quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Eu no EBAJ

Meus poderes sobrenaturais não estão desenvolvidos o suficiente para que eu possa ter feito o relato dos 3 dias usando a clarividência, portanto, eu estava lá e contei o que eu ouvi. Preferi usar uma linguagem jornalística para exercitar um pouco enquanto isso não passa a ser minha rotina (embora de vez em quando eu escreva em pirâmide invertida despropositadamente).

Agora que o "sagrado" já está pronto, vamos ao "profano", ou seja aos bastidores do EBAJ. Tinha um grupo de uma determinada faculdade (que estava cobrindo o evento para alguma publicação interna da instituição) que acompanhou o Encontro com gravadores, máquinas fotográficas e anotações. O que tem demais? Todos eles gravaram, todos eles fotografaram e todos eles fizeram anotações. Em todas as palestras foi assim, embora cada dupla estivesse encarregada de cobrir uma. Sim, eu apurei as informações. Achei curioso.

Eu me policiei e não fiz transcrições completas das narrativas, apenas registrei o que naquele momento me pareceu essencial. Claro, não deixei passar as pérolas mais peroladas, que seguem agora. Eu sei que quando a gente fala a gramática fica no automático, que a gente não verifica se está sendo redundante e repetitivo, e que fala, por questões óbvias, não tem ortografia. Sei também que o neologismo é importante para a evolução de uma língua. Mas, se eu relevasse isso tudo, deixaria esses detalhes despercebidos. Olha o que andou sendo dito por lá...



" ... o jornalista vai se especializar em uma área específica." ( e eu que quero me especializar no geral????)
" conquistou o prêmio IBEST, o Oscar da internet brasileira." ( que linda comparação... and the ibest goes to...)
" Tenho aqui uma pergunta que é quase parecida com a outra." ( quase igual eu já conhecia, agora fiquei sabendo que existe quase parecida)
"... a gente sempre tem uma materinha na gaveta para emergências..." ( aprendi que o diminutivo de matéria não é materiazinha no EBAJ)
"... nós se reuníamos..." ( fiquei sem palavras para comentar...)
" assuntos de uma amplidão dessa..." (sempre achei que amplitude era uma palavra que precisava ser reinventada...)

Por fim, resta comentar da frustração da ausência de Zé Raimundo (já é a segunda oportunidade que perco de conhecê-lo... ) e da alegria de ouvir de Ricardo Kotscho que eu tenho cara de uma jornalista muito séria, em tom de elogio.

Um comentário:

  1. Ah, as pérolas do EBAJ! Todo ano tem, né? Acho que vou até sentir falta quando eu deixar de ir...

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