sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cenas do cotidiano

Uma vez me disseram para colocar mais imagens no blog, para não ficar entupido de texto. Achei a solução viável e adequada ao ritmo alucinante da sociedade em que vivemos. Ainda assim, insisto em colocar posts sem imagens. Motivos? Preguiça, pressa e vaidade. É mais fácil vir aqui e escrever sem me preocupar com as ilustrações, geralmente estou sempre correndo e parar para procurar uma imagem pode demandar tempo, e (talvez o principal) as imagens concorrem com o meu texto... Apesar da modéstia me impedir de dizer, vou falar assim mesmo... tendo linhas maravilhosamente escritas por mim para deleitar os olhos, quem vai se preocupar em olhar uma imagem?????

Por isso, este é mais um post sem imagens. Um caso real que parece cena de novela ou filme. Estava eu a caminho do trabalho em um dia ensolarado de inverno na capital baiana. Faltavam poucos metros para começar meu expediente quando meu pé destruidor ceifou mais uma vida. Pra variar, ele destrói sempre os calçados que eu mais gosto, o que inclui (pasmem!) os tênis. Eu tinha acabado de atravessar a rua e só fiz atravessar de volta, porque estava em frente a um estabelecimento que chamam de shopping (só porque reúne umas dez lojas em um só lugar) onde há uma loja de calçados e bolsas. Entrei, comprei uma sandália e mais outra e uma bolsa. Um singelo prejuízo para começar o dia... E onde está a cena de novela? No fato da sandália quebrar praticamente na frente da loja de sapatos! Só faltou eu conhecer o amor da minha vida lá dentro... mas eu não sou uma das Helenas do Manoel Carlos...


Com o imprevisto, claro que houve um atraso da minha parte, precisos vinte e um minutos. Se fosse outra pessoa justificando o atraso comigo, eu ia achar que era uma história muito mirabolante pra ser verdade. Mas ninguém duvidou de mim. Por que será?

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