terça-feira, 28 de outubro de 2008

Sinceramente eu acho que o carisma do candidato a uma eleição majoritária ainda conta pontos, ou, se preferirem, conta votos. Evidentemente há exceções, mas não dizem que as exceções confirmam as regras?

Este ano não percebi o carisma em evidência nas eleições municipais mas acredito que muitos dos votos das duas últimas eleições presidenciais no Brasil foram decididos pelo carisma de Lula. O candidato se expõe diariamente na cobertura dos telejornais, em entrevistas, no Horário Eleitoral Gratuito, nos debates, nos comícios... se o cara não tem carisma, fica complicada essa superexposição. Aqui em Salvador, nenhum candidato se destacou no carisma, talvez uma leve vantagem para ACM Neto mas que não se traduziu em votos por causa do DNA do rapaz.

Desde que a imprensa resolveu ampliar a cobertura das eleições, deixando de lado a chamada "corrida de cavalos" (cobertura que se baseia somente na divulgação das sondagens de opinião), a partir da eleição de 2002, já tivemos mais três disputas eleitorais e somente na presidencial eu percebi o carisma mais atuante. Não sei se porque os adversários de Lula eram pessoas com carisma zero ou se porque isso conta mais na escolha do presidente.

Talvez seja a segunda opção. E não exclusivamente da nossa cultura. Na eleição presidencial dos Estados Unidos não há como questionar que Obama tem o carisma que McCain não tem e isso está se refletindo nas intenções de voto... Até eu se votasse nos Estados Unidos ia votar no Obama...

Apressadamente, a proposta do post era essa. Falar superficialmente do carisma, sem pretensões, apenas para exercitar o raciocínio e os dedinhos no teclado...

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