quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Na Forma da Lei

Eu estava gostando muito da série "Na Forma da Lei", exibida em oito episódios pela TV Globo. Li várias críticas sobre a falta de originalidade (segundo os autores das críticas a série foi baseada em um produto da televisão americana), sobre a história, sobre a interpretação dos atores... enfim, sobre absolutamente tudo. Acho que a proposta foi válida e, não considero que as atuações tenham sido assim tão sofríveis. Pelo contrário, já vi trabalhos bem piores de alguns ali... ou já esqueceram Bahuan???

Para quem não viu, resumidamente a história é a seguinte: um grupo de estudantes vê um colega ser assassinado por um "filhinho de papai" sem escrúpulos, apenas por ser o atual namorado de sua ex-noiva, ou seja, a troco de nada. Os amigos selam um compromisso de fazer justiça, usando apenas a lei como instrumento. Cinco anos depois, eles se tornam jornalista, juiz, promotora, advogado e delegada, e desencadeiam uma série de investigações para reunir provas contra o assassino, e contra seu pai, um político corrupto. Durante os episódios, o assassino vai se mostrando um psicopata e é responsável, direta ou indiretamente, por uma série de assassinatos.

Ontem foi o último episódio, e eu achei que sentiria muitas saudades, afinal eu adoro tramas policiais. Mas a sensação que ficou foi uma certa frustração. O psicopata acaba sendo morto pela delegada ao tentar atirar na cabeça da promotora (a sua ex-noiva do passado). Ou seja, de certa forma, eles não cumpriram a promessa de resolver o problema na forma da lei... Comecei a me questionar sobre esta mensagem final da série nesta sociedade que cada vez mais banaliza a vida e distorce seus valores... fiquei com medo até de pensar... desliguei a televisão e fui dormir.

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