Domingo de final de primavera, com um calor de verão. Dia perfeito para um piquenique, não acham? Mas, morando em uma cidade grande, uma capital urbana como Salvador, com cada vez mais concreto e menos verde, qual seria o lugar ideal para o programa????
As tradições nascem, crescem, se reproduzem, se reciclam, se renovam e morrem. O piquenique do século XXI não é ao ar livre, não tem cesta, não tem toalha quadriculada, não tem frutas e geléia, e nem tem o Zé Colméia aparecendo para roubar sanduíches. Nos dias atuais, o programa é com ar condicionado, filas, stress para estacionar, hamburgueres e refrigerantes... e pipoca! Claro, não pode faltar a pipoca... um balde, de preferência. A depender da sua criatividade e preferência, inclua guloseimas no cardápio.
É, amigos. O piquenique moderno é feito no cinema. Basta olhar ao redor enquanto aguarda na fila para adentrar na sessão, e observar que as pessoas entram nas salas de cinema carregando uma quantidade de comida que equivale a um suprimento de guerra... e você ali, no meio do fogo cruzado, com o cheiro da gordura invadindo suas entranhas e impregnando seus cabelos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário