quarta-feira, 21 de julho de 2010

Injustiça reparada.

Numa época em que os sucessos musicais são cada vez mais descartáveis, conseguir emplacar o segundo hit já pode até ser considerado carreira. O que dizer então de artistas que conseguem se manter entre os mais executados, queridos e rentáveis durante anos? Heróis? Sobreviventes? Sortudos?

Chegar aos quarenta anos de carreira pode ser considerado um milagre? Chitãozinho e Xororó chegam a essa impressionante marca em 2010. O fato serve para revigorar a interminável polêmica sobre a indústria cultural. O estilo sertanejo é considerado brega por alguns, popular por outros, genuíno por mais alguns... Para mim música não precisa e não deve ter rótulos. E defendo novamente a minha teoria, só existem dois tipos de música, a que toca nosso coração e a que não toca. Para manter uma carreira sólida ao longo de tantos anos, é preciso tocar o coração das pessoas. Então, será que funciona de maneira tão exata todo aquele falatório sobre alienação, e perda da aura da obra de arte? Será mesmo possível a um produto cultural ser totalmente desprovido de arte? Claro que não vou entrar neste mérito por agora... deixemos para as discussões do Mestrado (projeto que começa a ganhar vida em meus pensamentos).

Voltando ao nosso tema, uma injustiça cometida contra Chitãozinho e Xororó precisava ser reparada... Ao longo dos quarenta anos de carreira, foram mais de trinta e cinco milhões de discos vendidos, quatrocentas músicas gravadas e vários prêmios... uma coisa apenas lhes faltava: ser tema de uma postagem do Meu Atelier!!! Agora não falta mais nada...

Um comentário:

  1. Puxa...agora eu sei que quando eles se aposentarem...(espero que não tão cedo...não chego a ser fã, mas são bons artistas...) vão certamente esta mais felizes...concientemente ou não...

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