quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Medindo a circunferência abdominal sem cálculos

Para quem não gosta muito de matemática (e para quem gosta também), uma forma simplificada de saber se está abaixo do peso, no peso ideal, com sobrepeso ou obesidade. Basta pegar um ônibus em Salvador. Atenção: o método só funciona em horários de pico. Vamos aos resultados:

Conseguiu descer no ponto desejado e chegou perto da porta de desembarque na parada anterior: abaixo do peso. 
Conseguiu descer no ponto desejado e chegou perto da porta quando o ônibus parou: peso ideal
Não conseguiu descer do ônibus no ponto desejado, mas um ponto depois: sobrepeso!
E, por fim, o resultado mais preocupante. Só conseguiu descer dois pontos depois ou no final de linha: obesidade.



domingo, 25 de agosto de 2013

Sentindo cheirinho de mudanças no ar... O que estou sentindo? Expectativas, receios, ansiedade, o medo de errar... é, parece que estou preparada. Vamos em frente!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Sem estrutura, com Copa

O Brasil já começou errado. A "descoberta", a colonização, a independência, a República... marcos importantes na nossa história que sempre trazem duas versões: a oficial e a oficiosa. A oficial é sempre épica, gloriosa. A oficiosa é sempre repleta de mentiras, trapaças, traições, corrupção. Está explicado porque somos um dos povos que mais consomem cosméticos no mundo, maquiagem é com a gente mesmo!

E o tempo vai passando, pouca coisa muda (podemos dizer que algumas apenas ganharam uma versão mais moderna). A primeira capital do país, por exemplo, tenta ser uma grande metrópole mas não passa de uma província do século XXI. Uma capitania hereditária, quase que literalmente - se olharmos nas mãos de quem a cidade foi entregue nas últimas eleições...

Uma cidade que tem como característica ter um período chuvoso intenso durante os meses que não tem "r" no nome, mas que todo ano sofre com alagamento, deslizamentos de terra, congestionamentos, buracos e todos os transtornos que uma cidade de papel pode enfrentar com as gotas que caem do céu. Por ousadia, coragem, loucura ou qualquer outra razão, a cidade se candidata a receber um evento esportivo de porte internacional, quando basta alguém organizar uma festa com mais de 100 convidados para que o caos fique ainda maior. 

Com a proximidade da chegada da Copa das Confederações, o que vemos é a imobilidade urbana, e a maquiagem para receber os turistas - que preferiram outros destinos, mas ainda assim vieram em pouco número. Um grande empreendimento, um shopping a céu aberto, hoje é cenário de assaltos, estupros, abandono, descaso com o dinheiro público. Tudo isto encoberto com tapumes em metal, para inglês não ver. Ele pode não ver neste trecho, mas certamente vai passar pelo metrô de 6km que não foi finalizado após uma década de construção, vai passar pelo viaduto escorado porque foi mal projetado e pode cair. Vai passar pela orla suja, decadente, sem atrativos. E vai ter muito tempo para ver tudo isto, afinal, a cidade não anda. A ponto de termos que decretar feriado nos dias dos jogos, para diminuir o fluxo de veículos (fluxo não é a palavra certa, dá ideia de movimento, algo que só se consegue a pé por aqui). 

Mas nem tudo está perdido. As pessoas começam a ir para a rua em manifestos que pedem mais saúde, educação, segurança, dignidade, ou simplesmente não pedem nada mas estão ali, fazendo número para o movimento na esperança de que o trio elétrico chegue. Começou um pouco tarde, era para se exigir antes que o Brasil não fosse candidato a receber uma Copa do Mundo, ou alguém achava que todas as obras seriam entregues no prazo, melhorariam a vida da população e gastariam apenas o previsto no orçamento?

Não adianta ir para o estádio e vaiar a presidente. O melhor é não ir ao estádio, não pagar um absurdo por um ingresso, por um alimento, por uma bebida, pelo deslocamento. O circo está aí, o pão não. Enquanto alguns vibram pelos gols da seleção, os preços aumentam, a violência aumenta, o desemprego aumenta. Precisamos de um basta em tudo isto. Os manifestos têm que chegar às urnas no próximo ano, pedir mudanças agora e eleger as mesmas pessoas em 2014 não vai alterar nada.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Baratas alemãs

Telefone tocando em casa... estranho, nem me lembrava mais da existência do telefone fixo. Mas deixemos as considerações sobre as mudanças de hábito trazidas pelo celular para um outro momento. Atendo a chamada e do outro lado está uma operadora de telemarketing a me oferecer serviços de dedetização a preço promocional. O alvo: formigas doceiras e baratas alemãs! Consegui me conter e não dizer para ela que não costumo pedir a identificação das baratas que aparecem em casa, logo, não sei a nacionalidade delas. Alemãs, austríacas, belgas, italianas, portuguesas... podem ser de qualquer lugar. 

Não me interessei pela "excelente promoção" que a moça me oferecia por duas razões: primeiro que ela deixou bem claro que a dedetização era eficiente contra baratas alemãs e, como eu disse, não sei a nacionalidade das que aparecem por aqui. A segunda razão é que não tenho ideia dos preços praticados pelo mercado para saber se realmente estão me oferecendo uma pechincha. Na dúvida, melhor pesquisar antes. E de preferência encontrar uma que elimine as baratas de outras nacionalidades também. As que apareceram aqui ultimamente eram tão grandes que mais pareciam lutadoras de sumô. Portanto, preciso de eficiência contra baratas de todos os continentes!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Abril

Quando eu era criança eu não gostava do mês de abril. Achava esquisito o nome do mês (o menor entre os nomes do calendário), o único que começa com vogal e que parece um verbo no pretérito perfeito (sonoramente, claro). Sem contar que é o mês em que começa o período de chuvas em Salvador... Enfim, não gostava mesmo. 

Mas a gente cresce, a gente aprende coisas, muda conceitos, entendimentos, ideias, sentimentos, percepções. E assim, a minha relação com o mês de abril foi totalmente transformada, reconstruída. Passei a gostar muito do mês e, uma das lições que tiro dessa história aparentemente boba, é que não devemos julgar nada nem ninguém por aparência, por preconceitos. Provalmente adaptei ao mês de abril a minha conduta em relação às pessoas...mas o fato é que precisamos aprender a olhar todos os ângulos de uma questão.

E os motivos para a mudança da relação foram muitos. Primeiro, percebi que o mês de abril era totalmente inocente na acusação de provocar transtornos na cidade por ser um mês tipicamente chuvoso. Se a população passa décadas votando nos mesmos representantes e nenhum deles resolve este e outros problemas de Soterópolis.... definitivamente, não é culpa do mês de abril, nem do mês de maio, nem do mês de junho, nem de setembro, nem de nenhum outro.

Comecei a ver com outros olhos o que eu achava esquisito no nome do mês de abril. É diferente, e isso devia me causar estranheza, mas hoje acho interessante. Talvez por causa do meu próprio nome, mas isso não vem ao caso agora. 

E por fim, o mês de abril começou a se tornar importante para mim. Trouxe marcos significativos que me tornaram a pessoa que sou hoje, que mudaram a minha vida. Alguns exemplos: em abril de 2003, ingressei na instituição onde trabalho. Além da questão da estabilidade, as lições para a vida profissional e pessoal que aprendo diariamente são inesquecíveis. E foi no meu atual trabalho que conheci pessoas que me acrescentaram muito, que me mostraram o mundo com outros olhos, que me ensinaram tanta coisa, que aprenderam comigo também. Colegas, amigos, meu marido, todos começaram a aparecer (não por acaso) a partir daquele abril, há dez anos.

Outra mudança significativa na minha vida no mês de abril (2012): o casamento. Também foi em abril que comecei a cursar Jornalismo e a realizar o grande sonho que eu sonhava desde que me entendo por gente. Em abril também passei na prova do Detran e consegui a minha carteira de habilitação, o que também trouxe grandes transformações para minha vida. E em qual mês consegui a transferência para o departamento de comunicação no trabalho? Abril.

E chegamos a abril em 2013. Mais uma vez tenho a agradecer pela coincidência feliz de mais um sonho realizado neste mês, mais uma mudança significativa de vida que começa agora. Que sejam mais momentos felizes de agora em diante. Obrigada, abril, por marcar mais esta conquista.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Carnaval 2013

O Carnaval em Salvador começa antes e termina depois de todos os outros no Brasil. Então fica a pergunta: qual o mínimo necessáriao para sobreviver aos dias de folia no reinado de Momo? Para muitos, a resposta é garantir o abadá de não sei que bloco ou o camarote tal ou simplesmente a famosa "pipoca". Cerveja, diversão, música alta, trios elétricos, beijo na boca, engarrafamento, grandes estrelas da chamada axé music que cantam com convidados encantados pela magia da terra de todos os santos. 

Para outros, o essencial para sobreviver ao carnaval é sair da cidade. Até gostaria de ter a oportunidade de viajar estes dias, mas não foi possível. Então, é hora de colocar a leitura em dia, de descansar, de ir para a academia, de reunir os amigos que também não gostam de carnaval (ou não querem brincar este ano), de ver filmes, jogar conversa fora, comer uma comidinha gostosa.

Vale fazer o que se gosta, vale fazer o que nos faz bem. Ser feliz é o que importa.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Colou, bateu, ficou

Essa música colou, bateu e ficou na minha cabeça... Conheci a canção na academia, que nesta época do ano inclui hits carnavalescos na trilha sonora da malhação. Às vezes combina, às vezes não... Este é um caso atípico de uma representante da chamada "axé music" que simpatizo desde a primeira vez que ouvi. Não tem nada de muita novidade na canção, a não ser a voz da cantora, que está despontando para o estrelato agora, à frente de uma banda que tem uma expressão um pouco maior no mercado fonográfico. Mas, não sei mesmo explicar. É aquilo mesmo, colou, bateu, ficou. 


Questões que angustiam a humanidade

Este texto é de 2006, está publicado no blog que eu mantinha antes deste. Copiei e fiz algumas adaptações e atualizações. 
Por que a Nova Schin ainda é nova?
Tostines vende mais por que é fresquinho ou é fresquinho por que vende mais?
Por que me disseram que a cópia não era original? Não é cópia?
Por que as pessoas perguntam no último andar se o elevador vai descer ou no térreo se ele vai subir?
O que é Ranfes (Ruffles), Tridente (Trident) e Halis (Halls) vendidos em ônibus?
Por que as filas na Bahia sempre formam desenhos geométricos ao invés de linhas retas?
Por que alguém perde tempo escrevendo (ou lendo) um post como este?

Mudança de planos

Deixei atrasar três postagens. Motivos: preguiça, esquecimento e um certo repensar de coisas. Se não tem nada de bom a dizer, melhor ficar calado. Mesmo que o principal motivo da existência deste blog seja modernizar o registro das minhas memórias, inquietudes, pensamentos, ideias, frustrações, dúvidas e emoções, nem eu mereço palavras desnecessárias, vazias, que não acrescentam nada. Não quero dizer com isto que toda postagem tenha que mudar o destino da humanidade ou trazer reflexões profundas sobre o mundo de todos e o meu mundo, quero dizer apenas que cheguei à conclusão de que mais uma vez o provérbio tem sábios ensinamentos. 

Então, vou fazer três postagens para encerrar o mês e depois parar de encarar a escrita diária como obrigação. Até porque tenho projetos pessoais começando em breve que vão provocar alterações em minha rotina a ponto de sobrar raríssimos momentos de folga. A partir de amanhã passo por aqui quando sobrar tempo, quando tiver vontade. Não sinto que estou quebrando um compromisso comigo mesma, sinto apenas que estou definindo prioridades, elegendo o que é importante, o que é mais importante e o que é essencial para mim neste momento.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Incêndio em Santa Maria, Rio Grande do Sul

Não tem como ser outro assunto a postagem de hoje, a tragédia em Santa Maria. Impossível não se comover com a dor das famílias que nunca mais vão abraçar e beijar os filhos, os netos, os sobrinhos. Mas também é impossível não se indignar com o comportamento de algumas pessoas, que disseminam fotos das vítimas fatais na internet e faltam com o respeito aos que se foram, e aos que ficaram. Impossível também não rejeitar parte da imprensa, sensacionalista, mercenária, inconveniente. 
É mesmo necessário perguntar a uma mãe que chora abraçada ao caixão do filho o que ela está sentindo?É realmente imprescindível dedicar horas e horas de cobertura ao assunto sem trazer novidades, apenas torturando as famílias com a repetição descabida de imagens das vítimas e do resgate e depoimento dos sobreviventes? E ouvindo estes depoimentos, a imprensa conclui o próprio inquérito e indicia, julga e condena os culpados, forçando a opinião pública a pressionar por desfecho semelhante na vida real. Com que direito? Com que autoridade? Para que existe a polícia, o Ministério Público, a Justiça? 
Não estou defendendo ninguém, estou defendendo a apuração dos fatos, o direito de defesa, a punição dos comprovadamente culpados. Estou defendendo uma imprensa ética, que contribui para a formação e informação de cidadãos. Toda área tem bons e maus profissionais, e com o jornalismo, felizmente, não é diferente. Alguns relataram os fatos, buscaram ouvir os dois lados, e suscitam uma discussão sobre a segurança em casas noturnas brasileiras. Mesmo que estes sejam a minoria, alimentam a certeza de que é possível sim termos um jornalismo ético, sério e comprometido. Um alento no meio de tantas tragédias.

domingo, 27 de janeiro de 2013

E já que o assunto é anos 80

Uma das músicas da Xuxa que mais gostava quando era criança... trilha sonora de 11 em cada 10 festas infantis. É surreal, mas divertida, por isso a gente curtia tanto. Detalhe: este foi o único álbum do Xou da Xuxa que não tive.


She-ra

Esta semana estava "zapeando" e encontrei She-ra em um canal de televisão. Parei para assistir. Achei que teria uma visão diferente do desenho depois de adulta, mas não. Sempre achei que os personagens do bem (exceto a heroína) em She-ra são meio sem graça, e têm uma única função: serem aprisionados pela Horda e dificultar as coisas. E sempre argumentei que em He-Man não era assim, já que Teela e Mentor eram mais eficientes na luta contra o mal. Ou seja, não podemos considerar que são versões masculina e feminina de um mesmo desenho. Continuo com a mesma opinião, mas isso não me impede de gostar da animação. 

She-ra me traz boas recordações. A espera pelos sábados e férias escolares, para ver o "Xou da Xuxa". Para ver She-ra, He-Man, Smurfs, Caverna do Dragão, Scooby-Doo, A Turma da Pesada, O Garoto do Futuro... a infância dos anos 80. Eu adorava os desenhos animados, mas gostava de canções "de gente grande" como as do RPM, Lulu Santos, Kid Abelha e Paralamas. Me orgulhava de saber as letras de todas elas, mas também me divertia ao som do Trem da Alegria... E a capa do meu caderno era Xuxa...

Já estou fungindo do tema da redação... voltemos a She-ra. Meu primeiro "padrão" de beleza a ser perseguido, digamos assim. Achava lindo aquele vestido branco caindo perfeitamente, sem apertar na barriga dela. Queria ser daquele jeito, mas até então eu fazia de tudo para não participar das aulas de educação física, vivia meu momento ateniense e não abdicava dos prazeres da gula infantil. Eu cresci, e veio o convite para uma festa à fantasia. Chegando na loja para alugar, estou folheando o catálogo e me deparo com... She-ra! Nem precisei olhar mais nada. Já sabia a que eu queria. 

E então, veio o choque de realidade. Tive que vestir a fantasia que cabia em mim, e não a que eu queria. Era assim com todas as roupas mesmo... Frustrações podem fazer muito bem a um indivíduo, se ele tiver coragem. E determinação é uma grande aliada na vida de qualquer pessoa, se andar junto com a ética, claro. Não que eu tenha transformado o vestir a fantasia de She-ra em uma meta para a minha vida, até porque hoje eu vejo que a roupa não é nada prática e não combina com meu estilo. Mas quem sabe o traje de Carmem San Diego não me sirva como uma luva???

Enfim, foi muito bom ver She-ra novamente e perceber que eu cresci, amadureci, mas ainda guardo boa parte da criança que fui dentro de mim. A alegria da infância continua na minha essência, mesmo que muitos se sintam incomodados com isto e que às vezes até queiram destruí-la. 






sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Frases da semana

"Hoje acordei possuído pelo ritmo ragatanga" - Prefeito Netinho, no Facebook. 

"Reconheci você pelas pernas" - Uma colega da academia falando que me viu em uma foto em que apareço ao fundo, de relance.
"Esse exercício que você está fazendo é ROSKA direta"? - Outra pessoa na academia, confundindo rosca com roska. 

"Você agora é uma moça malhadeira" - Colega de trabalho falando sobre a minha assiduidade na academia.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Postagem de hoje

Que minha playlist musical é tão eclética quando Centrum (vai de A a zinco), todo mundo já sabe. Mas alguns às vezes se surpreendem com funk, pagode e sertanejo na lista. Mais uma vez repito: não sou apegada a rótulos. Se a música chega até minha alma, eu escuto. Funk, por exemplo, eu gosto da musicalidade, do ritmo, da alegria. Mas só consigo ouvir aqueles que têm letras que não agridem meus ouvidos. Não precisa ter uma letra composta por imortal da Academia Brasileira de Letras, basta me devolver o respeito que tenho com todos os gostos. E isto vale para pagodes, sertanejos e qualquer outro gênero. Um exemplo de funk que não me agride é Conquista, de Claudinho e Buchecha. Bobinho e dançante, mas que me toca de alguma forma. Recordar é viver. 



Postagem de ontem

Basta cair duas gotinhas de chuva para a cidade parar. Alagamentos, engarrafamentos, aborrecimentos e todos os "entos" que possam existir. Ontem foi assim, tudo parado, menos o relógio. O tempo passando, passando, e a gente ali, no trânsito, com a única alternativa de esperar que as coisas começassem a melhorar. A chuva é a justificativa para a ausência da postagem de ontem (que escrevo agora). Com o atraso e o desgaste físico e mental, não tive outro desejo e necessidade quando cheguei em casa, a não ser tomar banho, comer e dormir.

O período de chuvas por aqui pela terrinha é de abril a julho, com alguns intervalos para uns tórridos dias ensolarados. Todo mundo sabe disto, e todo mundo sabe também que alguns contratempos não podem ser evitados mas outros sim. Para estes, a solução nunca chega. O tempo passando, passando, e a genti ali, na urna, com a única alternativa de esperar que as coisas comecem a melhorar. Entra prefeito, sai prefeito e tudo na mesma. Ainda está cedo para avaliar a nova gestão, mas não para avaliar a velha política. Trocam-se os nomes, ficam as ideias. Até quando?

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Abalando a zona de conforto

Assim é a vida. Às vezes, estamos em um terreno que conhecemos como a palma da mão, dominamos todos os caminhos, sabemos onde está e onde leva cada atalho... Este terreno se chama zona de conforto. Pode ser o terreno amoroso, profissional, financeiro, familiar etc. Até que um dia, as coisas mudam de lugar. De repente, sem aviso, sem opção. Nossa reação nesta hora é diversa. Uns choram, outros se desesperam, outros paralisam. Naturalmente,
 
Mas, passados os instantes iniciais de choque, o melhor a fazer é recobrar a serenidade, a cabeça fria, o raciocínio lógico, a criatividade, e resolver o problema. Há solução para tudo na vida, e precisamos tentar nos afastar do entrave para enxergar com mais clareza as causas, as consequencias e as soluções. Afinal, mudanças fazem parte da vida e temos que aprender a nos adaptar ou desistir da sobrevivência. O ano de 2013 chegou trazendo um momento novo para mim, em que minha zona de conforto foi chacoalhada.

Minha reação inicial não foi choro, não foi desespero, não foi paralisia. Nem sei explicar direito como reagi, acho que a melhor forma de dizer é "vesti meu uniforme de general e comecei a planejar as estratégias de guerra". Uma vez traçadas, é hora de entrar no campo de batalha. Sei que sairei fortalecida disto, colecionando aprendizados. Problemas todos temos, e fico feliz de descobrir em mim uma coragem maior do que eu imaginava. Pronta para a luta, pronta para vencer! Que Deus me acompanhe nesta jornada e em todas as outras que estiverem por vir.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Jornalista ou publicitária? Quem disse que precisa ter apenas uma resposta certa?

De tanto ouvir isso, estava quase acreditando que meu lado jornalista é predominante, e que a publicitária morreu dentro de mim. Mas descobri que isto não é verdade (pelo menos não totalmente, a publicitária cohabita em mim). Ser jornalista é meu sonho de infância que ora se realiza, apesar das controrvérsias e das falsas ideias sobre os profissionais de Jornalismo que atuam em Assessorias de Comunicação. Se as técnicas são as mesmas, a ética é a mesma, por que eu sou menos jornalista do que os que aparecem na televisão ou escrevem nos jornais? 

E ser publicitária, o que é na minha vida? É uma profissão que adoro também, e que me torna uma jornalista mais completa. Estive pensando que de alguma forma, eu trabalho a construção de uma notícia como trabalharia um anúncio, mas o fluxo é mais instantâneo, dura apenas algumas frações de segundo. Planejamento, criação, produção e veiculação. Planejar é um verbo muito confortável para mim. Já foi um problema, porque eu planejava em excesso, mas hoje encontrei o equilíbrio. Usar a criatividade também é muito fácil, muito prazeroso. As etapas seguintes são a mecânica da coisa.

Como funciona esse processo com a notícia? Quando vejo a pauta, planejo o que deve ser divulgado, quando deve ser divulgado e para quem deve ser divulgado. Definido isso, é hora de pensar no texto. Solto as amarras da imaginação e deixo ela vagar.. quem foi que disse que não pode haver poesia e leveza no jornalismo institucional? Na etapa de produção, é o texto que me conduz. Mesmo com a ideia na cabeça, as palavras muitas vezes te levam por outros caminhos... sempre melhores! E por fim, com o texto pronto, é hora de divulgar. Tudo tão internalizado que flui magicamente, automaticamente. 

Ser profissional de Comunicação é fácil quando a gente ama o que faz, mas não é somente glamour, como muitos pensam. Pelo contrário, é muito trabalho, é preciso usar toda a massa cinzenta para alcançar os objetivos do cliente e conquistar os destinatários. E para encerrar a postagem, claro, um comercial. Os olhos de quem é da área enxergam um pouco além, naturalmente, mas não precisa se ater nestes detalhes. Basta apreciar como uma obra de arte. 





domingo, 20 de janeiro de 2013

Copinha

Domingão curtindo a Copa São Paulo de Futebol Junior. São Paulo eliminado nos pênaltis pelo Goiás, com direito a um vilão. O jogador são paulino perde um gol feito quase aos 46 minutos do segundo tempo, quando o São Paulo vencia por 2 x1. Na sequencia, o time sofre o gol de empate, e a decisão vai para os pênaltis. O Goiás inicia as cobranças, e converte todas. A quarta cobrança do São Paulo foi muito mal feita, praticamente nas mãos do goleiro. Bastava acertar a último chute para o Goiás eliminar o tricolor paulista, e foi o que aconteceu. Quis o destino que o mesmo jogador sao paulino que perdeu o gol da classificação errasse também o pênalti. Triste sina.
 
Depois disto, foi a hora do meu outro tricolor entrar em campo, contra o Grêmio de Porto Alegre. Desta vez, sem problemas. Abre o placar, leva um susto com um gol de empate, mas vence por 4 x1. Vai enfrentar nas semifinais o Goiás, que eliminou o São Paulo. Para mim fica mais fácil, não tenho que ficar dividida em um confronto entre os meus dois times de coração. Adiante, esquadrãozinho! Pelo menos com os garotos a torcida tem mais alegrias, porque o time principal é um teste para o coração tricolor a cada jogo. É como eu sigo, sofrimento e glória, isto é ser Bahia.
 
 
 

sábado, 19 de janeiro de 2013

Ainda há tempo de fazer alguma coisa

São Pedro está só ameaçando... hoje já tivemos uma prévia da tempestade que está por vir. Algumas gotas de chuva, muitos e muitos trovões e o lindo e assustador espetáculo dos raios. O asfalto está tão quente que quase podemos ver a água da chuva se evaporando quando atinge o solo... Nem parece que estou descrevendo um dia de verão em Salvador...

O que me preocupa é saber que os cidadãos não agem como tal e jogam lixo por toda a parte. Lixo que vai parar nos bueiros e favorece o alagamento que tanto transtorno causa. Também tem a construção de casas em encostas... E o poder público? O que faz? Qualquer pessoa que more nesta cidade conhece os pontos críticos. Todos que se elegeram nas últimas eleições prometeram melhorias mas nenhuma medida preventiva é adotada para evitar grandes tragédias. Que Deus tenha piedade de nós!


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Festival de Verão

O Festival de Verão bombando e eu em casa por opção. Televisão ligada em um canal que não transmite a festa, também por opção. Gosto de olhar as coisas de forma lógica e prática. Sendo assim, cem reais por cinco shows é até um preço justo. Mas são shows que "misturam" estilos. E no pacote, não tem um dia do Festival que tenha cinco atrações que me agradem. Outra coisa é a estrutura. Congestionamentos intermináveis, fila, multidão, empurra-empurra, flanelinhas, ficar em pé a noite toda e ter que trabalhar no dia seguinte... nada disso me estimula. Eu estive no Festival uma vez e não gostei. Além disto tudo que listei (cheguei na metade do segundo show por causa dos engarrafamentos) ainda teve muita briga, muita correria e eu quase esmagada. Se arrependimento matasse, eu não estaria aqui agora escrevendo estas linhas... Está explicada a opção de não ir. 

Mas, por que não acompanhar os shows de casa, confortavelmente instalada? Respostas: a arrumação da grade de atrações e a obrigação de acordar cedo no dia seguinte. A ordem dos shows me faria ter que acompanhar apresentações que não gosto ou esperar pelo final delas, e a minha necessidade de sono não me permitiria avançar noite adentro... sem contar que o tempo em que estaria assistindo à televisão, estou arrumando os lanches e a roupa da academia para o dia seguinte. Questão de escolha.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Lavagem do Bonfim

Descobri este ano que a Lavagem do Bonfim não é na segunda quinta-feira de janeiro, e sim na segunda quinta-feira depois do Dia de Reis. Algumas vezes coincide, mas não este ano. A festa sintetiza o sincretismo religioso dos soteropolitanos, reunindo milhares de seguidores do candomblé e do catolicismo em uma única fé, em uma única festa. A igreja é do Senhor do Bonfim, mas a água de cheiro que "lava" a escadaria é de Oxalá. A Lavagem do Bonfim é a uma das festas mais populares de Salvador e reúne também milhares de turistas a cada ano. 

Como soteropolitana legítima, eu não poderia estar em outro lugar no dia da Lavagem do Bonfim... em casa! Nestas horas é bom trabalhar no bairro onde o cortejo passa...um dia de folga. Da igreja da Conceição da Praia (onde foi meu batizado) até a Colina Sagrada, são oito quilômetros de caminhada. E os baianos já sabem que "tem fé, vai a pé!". É um bom slogan para o produto, mas não há muitas alternativas com o trânsito fechado. Um ou outro mototaxista fugindo da fiscalização. 

Reconheço a festa como expressão da cultura baiana, acho bonito de ver (pela televisão), e acho que a tradição deve ser mantida (independente da minha folga), mas não pretendo acompanhar "ao vivo". Multidão e sensação térmica de 200 graus não me atraem. Mas... pretendo adotar a distância como parâmetro para a minha caminhada na esteira da academia. Oito quilômetros, boa pedida. Vamos em frente! Seguindo o conselho de Gilberto Gil, é só andar com fé, já que a fé não costuma "faiar".

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pão e Circo

Qual o cenário de Salvador neste começo de 2013? A educação é um exemplo do que não deve ser feito, a saúde está agonizando, a limpeza pública é uma enorme sujeira, a conservação do patrimônio é por meio de fotografias antigas, a (i)mobilização urbana é assustadora e a (in)segurança prevalece. Diante de um quadro tão perfeito, nada mais resta ao governo municipal... vamos planejar o Carnaval. Que tal mais um espaço para desfile (?) de blocos? Um novo circuito, destinado apenas aos cortejos afro? Sensacional!

Sob o pretexto da reparação social e da valorização da cultura negra, a segregação chega ao ápice no Carnaval soteropolitano. Aplausos! De agora em diante, é cada um no seu quadrado. E por mais paradoxal que seja, a ideia surge em mentes de afro-descendentes. Que maravilha é o país do Carnaval, e da Copa... não esqueçamos! Reeditando de forma moderna a antiga política do Império Romano: pão e circo. O circo já está aí em pleno funcionamento, mas o pão é cada vez mais repartido entre poucos.

E pensar que os que não têm acesso ao pão são os que escolhem os que vão repartí-lo, os seus representantes. E está cada dia mais difícil manter o otimismo, mas insisto em acreditar nas pessoas.



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Dilma Bolada

"Dilma Bolada" é um perfil fake (falso) da presidente da República do Brasil nas redes sociais. O personagem apresenta uma Dilma "bolada", bem humorada, firme, poderosa e, principalmente, humana. As postagens ao mesmo tempo que divertem, informam. Os temas são sempre atuais, relacionados à agenda da presidente ou a algum outro assunto em voga no momento. É a Dilma que imaginamos, digamos assim, e com índice de popularidade semelhante ao da Dilma real. 

Sempre que comento sobre Dilma Bolada, me perguntam se a presidente não processou o autor do perfil. Não li nada a respeito, mas não vejo razões para a medida já que o personagem traz mais popularidade para a presidente, além de divulgar os feitos da governante. Resumindo: Dilma Bolada é uma estratégia de marketing sensacional! Não sei se foi desenvolvida por alguém ligado ao grupo da presidente, se não foi, deveria ser contratado para o marketing político de Dilma real. 

E, claro, a ideia já tem seguidores e seguidores. Além das milhares de pessoas que acompanham as postagens, já temos outros perfis semelhantes, como o do prefeito recém empossado de Salvador, ACM Neto (Prefeito Netinho). Não tem como não se entreter com a dupla, espero que esta onda ainda demore a se desfazer na areia.

Começando bem o dia


domingo, 13 de janeiro de 2013

Rookie Blue

Nunca fui muito fã de seriados norte americanos, sempre gostei mais de ver produtos da televisão brasileira. Mas, alguns seriados me encantaram no passado, outros me encantam no presente e (espero) outros me encantarão no futuro. Entre os que estão no ar atualmente, o que mais gosto, sem dúvidas, é Rookie Blue. A série acompanha a rotina de cinco jovens policiais que acabaram o treinamento na academia e começam a exercer a profissão "de verdade". 

O que me faz gostar de Rookie Blue? A temática policial, os personagens (que não seguem a linha maniqueísta dos "bonzinhos" e "vilões", mas tem virtudes e defeitos como todos nós do mundo real), bons roteiros, boa abordagem dos conflitos pessoais e profissionais dos personagens principais, e boas atuações. Apenas um detalhe, o seriado não é norte americano, é canadense. Jamais adivinharia se não houvesse lido algo a respeito. 

Outros seriados que gosto bastante são Flashpoint e Law & Order. Em comum, as duas produções têm os grupos de policiais que lidam com casos especiais. Em Flashpoint, para resolver os casos a equipe mergulha no psicológico das pessoas, para entender as razões das atitudes delas - são muitos casos de resgate, vários emocionantes. É bem comum me ver com olhos marejados enquanto assisto. Aqui também se aborda a vida pessoal dos policiais, em segundo plano. Já Law & Order, traz também a tramitação do processo criminal, o julgamento. E os casos são na maioria relacionados a crimes sexuais. A vida pessoal dos policiais quase não é abordada.

Mas, para me agradar, o seriado não precisa ser policial. Basta ter boas histórias, bons personagens, boas atuações e boa direção. House é um exemplo de seriado não policial que me encanta. O mesmo vale para as produções nacionais, com destaque para as novelas. No ano passado, o único folhetim que me manteve na frente da televisão, que me divertiu bastante, foi Cheias de Charme (sim, isto mesmo, eu não fui infectada pelo vírus de Avenida Brasil). Das novelas que estão no ar, a única que gosto é Lado a Lado e... epa! O assunto da postagem é seriado, vamos deixar para falar das novelas em outros momentos. 

Personagens de Rookie Blue

sábado, 12 de janeiro de 2013

Música para os meus ouvidos e para os meus fones de ouvido!

Para encerrar a sequencia de postagens de hoje e quitar a minha dívida comigo mesma, uma música. Mas não uma música qualquer, uma música que adoro. Certamente no meu top five para ouvir na academia ou durante a atividade física ao ar livre, mas também gosto de ouvir no trânsito, em dia de sol, em dia de chuva, para levantar o astral, em festa....


Treinamento Funcional

De repente, comecei a ouvir várias pessoas falando em treinamento funcional. Na mídia, a modalidade de atividade física foi apresentada como responsável pela boa forma de algumas atrizes e no meu mundinho, foi apresentada como novidade chegando à terrinha. Então, a academia que frequento resolveu trazer a modalidade para a minha rotina. A aula inaugural foi hoje (12) e não posso dizer que gostei. Eu simplesmente AMEI!. É dinâmico, é divertido, é cansativo, e a sensação de bem estar é fantástica.

O treinamento funcional usa o peso de nosso próprio corpo e, com a ajuda de alguns acessórios, trabalha força, resistência, equilíbrio, capacidade cardio vascular... É uma modalidade bem completa. Com certeza já faz parte da minha rotina afinal, saí da aula exausta e banhada de suor, mas com vontade de ficar para fazer mais e mais e mais. Fico feliz em ter encontrado o ponto de equilibrio entre o ateniense e o espartano pois, mesmo com toda a adrenalina da prática de atividade física reencontrei também o prazer da leitura. E pensar que tem tanta gente "buscando" a felicidade sem perceber que é ela que nos encontra a todo momento nas pequenas coisas....

A viagem

Dias de correria são sinônimos de esquecimento ou falta de tempo para postagem no blog. Então, hora de pagar a dívida comigo mesma, já que a principal leitora deste espaço é também a autora. Tema número um, o filme "A Viagem", com Tom Hanks. Quando chegamos para comprar os ingressos, a atendente na bilheteria falou  "o filme é legendado e dura três horas". O tom era o mesmo de quem diz "depois não diga que não avisei". Já entro no cimema meio desanimada... e o filme dura mesmo três intermináveis horas. 

O filme tem uma boa dose de marasmo, mas consegue nos prender na cadeira porque o entendimento não é tão simples. Ficamos com os olhos grudados na tela para não perder nenhuma informação, principalmente aquela que vai fazer todo o enredo se encaixar. Mas, de vez em quando os olhos se voltam para o relógio, como uma pergunta inconsciente "que horas eu vou entender esse filme?". A resposta é no final. Ou não. Várias pessoas comentavam na saída do cinema que perderam tempo, que não entenderam, que o filme é chato. Chato é mesmo, ficou longo demais. Mas se você percebe a lógica ilógica da narrativa você até consegue ver alguma inteligência no filme.

Baseado em um livro (Cloud Atlas, de David Mitchell), o filme mistura espiritismo com ficção científica e mostra seis histórias diferentes que se conectam ao longo de algumas centenas de ano. Não assistiria outra vez mesmo acreditando na afirmativa que o filme defende - nossas vidas não são apenas nossas, elas se conectam a pessoas e fatos no passado e no futuro. Enfim, não é um filme que acrescenta muita coisa.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Tocando em frente

Pronto, esta é a postagem de hoje. Uma linda mensagem em forma de canção, na voz de uma das melhores (se não a melhor) intérprete brasileira. 


Dona Canô

Esta postagem era para ontem... Eu estava tão cansada e relaxada ao mesmo tempo, que até lembrei do blog e do compromisso de escrever diariamente, mas não tive forças para pegar o computador e escrever. Há pouco mais de duas semanas, Dona Canô nos deixou. A matriarca da família Veloso, mãe de Caetano e Maria Betânia e referência de sabedoria na cidade de Santo Amaro, viveu 105 anos. Ela credita a longevidade ao saber viver.. Como dizia, ser feliz é para quem tem coragem.

Eu não conheci Dona Canô, e conheço pouca coisa da cidade de Santo Amaro, na qual já estive três vezes de passagem - visita rápida a trabalho. A cidade tem uma certa magia no ar, toda vez que passei lá me senti renovada, com energias recarregadas. A religiosidade e o dom artístico do santamarense deixam bons fluidos na atmosfera, indiscutivelmente.

Mas, mesmo sem conhecer Dona Canô, lamentei bastante a sua partida. Havia pouco tempo que eu tinha terminado de ler uma biografia da mãe de Caetano, entitulada "Lembranças do saber viver". O livro foi escrito como homenagem ao centenário de Dona Canô, há pouco mais de cinco anos, e usa como recurso linguistico a narrativa feita pela própria personagem nas conversas que teve com os autores. Isto me deixou com a sensação de intimidade com a matriarca, e a minha admiração por ela aumentou bastante depois desta "apresentação". 

Dona Canô, obrigada pelos preciosos ensinamentos, pelos "causos", pela companhia agradável durante a leitura. A saudade de toda a Bahia é muito grande, mas não maior do que o orgulho de ser o berço de alguém que fez a diferença. Descanse em paz.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Proteção contra preços abusivos não tem?

Dez em cada dez dermatologistas recomendam o uso de protetor solar. Dezenas e mais dezenas de reportagens sobre os cuidados com a pele no verão e a destruição da camada de ozônio ratificam a afirmação médica. Então, fica uma pergunta no ar: por que somente a classe mais favorecida economicamente tem direito à proteção? Com os preços cobrados pelo protetor solar, as pessoas com menos poder aquisitivo não consomem o produto ou adquirem os com fator de proteção mais baixo, que não protege (quase) nada. Ou alguém conhece uma família que vive com salário mínimo e tem protetor solar na lista de compras?

Precisamos fazer alguma coisa para que o protetor solar se torne mais acessível, ou será que devemos esperar pela criação de mais um programa assistencialista, o bolsa praia?

domingo, 6 de janeiro de 2013

O melhor jogador do mundo

São três os candidatos a melhor jogador do mundo em 2012: Messi, Cristiano Ronaldo e Iniesta. Olhando essa lista eu penso apenas uma coisa... que bom que a decisão não cabe a mim!!!! Toda a imprensa esportiva coloca Iniesta como coadjuvante e aposta mesmo em um duelo entre Ronaldo e Messi. Amanhã saberemos o resultado... mas como não sou de ficar em cima do muro, vou votar... Só para quebrar a sequencia, eu voto no Cristiano Ronaldo.



sábado, 5 de janeiro de 2013

Linha tênue

Sou apaixonada por esta música desde que a ouvi pela primeira vez. Não tem muitas explicações para o fato dela ter sido escolhida para a postagem de hoje, e nem precisa. Às vezes buscamos justificativas demais para as atitudes das pessoas, mas estou aprendendo a não me perguntar tanto o porquê das coisas, apenas reagir a elas. 


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Zeca Pagodinho e as vítimas da chuva

Falem bem ou falem mal, mas falem de Zeca Pagodinho. A atitude do artista, ajudando vizinhos vítimas da chuva no Rio de Janeiro, é o assunto do momento. Uns elogiam e parabenizam pelo exemplo de solidariedade. Outros criticam e condenam a superexposição na mídia, como se a atitude tivesse o único propósito de favorecer a imagem do cantor. Então volto a um assunto que já abordei aqui no blog anteriormente. Quem tem o direito de julgar? Que eu saiba, ninguém.
 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Música

Comecei meu dia com música popular, ouvindo "Só Pra Contrariar", músicas ainda da época em que Alexandre Pires comandava os vocais. Não foi premeditado, simplesmente era a sequência que estava no player do celular. Gostei de ouvir músicas que há muito não escutava... trouxe boas recordações. Fiz questão de iniciar esta postagem falando em música popular e não em música brega. Talvez eu esteja enganada, mas considero que o brega é o vulgar, o agressivo. O popular é o fácil de cantar, fácil de entender, como as histórias das novelas.  

A fase "Alexandre Pires" foi mais rápida desta vez, na sequencia do celular já vem "Skank". Mas uma coisa é certa, meu gosto musical é eclético. Não sou apegada a rótulos ou gêneros ou artistas. Se a canção toca minha alma de alguma forma ela me ganha. Afinal, a vida é muito simples, nós que a complicamos.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ano novo, imposto novo

Na terra de todos os santos, começamos 2013 com aumento de impostos e taxas. Alguns dos serviços do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) foram reajustados em mais de 100%. O Imposto Predial e Territorial Urbano teve aumento de quase 6%. Apesar disto, os salários continuam os mesmos... quer dizer, o salário mínimo está 9% maior... mas quando descontarmos a inflação, o que fica mesmo de ganho real? Quem não guardou um centavinho sequer do décimo terceiro (seja porque estava pagando dívidas ou se endividando), se empolgou com as compras do final de ano e esqueceu que janeiro é cheio de contas extras a pagar, vai continuar com dor de cabeça quando a ressaca da comemoração do ano novo passar...

Então surge uma pergunta. Por que cabe apenas ao cidadão os cortes de gastos desnecessários, o planejamento orçamentário e a ginástica salarial para que as despesas não ultrapassem as despesas? Porque o governo não faz o mesmo? Simples, porque nós não temos a varinha mágica que aumenta as receitas. Não podemos aumentar os nossos salários como o governo faz com os tributos. 

A situação toda já seria uma lástima se parasse por aí, mas consegue ser mais grave. O Brasil é um país com carga tributária altíssima e que não tem educação, saúde, mobilidade urbana, segurança, habitação. O índice de sonegação e o de inadimplência crescem, em parte, pelo descontentamento da população - que não vê o imposto que pagou voltar para benefício da sociedade. Então, o governo aumenta mais os tributos para compensar a sonegação e a inadimplência. Em resumo: este país está todo errado há quase 513 anos e falta vontade política para consertar.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Começando mais um ano!

Primeiro dia de um ano novinho em folha. Mudança do ano sempre traz a esperança de dias melhores, e o ritual de fazer um balanço da própria vida e promessas para os 365 dias seguintes. Esperanças de dias melhores devemos cultivar a cada instante, mas sem esquecer de que temos que fazer a nossa parte. Não adianta esperar que o bairro melhore, que a cidade melhore, que o mundo melhore, se continuamos com as mesmas ideias e as mesmas atitudes. Não adianta reclamar que a cidade está suja e jogar lixo no chão. Também não adianta reclamar que está acima do peso e ser adepto do sedentarismo. Não adianta reclamar da corrupção e não acompanhar o trabalho dos governantes que elegeu ou comprar produtos piratas...

As chamadas promessas de ano novo são conhecidas justamente por não serem colocadas em prática... então, melhor do que fazer promessas é assumir compromissos. Traçar um objetivo, estabelecer a meta e arregaçar as mangas para tornar tudo realidade. A minha lista de "coisas a fazer" em 2013 já está pronta. Uma delas é a retomada do blog, preferencialmente com postagens diárias. Não é promessa, é compromisso de resgatar um prazer abandonado. Sei que terei que enfrentar obstáculos e vencer desafios para realizar tudo que planejei para 2013. Sei também que um planejamento sempre é passível de imprevistos. Mas já escolhi as minhas "armas" para vencer as batalhas: foco, disciplina e determinação. Seja bem vindo, 2013!