Em um daqueles dias que você está dominado pela preguiça, sem vontade de fazer nada, querendo apenas ficar em casa de pernas para o ar, um bom programa com certeza é assistir a um filme. O friozinho gostoso contrastando com o pão de queijo quentinho... huuummmm. E você pensa que ficar em casa pode ser bem legal sim, não é o lugar que determina se o momento vai ser agradável, são as pessoas.
Se você está com os amigos, escolhe uma comédia ou um suspense. Se está com o amor, um filme romântico. Se está sozinho, um desenho animado ou um policial. Ou pode ser uma fita de terror para ver com o amor e um romântico para ver sozinho e um desenho animado com os amigos... Não há regras, apenas um mandamento: diversão.
Agora sim, filme escolhido, pãozinho de queijo quentinho, um cobertor bem gostoso... Ligamos o DVD e começamos a nos desligar da realidade para viver o mundo de fantasia da sétima arte. O ouvido parece ouvir uma música que não é a trilha sonora do filme, mas o cérebro se concentra apenas em ler a legenda. O som é insistente e você poderia atribuir a culpa ao camelô que te vendeu a cópia pirata, mas aí lembra que só compra discos originais... Até que vem uma cena muda e seu castelinho de areia desaba... você não parecia ouvir uma música, ela realmente estava tocando. Aliás, muita bondade sua chamar aqueles ruídos e gritos que atentam contra o gosto mediano e assassinam o bom gosto... de música!
Se você tem uma estação de rádio como vizinha, além de suportar os engarrafamentos causados por fãs histéricas quando algum artista vai aos estúdios conceder entrevista, tem que aceitar ter uma segunda trilha sonora para seus filmes e encarar com bom humor quando a estação vizinha simplesmente ocupa todo o dial e não permite que você escute nenhuma outra estação. E se aliado a tudo isso, a rádio tem uma programação que não te agrada em absolutamente nada... já dizia o ditado... os incomodados é que se mudam. Hora de pensar seriamente neste assunto.
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