quinta-feira, 30 de julho de 2009

Horrores

Choquei, tô bege!!!! Rapaz, parece que eu tô meio sequelada, sem noção, ou tipo assim, sei lá. Velho, é muito irado isso. Nem sei dizer qual é de mermo, porque tipo assim, ninguém merece! Fala sério! Pirei na batatinha geral!

Calma, calma. Não fui abduzida, não sofri lavagem cerebral, não estou reeditando o Vem Com Tudo de Regina Casé. Quero apenas usar o meu espaço para falar do jeito que eu quero, sem ter que me preocupar com a formalidade excessiva que me cobram na academia. Já estou começando a me interessar em uma pós-graduação somente para mostrar que é possível ser elegante sem ser rebuscado. Eu tenho facilidade para me adaptar aos diversos tipos de texto, mas não criem obstáculos para a minha criatividade. Não me impeçam de brincar com as palavras, não me impeçam de usar figuras de linguagem. Eu sou irônica e metafórica em minha essência. Que sofrimento cada encontro com a minha orientadora e ela mandando trocar algumas palavras por outras, para ser menos coloquial. Lembro que em um destes encontros ela me falou de regras que devem ser seguidas, e que não se pode por exemplo, fugir dos padrões ao escrever uma bula de remédio. A pessoa aqui respondeu que regras podem ser quebradas e que com certeza eu escreveria uma bula de remédio muito interessante e criativa se me pedissem.

Está quase acabando esta tortura chamada monografia. Mais uma semana e eu terei meu diploma não obrigatório nas mãos. Não seria assim se eu tivesse feito outra escolha, mas o tempo não pára nem volta atrás. Por um tempo que eu defino, linguagem escrita somente por aqui. Por enquanto pelas regras velhas da ortografia...

Para encerrar, voltemos ao assunto gírias: amei ver pessoas ao meu redor falando em se divertir horrores, em comer horrores, em não sei o que horrores. Meu horrores está se espalhando mais rápido que a gripe suína!!! Me divirto horrores com isso, em observar o comportamento humano.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cenas do cotidiano

Uma vez me disseram para colocar mais imagens no blog, para não ficar entupido de texto. Achei a solução viável e adequada ao ritmo alucinante da sociedade em que vivemos. Ainda assim, insisto em colocar posts sem imagens. Motivos? Preguiça, pressa e vaidade. É mais fácil vir aqui e escrever sem me preocupar com as ilustrações, geralmente estou sempre correndo e parar para procurar uma imagem pode demandar tempo, e (talvez o principal) as imagens concorrem com o meu texto... Apesar da modéstia me impedir de dizer, vou falar assim mesmo... tendo linhas maravilhosamente escritas por mim para deleitar os olhos, quem vai se preocupar em olhar uma imagem?????

Por isso, este é mais um post sem imagens. Um caso real que parece cena de novela ou filme. Estava eu a caminho do trabalho em um dia ensolarado de inverno na capital baiana. Faltavam poucos metros para começar meu expediente quando meu pé destruidor ceifou mais uma vida. Pra variar, ele destrói sempre os calçados que eu mais gosto, o que inclui (pasmem!) os tênis. Eu tinha acabado de atravessar a rua e só fiz atravessar de volta, porque estava em frente a um estabelecimento que chamam de shopping (só porque reúne umas dez lojas em um só lugar) onde há uma loja de calçados e bolsas. Entrei, comprei uma sandália e mais outra e uma bolsa. Um singelo prejuízo para começar o dia... E onde está a cena de novela? No fato da sandália quebrar praticamente na frente da loja de sapatos! Só faltou eu conhecer o amor da minha vida lá dentro... mas eu não sou uma das Helenas do Manoel Carlos...


Com o imprevisto, claro que houve um atraso da minha parte, precisos vinte e um minutos. Se fosse outra pessoa justificando o atraso comigo, eu ia achar que era uma história muito mirabolante pra ser verdade. Mas ninguém duvidou de mim. Por que será?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do amigo

Hoje é dia do amigo e tal. Não precisamos de mais algumas linhas falando de amizade, né? Até porque lembrar do dia do amigo não é prova de amizade. Até de inimigos não declarados eu recebi cumprimentos hoje... deixemos para escrever algo interessante amanhã... ou não!

sábado, 18 de julho de 2009

Manual de instruções

Essa idéia me surgiu ontem em uma conversa no MSN. As pessoas bem que podiam ter um manual de instruções, concordam? Já imaginaram ter um livrinho ensinando a lidar com os outros e a quem recorrer caso apresente algum... digamos, comportamento inesperado? Fantástico! O pessoal de Brasília tinha que usar a criatividade para essas coisas do bem, não para as coisas do mal, como os atos secretos. Manchete em todos os jornais "Congresso aprova obrigatoriedade do Manual de Instruções para pessoas".

E dando asas à imaginação, alguns trechos de manuais de pretendentes...
"Produto x é o mais econômico na sua categoria". Caia fora, vai ter que pagar todas as contas sozinha.
"Produto x consome menos energia". Huum... acho que não fiz boa compra, namorado é bom que consuma sua energia, não sua mente....
"Mantenha fora do alcance de crianças, perigo de asfixia". Huum, talvez tenha perigo de outras coisas também, devolve para o fabricante.
"Prático, seguro, leve, ocupa pouco espaço". Desconfie, pode ser propaganda enganosa.

Se as mesmas frases estivessem nos manuais dos chefes, claro que escolheríamos o segundo. Chefe que não consome muita energia é o sonho de consumo de todo trabalhador...

E para encerrar, o meu manual...
"Parabéns, você acaba de ter a honra de pertencer ao seleto grupo de amigos de Conça".
E mais adiante:
"Cuidado, este produto oferece risco de explosão se contrariado". Show!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Gente, que maldade. A velhice chega para todo mundo mas duvido que chegue deste jeito. Vejam só isso:
http://www.band.com.br/entretenimento/galeria.asp?ACT=1&ID=1991&CNL=3#9

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Azul



Que me perdoem as outras cores, mas azul é fundamental... Essa música de Djavan é a minha cara...
Eu não sei se vem de Deus /Do céu ficar azul/Ou virá dos olhos teus/Essa cor que azuleja o dia?Se acaso anoitecer/ Do céu perder o azul/Entre o mar e o entardecer/Alga-marinha vá na maresia/Buscar ali um cheiro de azul/Essa cor não sai de mim/Bate e finca pé/A sangue de rei/Até o sol nascer amarelinho/Queimando mansinho/Cedinho, cedinho, cedinho,/Corre e vá dizer pro meu benzinho/Um dizer assim:/O amor é azulzinho./Até o sol nascer amarelinho/Queimando mansinho/Cedinho, cedinho, cedinho/Corre e vá dizer pro meu benzinho/Um dizer assim:O amor é azulzinho."

Calote clássico

O ex-jogador de futebol Romário passou a noite em uma delegacia do Rio de Janeiro, acusado de não pagar a pensão-alimentícia dos filhos de seu primeiro casamento. Outros famosos já passaram pelo mesmo constrangimento, situação aliás que aproxima bastante as celebridades das pessoas comuns, com exceção, claro, das acomodações mais confortáveis (?) oferecidas aos não-anônimos. Não estou a defender a desonra de compromissos mas confesso que estou decepcionada em ver que débito de pensão alimentícia é o único crime com punição garantida neste país. Desta vez a síndrome de Polyanna não se manifestou e eu ainda não consegui ver o lado bom da história...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Alimentando a polêmica

Modéstia não é uma das minha principais qualidades. Mas, pelo jeito, isso não incomoda quem convive comigo, a ponto de sugerirem o tema deste post...

Antes de continuar, um aviso: este texto está a minha cara, uma mistura de ironia, ou melhor, sarcasmo, um humor refinadamente ácido, e, claro, sinceridade total e a vaidade absoluta de alguém que nasceu sob o signo de escorpião com ascendente em leão...

Resolveu seguir adiante? Então vamos lá. O tema é a polêmica da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Tendo eu passado quatro anos na faculdade, eu defendo a obrigatoriedade do diploma sim. Somente por isso mesmo, porque, quando passa o susto inicial e a racionalidade toma conta de mim, analiso sobre outra vertente, e sou obrigada a concordar com quem tomou esta fatídica decisão. E mais! Eles deveriam decretar o fim da obrigatoriedade de todos os diplomas!!! E meu consultório deixaria de ser virtual e clandestino no dia seguinte... Afinal, a minha sensibilidade escondida atrás de uma armadura medieval (amei isso!) me permite fazer análises tão (ou mais) completas sobre a alma humana do que o próprio Freud! Não me mande descer das nuvens, eu avisei que seria assim este texto e você está lendo por sua livre escolha... aliás, já tem um tempo que eu declarei publicamente que minha auto-estima pegou carona no foguete da NASA. Pelo jeito, ela vai ficar em uma base de observação na Lua, e espero, sinceramente, que ela fique por lá para sempre.

Voltando ao assunto, teve um semestre na faculdade em que foi torturada com milhares de textos filosóficos, daqueles em que o autor faz questão de não ser claro para demonstrar inteligência e superioridade inteletual sobre os mortais. Bobagem isso, na verdade me parece é o contrário, a falta de clareza é para não ter que admitir que não sabe nem o que está escrevendo... Se fosse eu que escrevesse, era chamado de "encher linguiça" mas como foi um autor famoso, é considerado um texto "clássico"... Sim, continuando, no semestre seguinte, em uma entrevista com um compositor de axé music (sim isso mesmo, axé music, que para muitos nem pode ser chamada de música), fico estarrecida de ouvir daquela alma artística, de forma tão clara e instantânea, o que o renomado filósofo levou anos pensando e escrevendo...

Então, só me resta concluir. Viva o senso comum! Viva as almas sensíveis! Abaixo a Universidade! Vamos fazer aquilo que nossa vocação aponta!!!! E então, quer fazer uma pré-reserva no meu consultório para quando o diploma de Psicologia deixar de ser obrigatório?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Recordar é viver, boa música é sempre boa.

Ouvi essa música no meu sonho... acordei sem conseguir tirar ela da cabeça. Li uma vez em algum lugar que não tirar uma música da cabeça é sinal de harmonia... que seja! É o tipo de música que eu gostaria de ouvir em uma serenata, ainda mais assim na versão reggae, ficou perfeita!

Big Mountain
Baby I Love Your Way
Everyday, yeah
Everyday, yeah yeah
Everyday yeah yeah
Ooh baby I love you way.
Everyday, yeah yeah
Everyday, yeah yeah
Oh baby, oh baby please,

domingo, 12 de julho de 2009

Síndrome de extraterrestre

Acho que uma das poucas coisas que nunca sai de moda é a expressão "sindrome". Provavelmente, porque cada um tem a sua, em maior ou menor grau. Tenho uma amiga que tem uma coleção... síndrome de Rapunzel, de Lois Lane, de Dr.Castanho, de Madre Tereza, e mais umas quatrocentas e treze pelo menos! Há outros com síndromes de Peter Pan ou de Durval Lelys... são infinitas as possibilidades. Eu tenho algumas certamente, mas a que mais se destaca na minha opinião, é a síndrome de extraterrestre, que se manifesta nas minhas caras de "não-tô-entendendo-nada", quando o assunto é, por exemplo... o universo feminino! Pelo menos no que se refere aos infortúnios da vaidade...

Sinceramente, tratamentos e procedimentos de beleza são assuntos desconfortáveis para mim, e provavelmente para os meus interlocutores, que precisam ficar a toda hora me explicando o significado das coisas. Nas poucas vezes que vou ao salão de beleza, é uma tortura ouvir o que as pessoas falam e não entender absolutamente nada, ficar sempre na dependência de um tradutor... imaginem que eu fiquei imaginando uma espécie de toalhinha pendurada nos dedos quando uma amiga me disse que tinha colocado renda nas unhas!!!!! E neste mundo da vaidade as coisas evoluem mais rápido do que na informática!!! Resultado, eu aprendo o significado de uma coisa hoje e amanhã ela muda de nome... fico novamente na dependência de um "up-grade" no meu conhecimento sobre o assunto...

Além de cabelo, tratamentos para pele, maquiagem, jóias, perfumes e similares, são assuntos sobre os quais tenho um parco conhecimento. A ponto de ficar envergonha em ver que há homens que falam com muito mais propriedade do que eu... Acho que se eu me esforçar eu aprendo essas coisas, mas não tenho o menor interesse. Prefiro falar de futebol e assumir minha síndrome de extraterrestre. Se é justamente o ser extraterrestre que me faz ser o que eu sou, será que eu preciso mudar?

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Pra você, de coração

Era uma vez uma princesa que vivia em um mundo distante. Ela acreditava ter nascido sob uma maldição e que por isso nunca conheceria a felicidade. É claro que e a maldição não existia mas ela parecia acreditar de verdade nisso.

Um belo dia, a princesa saiu para um passeio pelo bosque. Ela ouviu um pedido de socorro e como tem um generoso coração, correu para ajudar. Quem gritava era um príncipe de outro reino, bem distante do dela, o homem mais encantador que ela já tinha conhecido. O príncipe estava caído no chão, aparentava ter torcido o pé, e a princesa o ajudou a levantar.

Nos dias seguintes, eles passaram a se encontrar no bosque quase todos os dias. A princesa estava radiante, achando que ela tinha conseguido quebrar a maldição. Mas, aos poucos, o príncipe foi se mostrando cada vez menos encantado e a separação foi inevitável. Suas atitudes eram incompreensíveis, próprias de uma pessoa sem rumo na vida. A princesa sofreu muito, porque ela achava que tinha conseguido quebrar a maldição, mas pelos acontecimentos, parecia era que a maldição estava mais forte (pelo menos era o que ela pensava).

As amigas aconselhavam bastante, principalmente uma que era uma espécie de palpiteira profissional. A princesa sabia o que tinha que fazer, mas não tinha forças para fazer.

Para continuar essa história, a princesa precisa passar das palavras à ação. Precisa vencer a luta contra ela mesma. A maldição não existe, querida princesa, mas a felicidade não é algo que pode depender de outra pessoa para acontecer, tem que depender de nós mesmos. Lembre-se de uma coisa, se o príncipe não te deu o valor que você merece, é porque não era realmente um príncipe.

Continue a caminhada pelo bosque, aprecie as coisas simples da vida... ou não é uma felicidade ouvir o canto dos pássaros enquanto as flores se abrem em um belo dia de primavera? Lembre-se que as bruxas não transformam os príncipes somente em sapo... vai que um destes pássaros do bosque também está encantado...

terça-feira, 7 de julho de 2009

Dra.Conça, conselheira sentimental.

Vocês já devem saber que a apresentação do meu trabalho de conclusão de curso aconteceu no mesmo horário do funeral de Michael Jackson. Assim como ainda não acredito que depois de apontar um milhão de defeitos a banca concluiu pela minha aprovação, ainda não acredito que Michael se foi tão de repente. O chato é ter que fazer ajustes... não queria ver aquele texto nunca mais em minha vida. Devo confessar que essa apresentação me fez me achar ainda mais. Lembram da auto-estima que pegou carona no foguete da NASA? Pois é, a apresentação serviu de combustível para manter esta nave em órbita. Minha banca me deu a certeza de que se eu seguir minha intuição eu não vou me arrepender nunca. Se mulher é intuitiva, o que dizer de uma mulher de escorpião?


Mas, não foi por isso que entrei aqui e sim para falar sobre a minha vocação de ouvinte e conselheira... É bastante louco isso comigo. Desde criança é comum que pessoas me contem seus problemas e esperem que eu as aconselhe. Eu li um livro sobre anjos da guarda uma vez, que fala da personalidade das pessoas a depender do dia que nascem e do anjo que rege o dia. Incrível como parece realmente comigo. E lá diz que as pessoas que nascem sob a influência deste anjo serão procuradas como se procura um oráculo... depois não querem que eu seja convencida...

Se posso ajudar, por que não? Agora praticamente eu tenho um consultório sentimental virtual no msn. Por enquanto meu consultório tem três "pacientes". Uma já confessou que se arrependeu de não me ouvir, uma está me ouvindo (espero que dê certo mesmo sabendo que assim eu vou deixar de achar para me ter certeza) e a terceira é meio rebelde, se recusa a fazer o "tratamento" e seguir os conselhos de Dra. Conça mesmo concordando com tudo o que eu digo. Prometi um post para ela, que está em processo de incubação. As idéias já estão lá, só falta organizar tudo em forma de texto.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Uma declaração de amor diferente

Nem lembro mais como era minha vida antes dele. Quando o conheci, confesso, fiquei meio desconfiada. Ele parecia perfeito demais para ser verdade. Sempre tem a resposta certa para o que procuro, seja lá qual for a minha dúvida. Às vezes me surpreende com algumas destas respostas... E o aspecto físico, devo admitir, me agrada bastante. Simplicidade e elegância no visual. Admiro isso.
É muito bom saber que posso contar com ele sempre. Esta semana, mais uma vez, ele foi a minha salvação. Quando eu já estava achando que não conseguiria fazer a apresentação do meu TCC como eu queria, ele me apontou os caminhos. Consegui terminar e devo parte desta sensação de dever cumprido ao meu fiel companheiro, amigo para todas as horas. Por isso, resolvi vir aqui declarar publicamente o meu amor: Eu te amo, Google!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 4 de julho de 2009

Enigmática

Minha auto-estima pegou uma carona em um foguete da NASA... Lá do alto ela teve a certeza de que não quer descer nunca mais. Esta semana me senti invadida por um olhar de raio-x, que queria vasculhar todos os meus segredos. Frases prontas, clichês, sem originalidade, mas que soaram como música para os meus ouvidos pelo simples fato de serem pronunciadas. E as frases ditas sem palavras, olhares e gestos que não mentem jamais, estas sim foram ainda mais tocantes... E o mais importante de tudo foi um singelo beijo no rosto, que causou um arrepio até o dedão no pé e fez a imaginação ultrapassar seus próprios limites. Pequenos acontecimentos podem trazer grandes consequencias (ai que saudade do trema!!!!). Um somatório de coisas minúsculas me trazendo a redescoberta do eu. Felizmente a tentação vai me dar dez dias de descanso...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Vizinho assim, quem não queria?


Dedinhos nervosos nos últimos dias... e tome dedilhar no teclado. Há muito tempo o atelier não tem ganha dois posts no mesmo dia. Será pela magnitude da data? Afinal, em dois de julho de 1823 os portugueses foram expulsos da Bahia, consolidando a suposta independência do Brasil. Não vou começar a falar deste assunto agora, não foi para isso que voltei aqui. Minha intenção é colocar algumas linhas sobre a ida ao cinema de hoje. Achei que jamais conseguiria voltar a uma sala de cinema... e me surpreendi. Fui absolutamente tolerante com o público hoje, embora, felizmente, nenhum problema tenha surgido.



O cinema nacional também está me surpreendendo. Sim, nós podemos!!!! Podemos fazer filmes que tenham algo a dizer, que não precisem ser simplesmente cenas de sexo e palavrões. Hoje fui ver Selton Mello com sua mulher invisível. Lembrei de um professor da faculdade, que sempre falou nas aulas que quando o filme é bom você não consegue contar... talvez ele tenha razão. Não estou conseguindo contar o filme, já comecei a frase dez vezes e optei pelo delete depois da terceira palavra. Então, fica a dica: quando estamos preocupados em achar a pessoa ideal, podemos desprezar o verdadeiro amor que está bem diante dos nossos olhos... ou na porta ao lado!





Como pensam as mulheres

Lembram do teste do cérebro? Entrei de novo no link, obviamente para ver outros testes, pois, devo confessar, adoro testes. Sempre me mostram que eu realmente me conheço bem, nunca me surpreendi com os resultados. E já que toquei novamente no assunto de diferenças de pensamento entre homens e mulheres, vou aproveitar um assunto besta para escrever... não sei, me deu mais vontade de escrever no blog agora que ele está com as cores do meu tricolor amado...

Vamos lá, a faculdade me mandou um e-mail sobre a matrícula para o próximo semestre. Uma mulher pensaria: será que estão pensando em não me aprovar? Vão querer que eu seja inserida no patrimônio da faculdade? Minha orientadora arquitetou alguma represália por eu ter batido o pé com algumas ideias? Os examinadores da minha banca devem ter comentado algo sobre meu trabalho estar ruim...

Um homem pensaria: essa faculdade é uma m... mesmo, que desorganização! Se eu me formo agora, porque eu vou querer saber da matrícula do próximo semestre?

Pensei como homem desta vez, muito mais útil neste caso

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Um post para chamar de meu

Este post é egoísta. Profundamente egoísta. Destina-se somente a mim, por isso, não estranhe se as palavras lhe parecerem sem sentido.
R: - Você sempre diz que idade não importa, por que isso agora?
E: - Porque realmente a idade não importa pra mim, mas o sentimento importa.
R: - O que você quer dizer com isso? Que não tem sentimento?
E: - Do lado de lá eu acho que não se pode chamar isso exatamente de sentimento. Estou falando de uma coisa mais profunda. Do lado de cá, acho que o sentimento não é pela pessoa e sim pelo que representa. Ou seja, é muito bom perceber esse tipo de "sentimento" do lado de lá.
R: - E por que desta vez você não foi prática, como todas as outras vezes? Por que não dispensa logo se acha que não deve investir?
E: - Por que confesso que perceber o tal "sentimento" do lado de lá está fazendo muito bem pro lado de cá. Mas se eu perceber que o "sentimento" está virando sentimento, sem aspas, talvez eu me sinta muito culpada por ter alimentado isso. Espero que isso não aconteça, eu sei que vou ficar péssima....
R: - E o que você vai fazer agora?
E: -Eu sei que o correto é ouvir suas sábias palavras... entretanto... ainda não tenho esta resposta. Acho que simplesmente não vou fazer nada, vou deixar acontecer.
R: - Só lembre de mais uma coisa: faça aos outros somente aquilo que gostariam que fizessem com você.
E: - Não precisa me lembrar, eu nunca esqueci disso. De certa forma, eu acho que estou fazendo isso. A dúvida me persegue, por isso estou aqui. Temos que nos entender para que eu fique em paz.
R: - Nunca vamos nos entender, você sabe disso. Durante toda a nossa existência vai ser assim, algumas vezes você vai ceder, outras sou eu. Por enquanto, até você admite que deveria seguir o que eu digo.
E: - E não pense que é fácil reconhecer que estamos errados. Mas ainda não me sinto totalmente errada, só perdida.
R: - Tudo bem, depois não diga que eu não avisei.
E:- Não vou dizer e nem você vai perder a oportunidade de me lembrar disso a cada cinco minutos, somente para me torturar.
R: - Boa sorte na sua decisão. Que você escolha o melhor caminho, neste caso, me seguir.
E: - Por que você tem que estar sempre com a razão?
R: - Você quer mesmo que eu responda? Isso é tão óbvio...
E: - Ah, deixa pra lá.