A competição só termina quando se encerra. É óbvio e lógico, mas algumas vezes esquecem disso... E choram, e reclamam. O campeão tem que ter talento, tem que ter estratégia, tem que saber a hora de arriscar, tem que ter concentração, tem que acreditar sempre... e tem que ter sorte também. Algumas vezes é somente esta última que decide com quem fica o troféu e o sujeito acha que tem todos os outros pré-requisitos. O título de Sebastian Vettel e o choro de Fernando Alonso ilustram tudo isso.
Todo ano os buxixos e boatos se intensificam na reta final do Campeonato Brasileiro. Nenhum de nós é inocente o suficiente para desconhecer todas as jogadas inescrupolosas que acontecem fora dos gramados, mas acusar sem provas nunca foi eticamente bem visto. Ainda assim, a história se repete. Quem se sente prejudicado acusa o adversário de jogadas no "tapetão". Alguns dias o fato ocupa lugar de destaque na imprensa, até que nada se prova e surge um escândalo mais interessante ou uma outra notícia qualquer que vende mais... se a imprensa cala, a memória coletiva esquece. E mais uma denúncia fica sem apuração até o final.
E, saindo da seara esportiva... Faz parte do papel de pai, incentivar os filhos. Inquestionável. Mas, não precisa mentir para os pimpolhos e castigar a humanidade dizendo para o queridinho que ele canta muito bem. Tem filhinho de peixe que é tubarão, tem um instinto assassino para destruir tímpanos alheios. Herdou a canastrice do pai para ser ator, herdou o charme do pai, o fascínio que ele exerce sobre as mulheres... mas a afinação não veio no kit do DNA... E não somente a este líder de banda teen, mas a vários outros filhos de pais famosos, os nossos ouvidos agradecem se eles cantarem apenas no chuveiro... ou se brincarem de teatro apenas fazendo a encenação da Paixão de Cristo para os amigos mais próximos. O Brasil tem uma cultura muito rica e há espaço para todos... algumas vezes, só temos a lamentar isso.
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