quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Eros que me aguarde, já aprendi tudo com Psiquê e Afrodite!

Leram a postagem de ontem?? Não?? Então dê uma olhadinha lá embaixo, eu espero... e espero mais um pouco... e mais um pouco... Pronto? Continuemos então. Primordialmente devo dizer que minha autocrítica já sinalizou que a metáfora não foi tão bem desenvolvida assim, mas meus leitores são inteligentes e compreenderam o que eu não soube expressar.

Fato é que fiquei impressionada, meu pedido foi atendido... eu agora tenho a resposta sobre o final da desfolhagem do mal-me-quer... E a resposta veio através do meu e-mail nas primeiras horas do dia. Alguns dirão que é coincidência, outros que é providência. De qualquer forma, eu entendi a metáfora que a vida fez para me responder... impossível é aquilo que não se deseja, é aquilo que não se busca alcançar. Agora vejam o texto que chegou para o meu e-mail e tirem suas conclusões: coincidência ou providência?? Sem querer induzir nada... quem me mandou o e-mail não lê o blog, e temos uma relação quase 100%  profissional...

A Realização De Objetivos Na ótica Da Mitologia Grega: A Lenda De Psiquê.

Os Mitos Gregos contém uma sabedoria poucas vezes alcançada. Sua lendas facilitam a compreensão da alma humana e nos dão grandes lições de vida. A Lenda de Psiquê, por exemplo, mostra-nos o que é preciso para que uma pessoa seja bem sucedida na realização de seus sonhos .Você verá que pouco mudou, pois as necessidades a as habilidades humanas continuam as mesmas. Vamos à Lenda:

Era uma vez uma moça chamada Psiquê. Apesar de ser uma reles mortal, Psiquê apaixona-se pelo Deus do Desejo, Eros. Sabendo que tinha poucas chances de casar-se com ele, Psiquê pede conselhos a Afrodite, a Deusa da Sedução. Para que Psiquê estivesse apta a receber o amor de Eros, Afrodite lhe dá quatro tarefas, cada uma representando uma conquista, uma nova habilidade a ser desenvolvida.

Primeira Habilidade: Discernimento. A primeira tarefa de Psiquê foi separar sementes. Afrodite leva Psiquê a uma sala onde há uma enorme pilha de grãos, todos misturados. Psiquê deve separar o todo em pequenos montes de grãos de feijão, ervilhas, milho, cevada, etc. Psiquê não acredita em sua capacidade de separar os grãos, até que surge um pequeno grupo de formigas que se encarrega da tarefa.  Da mesma forma, precisamos aprender a separar e classificar nossos sentimentos. Por exemplo, diante de incertezas, precisamos distinguir quais são legitimas e quais são fruto de nossa insegurança. Diante de muitas tarefas, precisamos distinguir quais são as prioritárias. Diante de uma reclamação, precisamos distinguir o que é pertinente do que não é. Para classificar sentimentos precisamos analisa-los e não nos deixar levar por eles. Esta é a primeira habilidade que Psiquê desenvolve.

Segunda Habilidade: Criatividade. A segunda tarefa é obter flocos de lã dourados. Desta vez, Afrodite leva Psiquê a um campo onde pastam carneiros selvagens. Esses carneiros são animais extremamente perigosos, mas cada um deles é dotado de algumas mechas de lã dourada. Psiquê sabe que pode ser morta se chegar perto deles e mais uma vez não acredita que conseguirá realizar sua tarefa. Quando deixa de se desesperar, Psiquê observa os carneiros de longe e percebe que eles costumam se coçar esfregando-se nas árvores. Psiquê então espera o anoitecer e quando os carneiros se afastam, ela calmamente colhe os fios dourados que ficam nas árvores.Assim, Psiquê aprende a examinar situações e a perceber oportunidades mesmo naquilo que aparenta ser difícil. Psiquê percebe que a melhor saída nem sempre é o confronto, ou o que parece óbvio. Com criatividade, novas alternativas se tornam visíveis.

Terceira Habilidade: Visão Sistêmica. Para a terceira tarefa, Afrodite entrega a Psiquê uma jarra de cristal que deve ser cheia com a água que cai de uma cascata. Para chegar perto da água, Psiquê precisa pisar no musgo, portanto ela pode facilmente escorregar, cair e quebrar a jarra. Assim, a tarefa de encher a jarra também parece impossível. Mas eis que uma águia vem em sua ajuda. Ao observar o vôo da águia, Psiquê depara com o topo da cascata, onde não há musgos e é, portanto seguro para encher a jarra. A águia simboliza a habilidade de ver a paisagem de uma perspectiva distante para poder escolher o ponto mais adequado para a ação. Assim como a águia vê o todo, mas vê também onde está o animal que poderá bicar, temos que ver o todo de uma situação, mas também as oportunidades.

Quarta Habilidade: Foco. A quarta e última tarefa de Psiquê é descer até o mundo subterrâneo para entregar uma caixa a uma Deusa. Além do medo do mundo subterrâneo, Psiquê sabe que no caminho encontrará diversas pessoas que lhe pedirão ajuda, tentarão dissuadi-la de realizar a tarefa ou simplesmente dificultarão seu trabalho. O grande desafio de Psiquê é estabelecer um objetivo e manter-se fiel a ele. Algumas vezes Psiquê diz não às pessoas que a interpelam, outras vezes Psiquê as atende, mas nunca deixa de priorizar suas metas. Assim, ela chega ao mundo subterrâneo, entrega a caixa à Deusa e cumpre, portanto sua última tarefa.

Através da realização das quatro tarefas, Psiquê desenvolve capacidades e forças. Ela agora está preparada para realizar seu sonho, que é casar-se com Eros. O mais importante é que Psiquê continua sendo uma mortal, mas já que ela possui discernimento, criatividade, visão sistêmica e foco, sabe que está capacitada a realizar seus sonhos .

Fonte Porta Idéias .

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