quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A tribo dos fones

Basta andar cinco minutos em uma calçada qualquer da cidade para se ter a impressão de que ela foi invadida por marcianos ou seres de qualquer outro planeta. A razão? Todas as histórias que a gente ouve quando criança e que falam de extra-terrestre como sendo seres com anteninhas... na versão moderna, podemos adaptar para fones de ouvidos? Com maior concentração na faixa etária "aborrecente", pessoas de todas as idades aderiram ao individualismo também na cultura. Seja a origem da música o celular, um aparelho mpqualquer coisa ou um ipod ou inão sei o quê, a (suposta) individualidade não nos livra de ter que ouvir músicas que não gostamos, já que somente na teoria a música é individual com o fone de ouvido. Na prática, o volume é tão alto que todos ao redor apreciam (ou não). De vez em quando a imprensa tenta alertar sobre os perigos que isso representa para a audição mas cada vez mais o número de fones aumenta. Se em geral o brasileiro já não vê (ou finge que não vê) o que muitas vezes é bastante óbvio; não fala, por não ter ou não querer ter voz, agora também já começa a não escutar... e literalmente!

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