segunda-feira, 10 de maio de 2010

Comprovando a memória de elefante

Sempre tive boa memória. Algumas pessoas já me disseram que eu consigo repetir com exatidão algumas conversas, como se as tivesse gravado. Também já ouvi que não tenho cérebro, tenho um HD de armazenamento de dados. Tirando os exageros das declarações... tá, não vou ser modesta. Eu tenho mesmo boa memória, aliás, boa não, ótima. Excelente. O que aconteceu ontem comprova isso, vou ter que admitir.

Meia hora depois que eu deitei para dormir ontem, o celular tocou. Não posso considerar que foi um ato inconveniente porque eu deitei mais cedo que o de costume. Eu nunca usei drogas, mas algumas coisas produzem em meu organismo uma sensação de lerdeza (que pelos relatos que já ouvi são semelhantes a alguns entorpecentes). Provavelmente eu fui nocauteada por um maracujá...

Hoje acordei na dúvida se tinha sonhado ou se de fato minha amiga tinha ligado. Eu lembrava de ter atendido o celular e de algumas coisas que tinham sido ditas por ela. Mas será que eu realmente lembrava, que aquilo tinha acontecido, ou será que tudo não passava de um sonho? A única forma de saber era perguntar a ela. Era verdade. Ela ligou e eu conversei com ela sobre aquilo mesmo que eu lembrava. Lembro até das coisas que ouvi dormindo? Claro que deve ter alguma explicação científica e certamente não sou a única a passar por isso, mas entre as pessoas do meu círculo de convivência foi um fato inédito.

Perguntei se eu disse algo inteligível, e ela respondeu que sim. Disse ainda que percebeu um certo tom cansado na minha voz, e achou que era isso realmente - cansaço. Quase morreu de tanto rir quanto eu disse que eu estava dormindo e fiz tudo "no piloto automático".

Qual a minha conclusão para o caso? Enquanto eu tiver a memória do elefante apenas, estou muito satisfeita. Mas nada de tromba, e muito menos de um corpinho tão esbelto.

Um comentário:

  1. isso só me leva a crer em uma coisa: vc não pode tomar maracujá de jeito nenhum! Kkkkkkkkk

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