terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Um talento a ser descoberto, ou melhor, dois!

Estou firme e forte no propósito de manter a promessa da postagem diária, mas a cada dia isto se torna mais desafiador no aspecto criatividade... mas falta de assunto é algo que atinge a todos pelo menos uma vez na vida, independente de sexo, idade, religião.

Apesar da lógica indicar que seria mais fácil escrever sobre Big Brother Brasil (que estreia a décima edição hoje), eu preferi escrever sobre Forrest Gump. Admiro muito o trabalho de Tom Hanks como ator, ele consegue tocar o fundo do meu coração. Forrest Gump é talvez meu filme favorito, o personagem é apaixonante e a interpretação de Hanks é simplesmente perfeita. Com Forrest Gump eu aprendi muita coisa, e isto com certeza fez de mim uma pessoa melhor. 

Por isso eu fiquei chateada quando descobri que no trabalho, um colega que tem uma personalidade única, tem o singelo apelido de Forrest Gump - de maneira totalmente pejorativa! Se alguém chega dizendo que viu um elefante cor de rosa com bolinhas verdes, ele vai dizer que era dele e ele vendeu para um dono de circo. A partir daí começa toda uma narrativa sobre uma história que não aconteceu mas que ele conhece mínimos detalhes. Ele sempre tem notícias frescas vindas de fontes seguras, que nunca se confirmam. Fala coisas que depois diz que nunca disse, assim como coloca palavras em bocas alheias, o que sempre causa discórdia. É o bom moço, o simpático, o gente boa, o bom pai, bom filho, bom amigo, bom tudo. Não é exagero meu não. Recentemente alguém comentou que ele cortou o cabelo e ele disse que não, que o cabelo tinha caído de tanta preocupação... ele realmente acha que vamos acreditar nisso? Não sei. Só sei que fico um pouco chateada pelo apelido... isso macula a minha linda história de amor com Forrest Gump...

Quanto a meu colega, cada vez mais as pessoas se irritam com ele e seus melodramas.  Eu agora me divirto fingindo interesse nas histórias que o indivíduo conta  e dando corda para que ele se enforque sozinho. Quem sabe um dia a Globo nos descobre? Ele escreve as novelas recordistas de audiência e eu dou vida a personagens marcantes da dramaturgia brasileira... As Helenas de Manoel Carlos que se cuidem!


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