quarta-feira, 9 de junho de 2010

O motoqueiro sincero

O pessoal do trabalho hoje resolveu fazer um happy hour para comemorar antecipadamente o aniversário de uma das colegas. Lugar legal, companhia legal, papo legal, comida legal. Tudo legal. Pagamos a conta, e, despretensiosamente consultei as horas... faltava pouco mais de uma hora para o dia encerrar!!! Comecei a me preocupar com a postagem diária do blog e a me perguntar se isso é normal.

Descobri que estava sem assunto e que teria que pensar em um durante os quinze ou vinte minutos que levaria para chegar em casa. Nada me ocorria, e já estava certa de que postaria sobre isso, sobre a questão de se manter as postagens diárias, uma espécie de balanço ou reflexão filosófica sobre a (in)utilidade disso... desde que fosse uma postagem que não levasse muito tempo para ser escrita, porque se publicasse depois da meia noite eu quebraria a promessa...

Mas, no meio do caminho havia uma moto... O pessoal da Prefeitura e da Engenharia de Tráfego estava interditando a rua para obras de recapeamento asfáltico (e felizmente tiveram o bom senso de fazer isso em horário de fluxo pouco intenso). O lado que liberaram para o trânsito foi justamente o oposto ao que estava, e enquanto eles organizavam a barreira de cones, eu pude ver um motociclista ignorando a ordem do agente de trânsito. Nem precisou do apito, com um grito ele parou. E justificou que a invasão era porque a moto estava sem freio, e ele com dificuldade de parar.

Não sei se pela sinceridade ou pela audácia do condutor, ou se pela preguiça ou pressa em organizar o trânsito do agente, nada aconteceu. O motociclista (que pilotava transportando um passageiro sem capacete), saiu tranquilamente em direção ao seu destino...qualquer que seja ele. E eu? Bem, eu ganhei um assunto para a postagem de hoje.


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