sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A saga do celular na véspera do Natal

Sabe aquelas horas em que você tenta entender a razão das coisas não razoáveis? Ontem, véspera de Natal, parecia que seria mais um dia de rotina na minha vida... e foi, realmente, a não ser por um pequeno detalhe: não esperava passar quatro horas dentro de um shopping para acompanhar uma colega em uma missão que parecia impossível: desafiar o destino.

Logo que chegamos para trabalhar, ela estava nervosa, revoltada. Comprou um celular pela internet, que seria o presente para o pai dela. Antes da compra, ela seguiu os procedimentos de segurança que se orienta nestes casos. Procurou referências sobre a loja e encontrou duas ou três reclamações em meio a um milhão de elogios. O site prometia a entrega para dois dias úteis e ela se decidiu por um aparelho Sansung. Efetuado o pedido, era só aguardar. Eis que entra em ação o destino. Algumas horas depois, o pai dela comenta em uma conversa casual, que está pensando em trocar o celular, e que tem um aparelho da marca Sansung que ele gostou. Ela o aconselha a esperar passar a época de fim de ano, para poder escolher com mais calma, sem a confusão típica dos shoppings (e claro, que ele não iria precisar comprar nada). Parecia o destino conspirando a favor.

Passam-se os dois dias úteis, e findo o prazo ela liga para a loja para obter alguma informação. Eles pedem para retornar a ligação no dia seguinte, que vão mandar o número da encomenda para que ela possa rastrear a entrega pelos correios. O dia seguinte foi ontem, ela ligou lá do trabalho, e descobriu que a empresa não tinha o produto no estoque. Fazendo todo o esforço do mundo para não dizer todos os palavrões existentes (e os que ainda serão inventados) para a atendente, que ofereceu o mesmo aparelho na cor rosa, ela cancelou a compra. E eu fui convocada para acompanhá-la ao shopping em busca de um celular. Depois de subir e descer as escadas um milhão de vezes, ela se decide por um modelo e efetua a compra. Depois de pagar, ela descobre que só há disponíveis aparelhos na cor rosa (novamente!) e mesmo relutante, resolve aceitar o aparelho da vitrine. Na hora de testar, o aparelho não liga!!!! E vamos pedir o cancelamento da compra. Tivemos que esperar cerca de meia hora até que localizassem o documento de caixa para efetuar o cancelamento. Neste tempo, fomos fazer um lanche. Efetuado o cancelamento, ela estava disposta a sair do shopping e eu a convenci de que ela não podia sair de mãos vazias, que ela tinha que comprar o presente do pai dela. Depois de mais alguns sobe e desce nas escadas, ela compra outro celular. Pronto, missão cumprida. E dez minutos depois que chego em casa, ela liga dizendo que a canetinha do celular touch screen não estava na caixa!!!!!!

Ainda não sei o desfecho da história mas chego a conclusão de que nem sempre é bom enfrentar o destino, mas que nunca vamos ter certeza de qual é a melhor decisão. É pagar para ver.

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