quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vivendo e aprendendo

Quantas vezes vocês já me ouviram dizendo, ou melhor, já me viram escrevendo, que as pessoas sempre nos surpreendem? Para completar esta minha teoria (que com certeza não é só minha), veio a lição de hoje: sempre podemos olhar uma questão de um ângulo diferente, e descobrir aspectos que nos passaram despercebidos à primeira vista.

Metódo de pesquisa sempre foi, é, e sempre será uma disciplina chata. Concordam? Eu pensava assim até às 18:39 minutos de hoje (no horário local). Foi quando começou a lição que mencionei lá no primeiro parágrafo. Entrei na sala pensando que já tinha perdido a batalha contra o sono, e procurando um canto onde a minha derrota ficasse menos visível e constrangedora. Mas a aula começou com um filme. Um filme sensacional, um suspense eletrizante que nos prende na cadeira do começo ao fim. Não era novidade para mim, mas a primeira vez que eu assisti, ainda estávamos no século XX. O filme era " O Silêncio dos Inocentes", com Jodie Foster e Anthony Hopkins. Por mais que a história me prendesse, bastou a professora falar algumas palavras para uma serie de pensamentos de desencadear, como um rastilho de pólvora, e eu começar a perceber as coisas que não foram percebidas antes. Foi algo tão impactante, que fica difícil até explicar.

O Silêncio dos Inocentes foi o suporte metodológico da aula de hoje. Metáforas e mais metáforas que me fizeram enxergar a pesquisa com outros olhos. A pesquisa é suspense, é ação, em alguns momentos pode ser dramática, cômica, até mesmo romântica. Mas terror é algo que ela vai se tornar se nós escolhermos assim. Se não morremos de amores pela disciplina ou se nosso lado cientista ficou para a próxima encarnação, a melhor forma de resolver o problema é encará-lo de frente e buscar o algo bom que tudo tem, de uma forma ou de outra.

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