dia.... atacam!

Certa vez, com meus pés em frangalhos mas cheia de amores por uma sandália, pedi a meu irmão que me salvasse! As tiras da sandália deixaram meus pés num estado deplorável em poucas horas de convívio. Quando cheguei em casa pedi a meu irmão que calçasse a bendita, porque pé de homem geralmente é mais largo que pé de mulher. Depois de alguma resistência e argumentos contrários ele cedeu... e as tirinhas assassinas também!!!

Equilibrar-se nos sapatos também nunca foi meu forte. Admiro as mulheres que conseguem andar com elegância em cima de um palito... já consegui alguns avanços nesta área mas certamente ainda está muito longe o dia em que andarei três passos consecutivos sem uma ameaça de queda (mesmo quando é tênis ou sandália rasteirinha).

Deve ser por essa relação conflituosa com os sapatos que eu nunca me identifiquei com Cinderela. Realmente eu nasci Branca de Neve!