sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ossos do ofício...

Fim de ano, época de fraternidade, solidariedade, confraternização (pelo menos na teoria). A confraternização entre os colegas de trabalho e o amigo secreto (ou oculto, se preferirem) é tradição. Mágoas são reveladas com a abertura de alguns presentes... e muitas outras coisas são reveladas durante a organização dos festejos...

A quem coube a organização da confraternização do pessoal do meu trabalho? A mim. A quem coube o desgaste de arrecadar o dinheiro? A mim. A quem coube a compra dos brindes que seriam sorteados? A mim. A quem coube a reserva do restaurante? A mim. Alguém tem que fazer...

Tudo pronto e meus pés em frangalhos de tanto caminhar nos corredores lotados do shopping. A quem coube ser a exceção e não gostar do lugar? A mim também. A maioria escolheu um restaurante especializado em culinária sertaneja, nordestina. Um buffet variado com pratos típicos da região do Brasil onde eu nasci e cresci... logo, um buffet onde nada agrada ao meu paladar.

Considerando que meu salto resolveu quebrar logo hoje, tinha tudo para ser um dia desastroso... mas não foi. Primeiro porque a intuição feminina é algo realmente impressionante, e eu tinha um sapato "reserva" no carro!!! E segundo, porque no meio de tanta variedade no cardápio, eu encontrei peixe na brasa e saladas e meu estômago ficou feliz!!!

Acho que nunca paguei uma conta tão cara para não aproveitar quase nada... mas, apesar de não ser político em época de eleição, vou usar um jargão deles: tudo pelo social!

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