quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Conversa fiada

Engraçado... de repente o aborto passa a ser praticamente o tema central da disputa presidencial no segundo turno... Nossa segurança está ótima, nossa educação é espetacular, todos temos emprego, comida, moradia... logo, o principal problema da população é o aborto... Sem mais comentários.

Mudando de assunto, hoje eu perguntei a alguns torcedores do Bahia se eles estavam torcendo mais para o próprio time conseguir a classificação para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, ou se para o grande adversário, Vitória, ser rebaixado para a segunda divisão. Todos eles, sem exceção, levaram alguns segundos para responder, e disseram "as duas coisas". Então, eu pedi que escolhessem apenas uma das alternativas e todos, também sem exceção, disseram que era muito difícil... e não responderam. Querem saber qual a minha conclusão sobre o assunto? Nenhuma. E por que eu tive a idéia de perguntar isso para os torcedores? Não faço a menor idéia. Opa! Respostas evasivas da minha parte... será que estou me tornando torcedora do "Baêa"????

Mudando novamente de assunto, em uma tentativa de prolongar um pouco mais essa postagem sem pé nem cabeça, acompanhei hoje de manhã em um dos telejornais locais, uma interessante reportagem... Em um bairro de Salvador, aos domingos, os ônibus são impedidos de trafegar em uma das ruas, porque os moradores interditam para fazerem festa e só carros conseguem passar (e olhe lá). Isso mesmo, por aqui tudo é motivo para uma comemoração, e se não há motivos, a gente comemora a ausência de motivos... Com a festa dominical, o bairro está dividido... e não estou falando em parte transitável e parte intransitável. Estou falando em sentido figurado, já que parte da população defende o direito de ir e vir dos moradores (o que abrange, evidentemente, o ir e vir de ônibus) e outra parte defende a liberdade de expressão (o que envolve, evidentemente, a festa no meio da rua). E já que não se chega a um acordo, as autoridades terão que interceder... que encontrem uma solução pacífica, inteligente e imediata. Como as eleições deste ano não serão municipais, é provável que seja assim. Se fossem, com certeza um candidato teria a proposta de fazer o transporte dos moradores em helicópteros e outro teria a idéia de expandir a festa para todos os bairros da cidade, e ninguém mais andaria de ônibus aos domingos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário