segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Quem não tem colírio...

Pela primeira vez na vida (pelo menos que eu lembre) eu esqueci meus lindos e amados óculos em casa. Já estava ensaiando esse acontecimento nos últimos dias, mas sempre lembrava a tempo. Hoje eu resolvi sair com os óculos de sol, já que mesmo em pleno inverno o sol das sete horas da manhã seria capaz de cozinhar meus miolos.

Chegando no trabalho, como de costume, eu fui fazer a troca dos óculos de sol pelos óculos de sombra (?!) ou seja lá que nome for. Quando peguei o estojo e senti que estava leve, imediatamente minha memória me trouxe a imagem de onde estavam os óculos... em casa, do lado da cama.

Não tive coragem nem vontade de voltar para buscar os óculos claros e resolvi usar os óculos escuros, que têm o mesmo grau. Tive que passar o dia inteiro respondendo perguntas... o que houve? está de conjuntivite? andou chorando? está com o olho inchado? Chegou num determinado ponto que eu comecei a responder antes mesmo que me perguntassem. Espantosamente, uma colega me ofereceu um par comprado de um vendedor ambulante, que, segundo ela, servia para todos os problemas de visão - e independente do grau. Passei o dia com meu jeito estiloso mesmo. Pra completar, hoje eu estava com um casaco preto, fazendo bem o jeitão rockeira no dia em que se completam 33 anos da morte (ou não) de Elvis Presley... Durante o dia era estranho, mas era engraçado eu trabalhar com óculos de sol em um ambiente fechado. Mas quando o sol se pôs, além de estranho e engraçado, ficou (como diriam os adolescentes) bizarro. Enxergava menos com os óculos do que sem eles...

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