terça-feira, 25 de maio de 2010

Que se cumpra o destino

Seu coração era tão livre que aprisionou o meu. Chegou a hora de soltar as amarras, de abrir as algemas, de cortar os laços. Lá se vai um coração à deriva... em busca de um porto seguro. Ou melhor, o que sobrou de um coração destroçado... Boa sorte coração, meu coração.

Nunca entendi e nunca soube explicar este sentimento... e acabei desistindo e decidindo apenas sentir. Foi mágico, foi forte, foi especial, foi verdadeiro, foi real mesmo sendo platônico. Foi intenso... como foi intenso!
A intensidade dos sentimentos não se mede pelo tempo que eles duram... ou melhor, não se mede a intensidade dos sentimentos de maneira alguma.

Mas foi um sonho, uma ilusão, uma fantasia. A realidade machucou demais. Aquela sensação de que não é um adeus, de que é apenas um até breve, continua. Mas não sei dizer até que ponto é uma sensação ou um desejo, uma vontade, uma necessidade.

É hora de me fechar no meu casulo para calcular os danos, recolher o que sobrou do meu coração e começar mais uma vez a metamorfose... a borboleta azul ressurgirá ainda mais forte, ainda mais bela, ainda mais corajosa. Sigamos em frente. A vida não pára.

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