quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Adeus ano velho, feliz ano novo!

Não sei se foi por mero acaso ou se já foram sanados os problemas... mas já que a página abriu agora, vou aproveitar para fazer logo algumas considerações sobre este ano que termina e as perspectivas para o que começa. Antes disso, peço logo desculpas por erros de digitação ou ortografia, na corrida contra o relógio eu não me pegar nestes detalhes, por mais importantes que sejam.

Então vamos lá, 2009 foi um ano de evolução espiritual para mim. Pude compreender e aprender coisas muito importantes. Senti a presença de Deus (ou seja lá que nome queiram dar) na minha vida, me reencontrei com a minha intuição. Foi um ano vivido intensamente e com toda plenitude do signficado da palavra vida. Tive alegrias, surpresas, decepções, frustrações, derrotas e vitórias, pessoas chegando e partindo na minha rotina. Aliás, uma nova rotina. Foram muitas as transformações e mudanças neste ano que se encerra. Também foram muitos fins e muitos começos. Não há dúvidas de que sempre vou lembrar de 2009 como um ano importante, graças a tudo que aconteceu eu me sinto mais forte para seguir adiante, e superar qualquer obstáculo que apareça em meu caminho. E para o ano que chega, muitos planos. Como há tempos eu não tinha. Que 2010 tenhas muitas alegrias reservadas para todos nós!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Altas Horas


Não, a postagem não é sobre o programa comandado por Serginho Groismann na Rede Globo. Mas, assim como ele, o Blogger agora só pode ser visto tarde, bem tarde. Talvez por isso minhas postagens comecem a ficar mais escassas. Não é por escolha minha, é por necessidade. Postagens somente de madrugada ou nas primeiras horas da manhã. Como nestes horários eu estou dormindo ou no trabalho... vai ficar complicado. Será que já existe algum atualizador atutomático de blogs? Acredito que não, e quando surgir deve ser algum modelo baseado no livro 1984. Ou seja, não serve para mim, que tanto amo a palavra liberdade.

O site deve estar em  manutenção ou com problemas no servidor, são as únicas explicações lógicas que vejo para este horário noturno. Seja lá qual for a razão disso, é bom sanar logo o problema... lembram que a proposta da blogosfera é justamente a liberdade de expressão? Isso inclui o horário para escrever, ou não?


sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Cara Nova

Já mudei a cara deste blog mil vezes e não posso garantir que esta será a última vez... se as pessoas mudam, os blogs não precisam ser estáticos. Geralmente a mudança de visual do blog vem com alguma mudança na autora, quer seja de visual, de pensamentos, de sentimentos... Gostei muito do resultado desta vez, meu layout são paulino era a minha cara, mas não a cara do blog... acho que agora consegui um layout que reúne as duas "caras".  Opinem, se quiserem, as críticas serão bem-vindas... mas devo dizer que este blog tem primordialmente o objetivo de agradar a mim mesma.


Esperando Papai Noel

Ontem conversando com uma amiga no MSN, estava lembrando dos Natais da minha infância. Com um irmão mais novo quatro anos, e sendo a pessoa que sou, foi inevitável fingir que acreditava em Papai Noel até os nove anos de idade, por causa dele. Eu escrevia as cartinhas que ele entregava para minha mãe postar, todo sorridente. Ah, crianças... não existe nada mais sincero em termos de emoções. Feliz do adulto que consegue preservar seu lado criança.

Em um determinado ano, depois de ficar alguns minutos parado com ar pensativo, ele veio falar comigo quase aos prantos, que nós não receberíamos presentes de Natal porque não tinha chaminé na nossa casa e Papai Noel não poderia entrar. Eu argumentei racionalmente (como sempre fiz com as crianças, mesmo que sejam argumentos racionais inventados) de que não teria problemas, que Papai Noel toca a campanhia nos apartamentos, justamente por não haver chaminé. Ele então resolveu que ficaria acordado esperando, pois nossa mãe poderia dormir, e ele ficar sem presente, já que Papai Noel iria embora se ninguém atendesse à porta.  O tempo foi passando, e ele não dormia. Minha mãe já estava sem paciência, porque precisava tirar os presentes do "esconderijo" sem que ele visse. Como a minha paciência demora muito mais do que a de qualquer pessoa normal para se esgotar, coube a mim a tarefa de fazê-lo dormir. Não lembro o que eu fiz, só lembro que consegui.

Acho que o sorriso que via no rosto de meu irmão quando via o pacote do presente foi que me fez adotar as cartinhas do Projeto Papai Noel dos Correios... até mesmo um carrinho de plástico embrulhado era capaz de despertar uma alegria infinita. A alegria das pessoas, principalmente a alegria das crianças, me faz muito feliz.

A saga do celular na véspera do Natal

Sabe aquelas horas em que você tenta entender a razão das coisas não razoáveis? Ontem, véspera de Natal, parecia que seria mais um dia de rotina na minha vida... e foi, realmente, a não ser por um pequeno detalhe: não esperava passar quatro horas dentro de um shopping para acompanhar uma colega em uma missão que parecia impossível: desafiar o destino.

Logo que chegamos para trabalhar, ela estava nervosa, revoltada. Comprou um celular pela internet, que seria o presente para o pai dela. Antes da compra, ela seguiu os procedimentos de segurança que se orienta nestes casos. Procurou referências sobre a loja e encontrou duas ou três reclamações em meio a um milhão de elogios. O site prometia a entrega para dois dias úteis e ela se decidiu por um aparelho Sansung. Efetuado o pedido, era só aguardar. Eis que entra em ação o destino. Algumas horas depois, o pai dela comenta em uma conversa casual, que está pensando em trocar o celular, e que tem um aparelho da marca Sansung que ele gostou. Ela o aconselha a esperar passar a época de fim de ano, para poder escolher com mais calma, sem a confusão típica dos shoppings (e claro, que ele não iria precisar comprar nada). Parecia o destino conspirando a favor.

Passam-se os dois dias úteis, e findo o prazo ela liga para a loja para obter alguma informação. Eles pedem para retornar a ligação no dia seguinte, que vão mandar o número da encomenda para que ela possa rastrear a entrega pelos correios. O dia seguinte foi ontem, ela ligou lá do trabalho, e descobriu que a empresa não tinha o produto no estoque. Fazendo todo o esforço do mundo para não dizer todos os palavrões existentes (e os que ainda serão inventados) para a atendente, que ofereceu o mesmo aparelho na cor rosa, ela cancelou a compra. E eu fui convocada para acompanhá-la ao shopping em busca de um celular. Depois de subir e descer as escadas um milhão de vezes, ela se decide por um modelo e efetua a compra. Depois de pagar, ela descobre que só há disponíveis aparelhos na cor rosa (novamente!) e mesmo relutante, resolve aceitar o aparelho da vitrine. Na hora de testar, o aparelho não liga!!!! E vamos pedir o cancelamento da compra. Tivemos que esperar cerca de meia hora até que localizassem o documento de caixa para efetuar o cancelamento. Neste tempo, fomos fazer um lanche. Efetuado o cancelamento, ela estava disposta a sair do shopping e eu a convenci de que ela não podia sair de mãos vazias, que ela tinha que comprar o presente do pai dela. Depois de mais alguns sobe e desce nas escadas, ela compra outro celular. Pronto, missão cumprida. E dez minutos depois que chego em casa, ela liga dizendo que a canetinha do celular touch screen não estava na caixa!!!!!!

Ainda não sei o desfecho da história mas chego a conclusão de que nem sempre é bom enfrentar o destino, mas que nunca vamos ter certeza de qual é a melhor decisão. É pagar para ver.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Reencontros

Sabe quando você perde o contato e acaba "esquecendo" um pouco das companheiras? Acontece com todo mundo, não é mesmo? Pois é, comigo não seria diferente. De repente, por motivos de força maior (digamos, que quase literalmente) eu precisei me afastar delas. Outras surgiram, que combinavam melhor com a minha realidade. Mas estas de agora já não pareciam ser tão inseparáveis como as outras... com algumas raras exceções. Claro que cada uma delas - as do passado, as do presente e as do futuro, terão histórias para contar dos momentos que passamos juntas... recordações... talvez seja isso realmente o que temos de mais valioso na vida.

Meio nostálgico esse texto... Vamos torná-lo mais alegre. Vamos falar da emoção do reencontro. Mesmo com a separação, basta um reencontro casual para tudo voltar a ser como antes... parece que a separação de fato nunca houve. É sempre assim com as amizades de verdade!!!! E.. (por que não?) com as roupas!!!!! Não sou tão materialista como a impressão que este texto passa, e a emoção que tive hoje de voltar a vestir uma blusa que há tempos não cabia mais em mim é indescritível. E foi um encontro realmente casual... procurando uma coisa no meio daquela bagunça que eu insisto em chamar de armário, encontrei em um cantinho uma blusinha azul que eu adoro. Há algum tempo tentei vesti-la e constatei que não cabia mais em mim, ou melhor, que eu não mais cabia nela. Na hora do reencontro eu tive a certeza de que o passado estava de volta (e que o futuro será ainda melhor) e não hesitei em tentar novamente. Voltamos a ser uma dupla perfeita. Ela me faz me sentir bonita ( será a recíproca verdadeira?). Por isso fiquei tão feliz, não pela vantagem econômica de recuperar várias peças do guarda-roupa, mas porque isso é a grande resposta que eu buscava, quando ainda não sabia qual era a pergunta.

Agora entendo porque não me desfiz destas roupas... Mais do que o reencontro com as minhas velhas companheiras, o episódio de hoje trouxe o reecontro com uma parte de mim que assim como as roupas, estava guardada no cantinho esperando...

sábado, 12 de dezembro de 2009

O homem que colecionava

Chegamos a marca de 200 postagens ... e então, a reparação de uma injustiça. Certa vez eu ganhei uma postagem em minha homenagem no blog de um admirador não tão secreto. Ele usou palavras lindas, sinceras. Respondi à altura através de um comentário no blog de uma amiga, mas seria mais elegante e educado retribuir exatamente da mesma forma. Então, para você, caçador de borboletas, um singelo agradecimento...

Todos nós temos manias e superstições. Conheci um menino que tinha mania de coleção. A mania começou ainda na infância, e a primeira coleção que ele teve foi bem original. Garotos na idade colecionavam carrinhos, figurinhas... ele colecionava traumas. Aliás, ele tem coleções bem pitorescas, inusitadas mesmo. Invejoso, carente e inseguro ele cresceu. Resolveu colecionar namoradas, casos, desafetos, mentiras, conflitos... qualquer coisa que pudesse melhorar sua auto-estima. E a sua coleção de conflitos internos lhe rendeu um record! Com tanta necessidade de ser ouvido, de se expressar, ele resolveu colecionar blogs!!!! Um para cada tema que você possa imaginar... e ele escreve sobre coisas que não domina com a superficialidade características dos falsos sábios. Resta saber qual será a sua próxima coleção, será de postagens em minha homenagem? Ah, eu não mereço....

Meu estado de espírito hoje...



Jota Quest - Vem andar comigo

Ajudante de Papai Noel

Indescritível a sensação que é participar do projeto Papai Noel dos Correios. "Estreando" este ano na missão de atender pedidos que crianças carentes fizeram ao bom velhinho, escolhi quatro cartas. Foi maravilhoso escolher os presentes imaginando como é a carinha dos seus futuros donos... escolhi a todos com muito carinho, como se fossem para pessoas da família. Queria tanto acompanhar a entrega, só para ver os sorrisos de felicidade. Sorriso de criança é algo sublime, sinto-me honrada quando mereço um deles.

Para mim, adotar estas cartinhas a partir de agora é uma tradição de Natal. Não podemos tirar a esperança das pessoas, porque muitas vezes isso é tudo que lhes resta.

domingo, 6 de dezembro de 2009

É campeão!!!!!!!!!!!!!!

Parece incoerente, eu sei... mas não peçam lógica ao coração. Não é incoerência, não é infidelidade. A emoção pelo título foi exatamente a mesma do ano passado. Não me peçam explicações de coisas que nem eu entendo. Claro que eu preferia mais um título para o tricolor paulista mas... ele está em boas mãos, com certeza!!!! Não dá para escrever mais, as lágrimas estão acentuando meu astigmatismo... parabéns Mengão!!!!!




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

É você, Lombardi!

A voz mais famosa do Brasil há mais de quarenta anos, que despertava a curiosidade de milhões de pessoas que alguma vez assistiram ao programa de Silvio Santos nos domingos, se calou hoje. Não consigo encontrar palavras para escrever aqui. É um sentimento estranho essa perda, de alguém que é ao mesmo tempo uma pessoa íntima e um desconhecido. Passei alguns domingos da minha infância tentando imaginar como era o rosto de Lombardi... de forma que estou triste. Repito, é um sentimento estranho, em decorrência desta relação singular que temos com a mídia e seus personagens. Não sei mais o que escrever, termino aqui essa sincera e singela homenagem.

Não sou de descer do salto... sou de não subir nele!

Os sapatos e eu nunca tivemos uma relação muito amigável. Geralmente sapatos femininos ou são bonitos ou são confortáveis, é difícil encontrar um que tenha os dois atributos... De qualquer forma, a primeira vez que calço um sapato é sempre uma tragédia (com raríssimas exceções). Eles insistem em me torturar! A dor é um caso à parte, mas não sei se fico mais irritada com as feridas e bolhas ou com o aspecto cor-de-rosa que isso traz para meus pés... E as raríssimas exceções são, digamos, psicopatas! Na primeira vez se mostram uns amores, vão ganhando minha confiança, e um belo dia.... atacam!

Certa vez, com meus pés em frangalhos mas cheia de amores por uma sandália, pedi a meu irmão que me salvasse! As tiras da sandália deixaram meus pés num estado deplorável em poucas horas de convívio. Quando cheguei em casa pedi a meu irmão que calçasse a bendita, porque pé de homem geralmente é mais largo que pé de mulher. Depois de alguma resistência e argumentos contrários ele cedeu... e as tirinhas assassinas também!!!

Equilibrar-se nos sapatos também nunca foi meu forte. Admiro as mulheres que conseguem andar com elegância em cima de um palito... já consegui alguns avanços nesta área mas certamente ainda está muito longe o dia em que andarei três passos consecutivos sem uma ameaça de queda (mesmo quando é tênis ou sandália rasteirinha).

Deve ser por essa relação conflituosa com os sapatos que eu nunca me identifiquei com Cinderela. Realmente eu nasci Branca de Neve!





sábado, 28 de novembro de 2009

Eu fui no Tororó...foi uma aventura!!!

Eu fui no Tororó beber água, não achei... Lembram da cantiga de roda? Continua assim... achei bela morena que no Tororó deixei... Opa! Que relação tem o título da postagem com a cantiga? Não achei água e nem morena... só o rapa!!!Vamos à narrativa, coisa que a modéstia não me permite dizer que faço muito bem...

Ontem o pessoal do trabalho resolveu sair pra ir comer carneiro e tomar cerveja em um boteco no bairro do Tororó, no centro da cidade, e eu fui também. Não, não precisa voltar para ler a frase, é isso mesmo que você entendeu. Eu fui também! Perplexo???

Antes de continuar a narrativa, uma breve pausa para um comentário sobre a (des)organização geográfica da cidade. Por aqui os bairros não tem limites muito bem definidos. O Tororó por exemplo, é uma comunidade dentro do bairro de Nazaré? Essa (des)organização daria uma excelente pauta.... Já li algumas coisas sobre os critérios técnicos para que se considere uma região como bairro, vou escrever algo sobre isso, mas depois.... por ora, voltemos ao Tororó.

Estávamos lá em uma conversa bastante animada, regada a cerveja e temperada com petiscos (para matar a curiosidade devo dizer que eu comi apenas bolinho de bacalhau e batata-frita com refrigerante ) quando de repente eu percebo que há um grupo de pessoas reunidas olhando algum acontecimento. Para quem nunca esteve no Tororó, o local tem uma rua principal por onde veículos automotores chegam e saem do bairro (?) e várias ruas transversais (ou becos, se preferir) onde os carros transitam, mas são ruas sem saída, sem acesso a uma avenida de vale. Nós estávamos em um destes becos, e o que estava atraindo os olhares da multidão estava acontecendo na rua principal, nas intermediações de uma praça. Perguntei ao meu colega que era o "anfitrião" o que estava acontecendo e ele respondeu simplesmente que a polícia devia ter prendido algum palhaço.

Outra pausa na narrativa para dizer que por alguns minutos minha mente criativa voltou à infância e lembrou do medo inexplicável que eu sentia de Bozo e Vovó Mafalda... imaginei a polícia prendendo os dois e eu anunciando que minha intuição não falha, que sempre desconfiei que aqueles palhaços não eram boa coisa!!!!! Opa!!! Sem insinuações, pode voltar lá em cima e reler que eu bebi APENAS refrigerante!!!! Não preciso de álcool para falar (ou pensar) besteiras....

Voltando à narrativa, eu percebi que as pessoas continuavam olhando para o que estava acontecendo na rua principal e comentei com meu colega que não devia ser somente a prisão de um palhaço. Uma colega que estava ao meu lado começou a reparar também no movimento (ela e eu as únicas sóbrias do lugar) e então o rapaz que estava nos atendendo passou todo agitado, vindo da rua principal e o "anfitrião" perguntou o que estava acontecendo. Ele respondeu que era o pessoal da prefeitura que tinha chegado com a polícia para recolher as mesas e cadeiras que os donos dos milhares de bares da região colocam na rua, impedindo o tráfego. Ou, se preferir uma coisa mais rebuscada... cerceando o direito de ir e vir dos cidadãos. Claro que as cadeiras do bar onde estávamos também foram recolhidas. Aí começou a diversão!!!!!

Os clientes ajudaram a guardar as mesas e cadeiras. Com isso, as cervejas que estavam em cima das mesas foram discretamente confiscadas por um dos meus colegas.Eu morria de rir. Adrenalina a mil quando alguém observou que os policiais portavam armas de fogo de grosso calibre e começou o medo de uma bala perdida. Depois muita gargalhada quando percebemos que o dono do bar consumia mais cerveja que os clientes, e que gargalhava em plena confusão, como se achasse tudo lindo. Os fiscais da prefeitura não chegaram às transversais, ficaram somente na rua principal, mas ninguém se arriscou a colocar as mesas de volta na rua... ficamos literalmente na sarjeta! Começou a conversa sobre a polícia, a prefeitura, direitos humanos, educação, relacionamentos, comida, enfim, sobre tudo... muita inspiração para a minha filosofia de botequim !!!! No meio da conversa, o carneiro fica pronto.... uma mesa para servir o rango e todo mundo comendo com o prato na mão. A polícia continuava por lá, a conversa continuava animada... e eis que chega um informante avisando que após terminar com o apoio aos rapas, a polícia decidiu montar uma blitz na saída do Tororó. Lembram que falei que só há uma via de acesso? Não tinha como fugir da blitz... estávamos em três carros, com apenas uma motorista habilitada sóbria... eu, apesar de sóbria, não sou habilitada (ainda).

Começaram as discussões sobre os "planos de fuga". Tínhamos a opção de ir de taxi e largar os carros lá para pegar hoje, mas num boteco onde não se aceita cartão, era escolher entre pagar a corrida do táxi ou a conta do boteco. Também tínhamos a opção de procurar algum hotel barato ou pousada para dormir... mas a opção que ganhou foi que a única habilitada sóbria levaria os três carros até passar pela blitz. Estratégia definida, partimos para a guerra e.... a blitz já não estava mais lá.... haja risada!

Conclusões: é bom fugir da rotina de vez em quando... e eu preciso ganhar minha liberdade de locomoção o mais rápido possível... mas acho que estou me habilitando na categoria errada, deveria me habilitar para dirigir van e levar meus amigos esponjas em segurança para casa.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Volúpia

Duas postagens no mesmo dia? Em sequencia? Dedinhos ansiosos por teclado logo nas primeiras horas da manhã?? O que aconteceu???  As ciências, doutrinas e afins explicam!!!!

Primeiro a matemática: duas amigas, dois aniversários e uma festa. Muitos reais gastos, muitos convidados, poucas presenças e muita alegria. Um pensamento: se na hora das festas, aqueles que se dizem amigos não aparecem, o que será das horas de infortúnio??? 

Misticismo: três pressentimentos em relação aos convidados, duas confirmações. A incrível coincidência de ganhar presentes iguais...

Psicologia: por mais que se estude a mente humana, nunca vamos conhecê-la por completo, graças a enorme capacidade dos seres humanos em surpreender. Foram algumas surpresas ontem, mas faltou aquele beijo com que sonho há anos...

Moda: nem nos meus sonhos mais surreais eu imaginei que um dia fosse me encantar com uma bolsa de cor marrom...mas aconteceu!!! Estou apaixonada e, pasmem!!!! Quero um sapato marrom agora, pra combinar com ela...

Gastronomia: feijão e arroz é uma combinação simples, versátil, nutritiva e deliciosa... e por tudo isso, é perfeita. Tenho certeza de aquele beijo lá do primeiro parágrafo vai ser uma combinação mais perfeita que feijão com arroz...
(E já que é comida o assunto, fiquei viajando na maionese e já tenho idéia sobre um post onde vou me comparar ao arroz ,mas isso vai ficar para outra hora, já estou um pouco atrasada para o trabalho).

Anatomia: para confrmar que a sabedoria popular é mesmo sábia, constatei que o que os olhos não vêem o coração (e outras partes do corpo) não sentem. É incrível como isso acontece. Basta ele chegar perto que eu me transformo. Felizmente ou infelizmente, não sei, hoje eu consigo refrear meus instintos e não me oferecer para ser apedrejada em praça pública, me expondo sem limites, mas acho que ainda assim é perceptível. Não sei onde essa paixão platônica vai me levar.. .acredito que a alcançar o objetivo da redução das medidas (que assim seja!).

É meu bem, agora não tem jeito. Decidi que quero você e não vou sossegar enquanto não tiver. Nem que seja por uma única vez... as emoções não se medem pelo tempo que duram mas pela intensidade que nos arrebatam.




Projeto verões




Hoje começa uma nova etapa na minha vida. Depois da hora de apagar as velinhas, agora é hora de reduzir as medidas. Hoje pego o cardápio com a nutricionista e amanhã começo a dieta (que bom que não começa na segunda-feira... ). Até o final da semana começa também a atividade física. Mais do que um projeto para um verão, é um projeto para todos os verões de agora em diante.

Quando a decisão começou a ser tomada, foi pensando em primeiro lugar na saúde, mas não custava nada ficar mais bonita aos olhos daquele determinado cidadão... aliás, ele era um excelente moderador de apetite (lembram da postagem?). Com o passar dos dias no entanto, o "uso do medicamento" apresentou alguns efeitos colaterais e as coisas foram se modificando. Percebi que a moderação de apetite estava acontecendo muito mais por ele despertar dúvidas e incertezas que me deixavam triste e perdida, e, consequentemente, sem apetite. E na última semana tudo desandou de vez. Mente sã em corpo são mudaram para mente insana em corpo que volta a ganhar peso!!! Hora de reagir...hora de mudar de "medicamento"... Ou melhor, hora de deixar de usá-los, ainda que sejam naturais. Ser uma garota de fechar o trânsito agora é um objetivo a ser alcançado, visando simplesmente agradar a pessoa que mais amo nesse mundo... EU!!!

domingo, 15 de novembro de 2009

Chegou a hora de apagar as velinhas...

...e de constatar que a cada ano o bolo precisa ser um pouco maior para que caibam todas elas. Como é bom fazer aniversário, receber o carinho das pessoas. Não existe presente melhor do que um abraço apertado, a troca de energia entre pessoas que se querem bem.

Sempre fico um pouco saudosista e introspectiva nesta época, precisamente até as últimas horas do ano. É tempo de balanço, de apurar lucros e prejuízos e planejar o futuro... mas este ano as coisas estão um pouco diferentes pra mim neste sentido. Por várias razões, agora acredito que é importante lembrar do passado, mas não querer revivê-lo. Apenas evocar algumas lembranças dos momentos que vivemos e que nos fizeram ser o que hoje somos. Aprender com os erros que cometemos, mas com a certeza de que outros virão, porque a vida é um eterno aprendizado. Também é importante não pensar demais no futuro, porque afinal ele é aquilo que o destino nos reserva, mas também é o resultado das escolhas e renúncias que fizemos no passado e estamos fazendo no presente.

Presente, meu tempo verbal favorito na época de escola, predileção que eu justificava singelamente com a facilidade da conjugação. Seja lá o que me levava a afirmar isso, ficou perdido em alguns momentos da minha vida onde eu me apeguei demais a pretéritos imperfeitos ou futuros improváveis. Agora resgato o presente. Vivendo um dia de cada vez. Nesta caminhada, por algumas vezes olho para trás e vejo todo o percurso que já fiz, os obstáculos que superei, as alegrias e tristezas que ficaram no caminho. Lembro com saudade e com a certeza de que esta caminhada não tem volta, é andar sempre para frente. Outras vezes olho adiante, vejo o caminho que ainda tenho a trilhar. Mas agora percebo que o mais importante de tudo é prestar atenção no chão que piso agora e na paisagem que me cerca. O dia de hoje já foi amanhã e daqui a pouco será ontem, e não teremos mais nada a fazer nele. Temos que aproveitar enquanto ainda é hoje.

sábado, 14 de novembro de 2009

Seguindo ordens que não se sabe quais são

Faça o que seu coração mandar, ela disse. Frase típica de quem não quer se comprometer com um conselho, mas não pareceu assim. A frase veio depois que alguém disse, talvez ela mesma, que sentimento não é algo que se pensa, é algo que se sente. Incoerência, talvez, já que isso é lógico e lógica definitivamente não é algo emocional. Ao final da conversa e da noite, aquelas palavras ainda ressoavam como um eco na mente... mas adormeceu. E sonhou que alguém pegava algo que lhe pertencia sem pedir sua autorização. E sonhou várias outras coisas que aparentemente não faziam nenhum sentido, mas apenas dois trechos ainda estavam em sua lembrança quando acordou. Um de maneira um tanto vaga, uma sensação de perigo por estar em um terreno que parecia conhecido mas demonstrava aspectos que nunca houvera percebido. E o outro, a coragem de enfrentar tudo e todos para obter de volta aquilo que lhe haviam subtraído sem que ela percebesse. E como ficou feliz em constatar que ainda estava intacto.

Ficou se perguntando como interpretar aquilo. Não é normal que se lembre dos sonhos ao acordar, quando isso acontece, geralmente a lembrança é de um pesadelo, ou melhor, de partes dele. Foi assim quando começou a história que desencadeou o conselho da amiga sobre fazer o que o coração manda. Seria agora o fim? Ou o início de uma nova etapa? Depois de algum tempo pensando nisso, a praticidade que lhe é peculiar lhe trouxe de volta à realidade. E decidiu seguir o conselho da amiga, e fazer o que o coração está mandando. Só então percebeu que neste momento, ele é como o terreno do seu sonho: por agora se mostra anônimo, desconhecido, ignorado. É preciso primeiro entender o que se passa lá dentro. Terá sido o autoconhecimento aquilo que lhe tiraram sem sua permissão? E aquele sentimento, o que era? Ainda é o mesmo ou se transformou? Isso só o tempo dirá. Enquanto não consegue entender qual a ordem do coração, o conselho da amiga de nada adianta.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Mais Ana Carolina...


"Pois então vai, a porta esteve aberta o tempo todo
Sai! Quem está lhe segurando? Você sabe voar...
De volta pra mim"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Pra quem achava que já viu de tudo....

O cidadão teve sua foto publicada nas páginas policiais de um jornal da Grã-Bretanha, acusado de roubo. Não gostou da foto utilizada pelo periódico e mandou uma atualizada. Pra quem achava que já viu de tudo neste mundo, fica o recado: as pessoas sempre podem nos surpreender!

Vejam a nota:

sábado, 7 de novembro de 2009

Pra rua me levar




Tem músicas que se encaixam perfeitamente em alguns momentos de nossa vida.



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Escolhas e renúncias

Hoje acordei pensando nas escolhas e renúncias que acompanham toda a nossa existência. A escolha quase sempre implica em uma renúncia. E a decisão quase sempre é tomada sem nenhuma certeza, sem nenhuma segurança de que a escolha é a correta... Eis que chega mais um momento de escolha e renúncia em minha vida. Decidir seguir a razão ou o coração. Há um objetivo, um alvo, uma meta: alcançar o pote de ouro no final do arco-íris. A decisão está entre ir em busca desta meta ou não. A razão pede para desistir e o coração implora para seguir em frente. Não há certeza, não há segurança, o caminho a percorrer parece cheio de obstáculos. A caminhada vai ser longa, difícil, sofrida e sem nenhuma garantia de sucesso. A razão sabe disso tudo, e na verdade o coração também. A razão é covarde? O coração aventureiro? A quem ouvir na hora da decisão?

Passei o dia pensando nestas coisas e descobri que minha razão é emocional e meu coração é racional. Logo, não há como tomar uma decisão sem envolver as duas coisas. Decidi que vou seguir na caminhada. Posso desistir a qualquer momento e começar o caminho de volta? Não sei. Conhecendo a mim mesma como conheço, digo que a vontade de desistir vai surgir, mas a vontade de chegar ao final da caminhada vai ser sempre muito maior. Prefiro o sofrimento da derrota do que a vergonha de não ter lutado.... mas já vejo um brilho dourado logo adiante....

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Vizinhos...

Na aurora da minha vida, na infância querida que os anos não trazem mais... havia uma música que falava em morar onde não mora ninguém, onde não passa ninguém, onde não vive ninguém... será que ainda há casas vazias neste lugar? Não seria nada mal morar em um lugar assim... ainda mais quando seu vizinho de porta é uma pessoa extremamente desapegada a tudo, principalmente desapegada ao bom senso. Hoje por exemplo, ele resolveu seguir a máxima do recordar é viver e desenterrou uma música que deve ter sido gravada por algum integrante da comitiva de Pedro Àlvares Cabral, logo que chegou ao Brasil.

Não, eu não tenho nada contra músicas antigas. Também sigo a máxima do recordar é viver de vez em quando e acho que a música boa é aquela que sobrevive por toda a eternidade, ainda mais nesta época em que vivemos onde os sucessos são fabricados e descartáveis, como os copos de plástico. Então, se não tenho nada contra as músicas antigas, por que estou reclamando do vizinho?

Simplesmente porque o vizinho decidiu ouvir a música um milhão de vezes, no último volume e antes das seis da manhã. Que doce, não? Quando eu consegui me situar do que estava acontecendo, já tinha outro vizinho reclamando com ele. Poxa, vizinho, pelo menos deixa um disco inteiro tocar...




terça-feira, 27 de outubro de 2009

Parece que sou a mais nova vítima das flechas do cupido. E que seja verdade aquela frase de música que diz "se um coração diz que sim à paixão, como pode o outro dizer não?"



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Moderador de apetite


Já tentei fazer dieta 8.975.511 vezes. Todas elas sucumbiram ao primeiro fim de semana, quando eu me permitia algumas concessões e regalias como uma recompensa para as privações dos dias úteis. Resultado, qualquer mísero grama perdido durante a semana, voltava em dobro. Entretanto, mais uma das mudanças em minha vida durante este ano: encontrei a combinação perfeita - dieta dos sonhos, fim da repugnância pelos exercícios físicos e o estímulo que faltava para levar tudo a sério.

A dieta dos sonhos eu encontrei por acaso na internet. Por acaso mesmo, eu não estava procurando e ela apareceu em uma reportagem que comecei a ler casualmente. A sua eficácia (ou promessa de) consiste no controle da quantidade, e não na qualidade dos alimentos. Sendo assumidamente muito chata pra comer, não poderia deixar de vibrar com a possibilidade de deixar meu restrito cardápio do mesmo tamanho e com permissão para comer até pizza!!!

O fim da repugnância pelos exercícios físicos começou no dia em que resolvi usar a esteira elétrica que até então era um simples objeto de decoração na minha casa. Percebi que meu corpo respondeu bem, e não estou falando somente em perda de peso, mas em disposição.

E o estímulo pra levar tudo a sério, claro que tem nome e sobrenome. Quando uma torta de chocolate se insinua pra mim e faz minha boca salivar, é só pensar no meu estímulo... começo a ver um monte de berinjela no lugar da torta (nada contra quem gosta, mas pra mim não desce).

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dicas de presente

Falta pouco mais de um mês para o meu aniversário. Eu me considero uma pessoa fácil de se agradar com presentes, mas como eu já ouvi o contrário, vou deixar aqui uma pequena lista com três sugestões:







domingo, 4 de outubro de 2009

04 de outubro de 1995

Quatorze anos desde que o telefone da minha casa tocou as cinco da manhã. Minha mãe atendeu e antes que me dissesse alguma coisa, as batidas aceleradas do meu coração já me anunciavam que do outro lado estava alguém com a notícia horrorosa da perda de meu tio, irmão caçula de minha mãe. Se despedia da vida jovem, aos 42 anos, em decorrência de um infarto que o tirou da fila de espera por um doador de rim. Ele foi sempre um dos mais próximos a mim, certamente o que mais frequentava a minha casa. Aquele telefonema significava que nunca mais passaria meus domingos ouvindo as suas histórias que nunca esqueceria. Naquele momento eu percebi que gostava dele mais do que eu imaginava.

Em pouco mais de um mês eu completaria dezessete anos. Estava no primeiro semestre da primeira faculdade e tinha uma prova naquele dia. Eu nunca fui de chorar mas  foi chorando que entrei no banho e o café da manhã que eu tentei comer, tinha gosto de lágrimas. Eu decidi fazer a prova, e falei com minha mãe que não iria ao enterro. Muitos me chamaram de fria, de sem coração, de desumana, de várias coisas. Naquele dia eu tive certeza de duas coisas. A primeira, é que eu não queria ter como última recordação de meu tio seu corpo inerte e sem vida em um caixão. A segunda, é que realmente existem coisas que nunca saberemos explicar. Quando eu tomei a decisão de fazer a prova para fugir do enterro, eu senti meu tio perto de mim me dizendo que eu fiz a escolha certa.

Com o coração em frangalhos eu fui pra faculdade. Não era a mesma pessoa de sempre, estava quieta, pensativa, segurando o choro. A prova foi no mesmo horário do enterro. Choveu muito naquela manhã, era como se as nuvens derramassem as minhas lágrimas. Eu não me conformava de perder ele tão cedo. Ao preencher o cabeçalho da prova, percebi que era 04 de outubro, dia de São Francisco de Assis, e senti uma paz incrível. Acho que entendi que as coisas não acontecem por acaso.

Quatorze anos se passaram e ainda sinto a presença dele em vários momentos. A tristeza já não é tão grande, a saudade sim. Ela me faz sempre lembrar dele com carinho. Ainda não sei porque resolvi escrever isso aqui hoje. Nem quero me preocupar com isso.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O circo já temos, onde está o pão?


Estava pensando que as coisas não mudam, apenas se modernizam e ganham ares um pouco diferentes. Vocês lembram das aulas de História no colégio, quando viram a política de pão e circo do governo na época do ímpério romano? Para quem não lembra, resumidamente, havia distribuição de pães e espetáculos circenses para distrair a população e assim ela não pensar na política. Com a evolução (?) da sociedade, o pão já não é mais necessário... basta o circo. E assim, teremos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em 2016. Tempo suficiente para eleger (e/ou reeleger) governadores, prefeitos, presidentes... todos compromissados em cumprir os cronogramas ao preço que for... quem paga a conta é a gente...

Trazendo o circo para a realidade local, será que a Copa de 2014 será com metrô? Lá se vão dez anos para construir metade da primeira etapa, míseros seis kilômetros... e isso aqui (ô ô) é um pouquinho de Brasil (iá iá)

sábado, 19 de setembro de 2009

Baianidade

Este texto chegou até mim com autoria atribuída a Nizan Guanaes, publicitário fantástico. Como na internet a credibilidade das informações ainda não é 100%, caso não seja da autoria de Nizan, ficam as minhas desculpas a ele e ao verdadeiro autor. Talvez vocês já conheçam... Pra mim este texto é importante. Agora sim consigo identificar traços de baianidade em mim... ainda que não sejam tão gritantes...



"Não gosto quando se referem à Baianidade com o estereótipo da preguiça. Da falta de sofisticação. Pierre Verger fotografou a Bahia, e os corpos que ele retratou são peitos, troncos e bundas enrijecidas pela história e pela vida dura. São homens açoitados pela escravidão. A Bahia é graça, prazer, leveza, mas ela é também luta. O Brasil ficou independente com um grito em 1822. A Bahia teve que lutar, morrer e vencer para expulsar de vez os portugueses em 2 de julho de 1823.
Castro Alves, o maior poeta brasileiro, morreu aos 24 anos, deixando uma obra imensa. Ou seja, trabalhou muito para deixar tanto em um tempo tão curto de sua existência.
Todos os anos o povo da Bahia anda 12 quilômetros com potes de água na cabeça para lavar as escadarias de nosso pai, Oxalá.
No Carnaval baiano, enquanto milhões se divertem, milhares trabalham dia e noite cantando, tocando, vendendo, para que o nosso povo e gente de todo o mundo possam se divertir.
Além disso, quem construiu todas aquelas igrejas, aqueles fortes, monumentos? Nós. Quem colocou cada pedra no Pelourinho? Nós. Quem foi açoitado no tronco que deu ao Pelourinho seu nome? Nós.
Quem escreveu músicas, filmes, encenou, pintou, esculpiu parte significativa da produção artística deste país? Ano após ano, década após década? Nós, os baianos.
Joana Angélica, Maria Quitéria são ruas no Rio de Janeiro, mas na Bahia são sofrimento, luta e heroísmo. A Bahia é luta, mas ela compreende que a vida não é só isso. E não é. E é por isso que essa tal Baianidade atrai em todas as férias e feriados estressados de todo o mundo.
Na costa da Bahia, o melhor conjunto de resorts do Brasil foi construído para que você possa experimentar o melhor da vida, e a gente trabalha enquanto você descansa. O reitor Edgard Santos, baiano de boa cepa, fez uma das significativas obras de produção acadêmica e cultural, com contundente dedicação. Lamento que a Bahia seja tão amada, tão exaltada e tão pouco compreendida.
Todos aqueles coqueiros e boa parte das frutas e especiarias que a Bahia tem não nasceram ali: vieram de outras índias e foram plantados pelas mãos calejadas do povo da Bahia.
Mas o mundo é de percepção. E, lamentavelmente, as novas gerações, por incompetência nossa, herdaram a parte mais vulgar, mais inculta, mais básica e folclórica desta Baianidade.
Cabe a nós, os velhos, passarmos pela tradição oral, que é de fato Baianidade.
E lembrar a quem dança na Bahia que, enquanto ele dança, alguém toca. Que enquanto ele reza, alguém constrói igrejas. Ou seja, na Bahia o trabalho é voltado para o lazer e encantamento do mundo.
E toda vez que você chegar estressado e branco e sair moreno e feliz, chegar descrente e sair otimista e apaixonado, nosso trabalho, nosso papel no mundo estará sendo cumprido.
Baianidade é enfrentar a dura vida de uma maneira que ela pareça menos dura e mais vida.
E para que exerçamos a plena Baianidade, é preciso que entendamos plenamente do que é que somos orgulhosos.
Sou orgulhoso da Bahia mãe de Menininha, Cleusa, Carmem, Stella, do grande Obarain e de Padre Sadock, Padre Luna e Irmã Dulce.
Sou orgulhoso da Bahia de Ruy Barbosa, Glauber, ACM, Luis Eduardo, Jacques Wagner, Waldir Pires - estilos diversos da mesma paixão baiana que nasceu no 2 de julho.
Sou orgulhoso de Gil, Caetano, Bethânia, Gal, de Jorge, meu amigo amado.
Sou orgulhoso de Caribé, Verger, Lícia Fábio, que não nasceram na Bahia, mas a Bahia nasceu deles.
Sou, enfim, orgulhoso dos filhos da Bahia. E por isso sou tão orgulhoso do Brasil.
O Brasil é o maior filho da Bahia. Ele nasceu lá no dia 22 de Abril de 1500 e é por isso que os brasileiros ficam tão felizes quando vão à Bahia. Porque eles estão, na realidade, visitando os parentes, revendo suas raízes.
Baianidade é enfim o DNA do Brasil, é o genoma do país. Quando o Brasil vai à Bahia, ele volta para casa."

Paquerar é um verbo dificil de conjugar

Fim de semana, vamos reunir as amigas solteiras e sair para paquerar. Depois da conferência através do MSN, decidimos por um barzinho ou por cinema. Mas... as coisas mudam. Barzinhos e shoppings, que ontem na nossa adolescência eram locais ideais para a paquera, hoje não passam de lugares legais para boas conversas ou para curtir um bom filme. Vejamos:

Decididamente barzinho não é mais um lugar onde a paquera rola solta ( e algum dia foi?). Olhando ao redor, o que vemos é que a cada cinco mulheres que entram, chegam dois homens. As mesas são ocupadas por casais, aqueles grupos grandes com cara de colegas de trabalho em happy hour ou aniversários, ou ainda os clubes do Bolinha e da Luluzinha. Elas em uma mesa, eles em outra. Comem, bebem e saem. Bilhetinhos trocados, olhares... nada mais acontece. Elas vão ao toilete, sempre em dupla. Eles olham, mas não conseguem se separar da "loira" que está ali geladinha a seduzi-los. Elas se vêem como concorrentes, estão sempre em busca dos pontos fracos das adversárias e... isso é inútil. Por mais que se degladiem, o "prêmio" é que escolhe quem vai ser a vencedora... pelo menos por aquela noite. Você não foi a escolhida da vez, paciência. Vamos ao cinema?

Shopping também não é mais lugar para se paquerar. Na praça de alimentação, se repetem as cenas dos barzinhos. Na fila do cinema, predominância de casais. Os homens que estão na fila sozinhos são os cinéfilos que não tem olhos para outra coisa que não seja a tela ou aqueles para quem você olharia somente se fosse o último homem na face da Terra (e olhe lá, talvez fosse melhor não se sacrificar tanto para preservar a espécie). Eles já não vão em grupo ao cinema, e quando vão, são os da faixa etária em que os hormônios ocupam o lugar dos neurônios. Ou seja, aquele estilo "cala a boca e beija logo", porque você não tem paciência para ouvir tanta asneira. Ou seja, alternativa válida somente para momentos em que o desespero nos leva a cometer loucuras....

E chega a segunda-feira. Mais um fim de semana de muita diversão com as amigas e só. Que venha o próximo fim de semana, quem sabe ele não nos traz mais sorte?


O peixe gelatinoso

A natureza é realmente perfeita e surpreendente. Para quem achava que já tinha visto tudo na vida, surge o peixe gelatinoso. Eu amo peixe, mas esse... eca, deu vontade de comer não. Vejam nessa notícia.

sábado, 12 de setembro de 2009

Pontuação correta!!!!

Não sei quem escreveu isso mas adoro!!!!

A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena. Escreveu assim:
"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres."
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa pra sardinha dele: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação: Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz a diferença.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Twitter

Se fora da internet a febre do momento vem acompanhada de outros sintomas por causa da gripe A, na internet a febre do momento vem acompanhada (pra mim) de um sentimento de frustração.

Não sei se é por ter uma vidinha mais ou menos, sem grandes novidades, ou se é porque não gosto de ficar expondo muitos detalhes da minha vidinha mais ou menos, mas... eu não me viciei no twitter. Resolvi entrar depois de receber uma avalanche de convites. Até gosto de ver as postagens de algumas pessoas, umas dicas legais para a agenda cultural, notícias... até rotina de alguns é legal. Mas, imagina minhas postagens... Se eu tivesse acesso no trabalho, o dia todo seria "estou no trabalho","estou cansada", "a agência está cheia"?

Talvez seja falta de inspiração, até pro blog estou sem palavras... nem as bobagens de costume...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As aparências enganam

Se você tem a mente poluída, veja isso.

Pizza à moda de Brasília



Vejam essa receita que achei na internet, é bem fácil de fazer. No final, temos literalmente uma pizza que é um escândalo.



Ingredientes:

  • Milhares de atos secretos
  • 81 senadores
  • Doses generosas de dinheiro público
  • Uma pitada de corporativismo
  • Duas colheres de impunidade


Modo de preparo:

Junte todos os ingredientes no Senado Federal e misture bem. Leve à mídia por algumas semanas e pronto.



Dica: você pode substituir os 81 senadores por 513 deputados. Dá o mesmo resultado.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mais uma bobagem

Não, o atelier não estava de férias nem eu voltei a fazer monografia ou algo do tipo (por enquanto). O que aconteceu foi a preguiça mental de buscar alguma bobagem para escrever por aqui. Mas eis que hoje acho algo interessante (ou não). Segundo esta reportagem publicada no site do UOL, uma pesquisa comprovou que olhar fotos de doces pode ajudar a emagrecer. A especialista até recomenda colocar fotos de guloseimas na porta da geladeira. Meninas, vamos mudar a decoração da casa, papel de parede com fotos da vitrine da Doces Sonhos!!!
Pronto, assim mesmo.


Um post curtinho pra motivar a retomada da atividade constante por aqui.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Metáfora

Andei pesquisando na internet e descobri algumas coisas bem interessantes sobre gatos:
  1. Os gatos são caçadores naturais. Mesmo que você tente, nunca conseguirá anular esse comportamento. Os gatos caseiros caçarão mesmo bem alimentados. Cada gato tem o seu jeito próprio de ser. Tem aquele que é sempre assustado, aquele paradão, o carinhoso e outros.
  2. Os gatos gostam de viver em bandos, quando tiver seu gato, tenha no mínimo dois. Se já tiver um gato em casa, trate de arranjar outro...
  3. Cuide bem de seu gatinho e ele lhe dará carinho em dobro.

Agora já sei como lidar com o gatinho, é só dar muito carinho para receber carinho em dobro e aceitar o comportamento do caçador. Vem comigo, gatinho...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Deixem minhas sobrancelhas em paz!

Lembram que eu falei que minha auto estima estava na Lua? Tentaram derrubar ela de lá, como vocês sabem... sem êxito. Agora a tendência é que ela alcance vôos ainda maiores. Me descobri perdidamente apaixonada por mim mesma. A vaidade física começou a dar sinais de vida dentro de mim. Estou gostando desta nova fase de exercício de sedução, de deixar o escorpião desabrochar... E com isso, com a vaidade desabrochando, começou de novo, novamente, outra vez, a implicância com a minha sobrancelha. Eu gosto dela assim ao natural mas tem sempre alguém falando para tirar o excesso ou para fazer isso ou para fazer aquilo. Os tarados da pinça não me deixam em paz. Se minha sobrancelha não cai pelo rosto como costeletas, que excesso há? E que mal há em sobrancelhas como as minhas? O pêlo é fininho, original de fábrica, nem de longe se assemelha a um bigode fora do lugar... deixem minha sobrancelha em paz!!!!!!!!!!! Estou falando no singular, mas entendam no plural. Apesar deter síndrome de ET eu não deixaria um lado com um estilo e o outro lado com outro. Por mais vanguardista e criativa que eu seja, o bom senso prevalece.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Xô tristeza!

Durou de três a cinco dias a minha depressão por fim de relacionamento. Como uma menstruação, trouxe um pouco de dor sim, e foi bastante incômoda. Mas, felizmente, minha razão falou mais alto. Passou. Assim como a chuva torrencial que passa de repente. Acabou. E o melhor de tudo, revolucionou geral. Neste caso, a última impressão é a que fica. E ela não foi nada boa... mas teve um papel fundamental. Veio com outros acontecimentos que mostraram uma imagem minha que eu não conhecia para mim mesma. Cresci e saí ainda mais fortalecida dessa história. Agora ninguém me segura!

domingo, 2 de agosto de 2009

Mais uma paciente, Dra. Conça

Eis que a decepção chega ao limite máximo... ou não. As pessoas nos surpreendem e sempre podem superar seus próprios limites! Minha amiga que coleciona "síndromes" acha que eu tenho que deixar o lado racional adormecido e liberar as emoções... se eu tiver certeza que isso vai me tirar o apetite e proporcionar uma balança feliz e medidas mais... econômicas... por que não? Mas não tenho essa certeza. Sempre achei que se vivesse este momento eu amarraria uma pedra no pescoço e me atiraria no Dique! Mas felizmente meu lado racional é poderoso e me fez perceber como seria desagradável ter como última imagem um corpo desfigurado por uma água poluída como esta... Então, o que me resta fazer agora é deitar no meu próprio divã e ouvir meus conselhos. Mais que isso, seguir meus conselhos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Horrores

Choquei, tô bege!!!! Rapaz, parece que eu tô meio sequelada, sem noção, ou tipo assim, sei lá. Velho, é muito irado isso. Nem sei dizer qual é de mermo, porque tipo assim, ninguém merece! Fala sério! Pirei na batatinha geral!

Calma, calma. Não fui abduzida, não sofri lavagem cerebral, não estou reeditando o Vem Com Tudo de Regina Casé. Quero apenas usar o meu espaço para falar do jeito que eu quero, sem ter que me preocupar com a formalidade excessiva que me cobram na academia. Já estou começando a me interessar em uma pós-graduação somente para mostrar que é possível ser elegante sem ser rebuscado. Eu tenho facilidade para me adaptar aos diversos tipos de texto, mas não criem obstáculos para a minha criatividade. Não me impeçam de brincar com as palavras, não me impeçam de usar figuras de linguagem. Eu sou irônica e metafórica em minha essência. Que sofrimento cada encontro com a minha orientadora e ela mandando trocar algumas palavras por outras, para ser menos coloquial. Lembro que em um destes encontros ela me falou de regras que devem ser seguidas, e que não se pode por exemplo, fugir dos padrões ao escrever uma bula de remédio. A pessoa aqui respondeu que regras podem ser quebradas e que com certeza eu escreveria uma bula de remédio muito interessante e criativa se me pedissem.

Está quase acabando esta tortura chamada monografia. Mais uma semana e eu terei meu diploma não obrigatório nas mãos. Não seria assim se eu tivesse feito outra escolha, mas o tempo não pára nem volta atrás. Por um tempo que eu defino, linguagem escrita somente por aqui. Por enquanto pelas regras velhas da ortografia...

Para encerrar, voltemos ao assunto gírias: amei ver pessoas ao meu redor falando em se divertir horrores, em comer horrores, em não sei o que horrores. Meu horrores está se espalhando mais rápido que a gripe suína!!! Me divirto horrores com isso, em observar o comportamento humano.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cenas do cotidiano

Uma vez me disseram para colocar mais imagens no blog, para não ficar entupido de texto. Achei a solução viável e adequada ao ritmo alucinante da sociedade em que vivemos. Ainda assim, insisto em colocar posts sem imagens. Motivos? Preguiça, pressa e vaidade. É mais fácil vir aqui e escrever sem me preocupar com as ilustrações, geralmente estou sempre correndo e parar para procurar uma imagem pode demandar tempo, e (talvez o principal) as imagens concorrem com o meu texto... Apesar da modéstia me impedir de dizer, vou falar assim mesmo... tendo linhas maravilhosamente escritas por mim para deleitar os olhos, quem vai se preocupar em olhar uma imagem?????

Por isso, este é mais um post sem imagens. Um caso real que parece cena de novela ou filme. Estava eu a caminho do trabalho em um dia ensolarado de inverno na capital baiana. Faltavam poucos metros para começar meu expediente quando meu pé destruidor ceifou mais uma vida. Pra variar, ele destrói sempre os calçados que eu mais gosto, o que inclui (pasmem!) os tênis. Eu tinha acabado de atravessar a rua e só fiz atravessar de volta, porque estava em frente a um estabelecimento que chamam de shopping (só porque reúne umas dez lojas em um só lugar) onde há uma loja de calçados e bolsas. Entrei, comprei uma sandália e mais outra e uma bolsa. Um singelo prejuízo para começar o dia... E onde está a cena de novela? No fato da sandália quebrar praticamente na frente da loja de sapatos! Só faltou eu conhecer o amor da minha vida lá dentro... mas eu não sou uma das Helenas do Manoel Carlos...


Com o imprevisto, claro que houve um atraso da minha parte, precisos vinte e um minutos. Se fosse outra pessoa justificando o atraso comigo, eu ia achar que era uma história muito mirabolante pra ser verdade. Mas ninguém duvidou de mim. Por que será?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do amigo

Hoje é dia do amigo e tal. Não precisamos de mais algumas linhas falando de amizade, né? Até porque lembrar do dia do amigo não é prova de amizade. Até de inimigos não declarados eu recebi cumprimentos hoje... deixemos para escrever algo interessante amanhã... ou não!

sábado, 18 de julho de 2009

Manual de instruções

Essa idéia me surgiu ontem em uma conversa no MSN. As pessoas bem que podiam ter um manual de instruções, concordam? Já imaginaram ter um livrinho ensinando a lidar com os outros e a quem recorrer caso apresente algum... digamos, comportamento inesperado? Fantástico! O pessoal de Brasília tinha que usar a criatividade para essas coisas do bem, não para as coisas do mal, como os atos secretos. Manchete em todos os jornais "Congresso aprova obrigatoriedade do Manual de Instruções para pessoas".

E dando asas à imaginação, alguns trechos de manuais de pretendentes...
"Produto x é o mais econômico na sua categoria". Caia fora, vai ter que pagar todas as contas sozinha.
"Produto x consome menos energia". Huum... acho que não fiz boa compra, namorado é bom que consuma sua energia, não sua mente....
"Mantenha fora do alcance de crianças, perigo de asfixia". Huum, talvez tenha perigo de outras coisas também, devolve para o fabricante.
"Prático, seguro, leve, ocupa pouco espaço". Desconfie, pode ser propaganda enganosa.

Se as mesmas frases estivessem nos manuais dos chefes, claro que escolheríamos o segundo. Chefe que não consome muita energia é o sonho de consumo de todo trabalhador...

E para encerrar, o meu manual...
"Parabéns, você acaba de ter a honra de pertencer ao seleto grupo de amigos de Conça".
E mais adiante:
"Cuidado, este produto oferece risco de explosão se contrariado". Show!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Gente, que maldade. A velhice chega para todo mundo mas duvido que chegue deste jeito. Vejam só isso:
http://www.band.com.br/entretenimento/galeria.asp?ACT=1&ID=1991&CNL=3#9

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Azul



Que me perdoem as outras cores, mas azul é fundamental... Essa música de Djavan é a minha cara...
Eu não sei se vem de Deus /Do céu ficar azul/Ou virá dos olhos teus/Essa cor que azuleja o dia?Se acaso anoitecer/ Do céu perder o azul/Entre o mar e o entardecer/Alga-marinha vá na maresia/Buscar ali um cheiro de azul/Essa cor não sai de mim/Bate e finca pé/A sangue de rei/Até o sol nascer amarelinho/Queimando mansinho/Cedinho, cedinho, cedinho,/Corre e vá dizer pro meu benzinho/Um dizer assim:/O amor é azulzinho./Até o sol nascer amarelinho/Queimando mansinho/Cedinho, cedinho, cedinho/Corre e vá dizer pro meu benzinho/Um dizer assim:O amor é azulzinho."

Calote clássico

O ex-jogador de futebol Romário passou a noite em uma delegacia do Rio de Janeiro, acusado de não pagar a pensão-alimentícia dos filhos de seu primeiro casamento. Outros famosos já passaram pelo mesmo constrangimento, situação aliás que aproxima bastante as celebridades das pessoas comuns, com exceção, claro, das acomodações mais confortáveis (?) oferecidas aos não-anônimos. Não estou a defender a desonra de compromissos mas confesso que estou decepcionada em ver que débito de pensão alimentícia é o único crime com punição garantida neste país. Desta vez a síndrome de Polyanna não se manifestou e eu ainda não consegui ver o lado bom da história...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Alimentando a polêmica

Modéstia não é uma das minha principais qualidades. Mas, pelo jeito, isso não incomoda quem convive comigo, a ponto de sugerirem o tema deste post...

Antes de continuar, um aviso: este texto está a minha cara, uma mistura de ironia, ou melhor, sarcasmo, um humor refinadamente ácido, e, claro, sinceridade total e a vaidade absoluta de alguém que nasceu sob o signo de escorpião com ascendente em leão...

Resolveu seguir adiante? Então vamos lá. O tema é a polêmica da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Tendo eu passado quatro anos na faculdade, eu defendo a obrigatoriedade do diploma sim. Somente por isso mesmo, porque, quando passa o susto inicial e a racionalidade toma conta de mim, analiso sobre outra vertente, e sou obrigada a concordar com quem tomou esta fatídica decisão. E mais! Eles deveriam decretar o fim da obrigatoriedade de todos os diplomas!!! E meu consultório deixaria de ser virtual e clandestino no dia seguinte... Afinal, a minha sensibilidade escondida atrás de uma armadura medieval (amei isso!) me permite fazer análises tão (ou mais) completas sobre a alma humana do que o próprio Freud! Não me mande descer das nuvens, eu avisei que seria assim este texto e você está lendo por sua livre escolha... aliás, já tem um tempo que eu declarei publicamente que minha auto-estima pegou carona no foguete da NASA. Pelo jeito, ela vai ficar em uma base de observação na Lua, e espero, sinceramente, que ela fique por lá para sempre.

Voltando ao assunto, teve um semestre na faculdade em que foi torturada com milhares de textos filosóficos, daqueles em que o autor faz questão de não ser claro para demonstrar inteligência e superioridade inteletual sobre os mortais. Bobagem isso, na verdade me parece é o contrário, a falta de clareza é para não ter que admitir que não sabe nem o que está escrevendo... Se fosse eu que escrevesse, era chamado de "encher linguiça" mas como foi um autor famoso, é considerado um texto "clássico"... Sim, continuando, no semestre seguinte, em uma entrevista com um compositor de axé music (sim isso mesmo, axé music, que para muitos nem pode ser chamada de música), fico estarrecida de ouvir daquela alma artística, de forma tão clara e instantânea, o que o renomado filósofo levou anos pensando e escrevendo...

Então, só me resta concluir. Viva o senso comum! Viva as almas sensíveis! Abaixo a Universidade! Vamos fazer aquilo que nossa vocação aponta!!!! E então, quer fazer uma pré-reserva no meu consultório para quando o diploma de Psicologia deixar de ser obrigatório?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Recordar é viver, boa música é sempre boa.

Ouvi essa música no meu sonho... acordei sem conseguir tirar ela da cabeça. Li uma vez em algum lugar que não tirar uma música da cabeça é sinal de harmonia... que seja! É o tipo de música que eu gostaria de ouvir em uma serenata, ainda mais assim na versão reggae, ficou perfeita!

Big Mountain
Baby I Love Your Way
Everyday, yeah
Everyday, yeah yeah
Everyday yeah yeah
Ooh baby I love you way.
Everyday, yeah yeah
Everyday, yeah yeah
Oh baby, oh baby please,