domingo, 3 de outubro de 2010

Comer, rezar, amar: os verbos eu recomendo, o filme não.

Resolvi contrariar minha intuição. E sobrou apenas o arrependimento desta decisão. Eis a razão: resolvi aceitar o convite de uma amiga para assistir ao filme "Comer, rezar, amar". Baseado no livro homônimo e autobiográfico de Elizabeth Gilbert, e estrelado por Julia Roberts em uma interpretação sem nenhuma expressividade, o longa é daqueles que faz você olhar para o relógio a cada instante e duvidar que se passaram apenas cinco minutos, já que você tem a sensação de que foram três horas...

O livro já vendeu mais de quatro milhões de exemplares, e felizmente, nenhum deles foi comprado por mim. Quando vi a sinopse, me pareceu desinteressante. Todos os indícios apontavam que eu não gostaria do filme, mas resolvi acreditar que a sétima arte poderia fazer este milagre...mas Hollywood fracassou. Eu vi apenas metade do filme, e cochilei na outra metade.

Nem vou me dar ao trabalho de alongar muito esta postagem. Não vale a pena. O filme não tem ação, não tem comédia, não tem suspense, não tem nem mesmo romance... enfim, não tem nada. Em minha singela opinião, trilha sonora e figurino são as únicas coisas que se salvam... mas como ninguém vai ao cinema para ver figurino nem para ouvir música, se só tiver essa opção para assistir, mude a programação. Enfadonho, tedioso, insuportável. Estou pensando em mover uma ação de danos morais contra a minha amiga que me fez a proposta indecente... e também contra mim mesma, por ter aceito.

Em resumo, não recomendo, mas como gosto é algo muito subjetivo, quem quiser tentar fique à vontade. E podem me contestar também, este espaço é (pelo menos aparentemente) democrático.


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