quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Somente valorizamos o que perdemos ou não temos.

Tem coisas que estão tão automatizadas nas nossas vidas, que nem prestamos atenção. Tomar um banho de chuveiro, por exemplo. É preciso que o abastecimento de água seja interrompido para que nos demos conta do quão confortável é não nos preocupar com isso, e ao providenciar água para a higiene básica sua e da casa é que você se coloca no lugar das pessoas que não possuem água nas torneiras. A grande questão é que basta que o abastecimento volte a sua normalidade para que esqueçamos tudo. Voltamos a não dar valor ao que temos, voltamos a não nos preocupar com os que não têm. É assim como todo mundo. O mesmo vale para outros serviços essenciais, ou melhor, para praticamente tudo na nossa rotina. Já diz a sabedoria popular que só valorizamos o que perdemos (ou o que não temos).

O registro do banheiro da minha casa resolveu encerrar sua vida útil e passou a ser um mero objeto de decoração na parede.




Pensam que comigo foi diferente? Assim que resolvido o problema e que os baldes deixaram de ser necessários no abastecimento de água da minha casa, tudo ficou esquecido no cantinho da memória... só lembrado agora, por falta de um assunto mais interessante que mantenha a promessa da postagem diária neste blog. Enquanto os grandes acontecimentos não acontecem (e me desculpem a redundância), os fatos sem muita importância e um pouco de criatividade são de grande serventia.

Um comentário:

  1. Perfeita essa reflexão, amiga. Mesmo em se tratando de um assunto aparentemente bobo, a forma como você abordou nos induz a pensar sobre algo bem sério. Bjssss

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